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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Entendendo o verdadeiro Natal

Para muitos o natal é uma festa a ser meramente comemorada, dão-se presentes, regalam-se com comes e bebes, festejam entre parentes e amigos.

No entanto, como cristãos, entendemos pela Palavra de Deus que o natal (nascimento de Cristo), representa o cumprimento das muitas promessas a respeito da vinda do Messias, o Salvador da humanidade.

Portanto o natal é bem mais que comemoração: É celebração da salvação.

Quanto ao fato do nascimento de Cristo ser celebrado não deveriam existir discussões. Porém, quanto à data, à forma e o significado deste evento existem muitas controvérsias.

Em primeiro lugar, discute-se muito a respeito do dia separado para esta celebração. Realmente 25 de dezembro não é a data original do nascimento de Jesus Cristo. O dia correto não se sabe, no entanto com alguns cálculos bíblicos é possível concluir que o nascimento se tenha dado em um dia entre os meses de março e junho; Apesar de ter quem defenda que foi próximo ao final de Setembro.

No período que envolve a colheita e a primavera judaica a data tradicional de 25 de dezembro, inicialmente fez parte do calendário romano, quando era comemorado o “Solstício de Inverno” (dia que marca a chegada do inverno e do verão).

Nesta ocasião era realizada uma festa pagã de adoração ao astro sol, que representava para eles a divindade chamada “Sol invicto”. Porém, por influência da presença marcante dos cristãos na vida do império, este dia veio a ser oficializado como do dia da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, desfazendo o costume pagão, o que veio a se tornar uma tradição cristã, Malaquias profetizou: “Mas para vocês que temem o meu nome, nascerá o sol da justiça trazendo salvação em seus raios” (Jesus).

Lembremos que quando Jesus nasceu o mundo estava sob o domínio romano e, no primeiro dia da semana era adorado o “Sol invicto”.

Quando Jesus ressuscitou no domingo, biblicamente, este dia passou a ser chamado “Dia do Senhor”. Até hoje a maioria dos cristãos consagram o domingo à adoração de Jesus Ressurreto.

Em segundo lugar os símbolos tradicionais de natal são muitas vezes questionados. Não estamos dizendo das discrepâncias, como o uso de duendes, gnomos..., que realmente nada tem a ver com o “Natal de Cristo”. Mas, das guirlandas, do presépio (estrebaria), o pinheirinho, as bolinhas coloridas, os pisca-piscas, as luzinhas, os presentes, os anjos, as estrelas, sinos e as canções.

Quanto aos anjos, as estrelas, canções, presentes e a estrebaria não há muito que discutir, pois a Bíblia revela que Maria deu a luz à Jesus e deitou-o numa manjedoura (gamela onde se depositava alimentos para os animais), pois não havia lugar na estalagem. Aos pastores foi anunciado o nascimento, e um anjo fez os convites para visitá-lo na estrebaria (um compartimento ligado à hospedaria ou uma gruta próxima, como era costume dos judeus), logo surgiu uma multidão de exércitos celestiais (milhares de anjos) e louvaram a Deus.

Os magos do oriente foram guiados pela estrela e deram os presentes (ouro, incenso e mirra), ao bebê Jesus (Lc. 2.1-19; Mt. 1.18-25 a 2.1-2). Em relação aos outros símbolos, eles são frutos de tradição cristã, apesar de alguns autores os associarem ao paganismo.

Dizem por exemplo que o pinheirinho vem da antiga prática pagã de idolatria envolvendo árvores sagradas, mas se esquecem que não somos pagãos e nossa concepção deve ser renovada pela mente de Cristo e pelo Espírito Santo.

Por exemplo, a Bíblia diz que “...Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhos de Manre, estando ele assentado à porta da tenda no calor do dia”: Gn. 18.1. Em uma época em que os pagãos tinham o carvalho como sagrado, Deus não se incomodou de falar com seu servo ali, pois sabia que ele não adorava uma árvore e sim ao Criador, de quem foi chamado de amigo.

A Bíblia fala muito a respeito de árvores em comparação a vida de Deus nos justos (Sl.1; Jo.15.1-5; Sl.92.12; Is.61.3). Não é justo condenar cristãos que montam e enfeitam uma árvore; mesmo porque algumas dessas práticas foram consolidadas pela própria tradição protestante, o primeiro a por enfeites coloridos e iluminar uma árvore de natal.

O Natal deve ser uma festa de luz e cores, pois Jesus é a luz do mundo, é Ele que confere beleza e encanto a nossa vida.

As bolas coloridas representam “Romãs”, que na Bíblia simbolizam santidade e prosperidade (vida frutífera) (Ex.39.24-26).

Os sinos também faziam parte das vestes sacerdotais.

As guirlandas (coroas), na antigüidade faziam parte do prêmio dos vencedores, representam honra e glória. Há autores que afirmam que as guirlandas são uma forma satânica de figurar a coroação de Cristo com uma coroa de espinhos. Isto soa como extremamente tendencioso, pois a própria Bíblia afirma que os cristãos devem visualizar a Cristo como um rei coroado de glória e honra (Hb.2.9). A guirlanda não aponta outra coisa senão para esse esplendor de Cristo.

As mais belas canções de Natal são uma composição evangélica. Por exemplo: “Eis dos anjos a harmonia” – Charles Wesley.



Sendo assim, celebre o natal dentro da liberdade cristã.

Gosta de símbolos? Utilize-os, se não, não. Mas lembre-se destas recomendações:

Primeiro, o Natal de uma família cristã é a celebração espiritual (leia Lc.2.1 a 20; Mt.1.18 a 2.12 com sua família).

Faça uma oração de gratidão por Jesus ter nascido para nos salvar.

Avaliem a convivência familiar, façam consertos, peçam perdão e declarem boas coisas uns aos outros.

Segundo, o nascimento de Jesus foi um presente de Deus para a salvação da humanidade.

No natal desembrulhe este presente diante de outras pessoas. Mostre Jesus para alguém que não o conheça. Símbolos são apenas símbolos.

Você possui o próprio Cristo nascido em seu coração.

Este é o natal que deve ser celebrado todos os dias do ano.

FELIZ NATAL!
!

Lidiomar T. Granatti

Graça e Paz

2 comentários:

Reflexões Evangélicas

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