Segundo a Nova Enciclopédia Internacional de
Webster, religião
é a crença e culto praticados por um grupo social, no qual uma força
sobrenatural é objeto de reverência e devoção, tendo em comum as seguintes
características: o reconhecimento de uma força sobrenatural, a mediação
sacerdotal, o uso do ritual para estabelecer uma relação com o sagrado, e um
senso comunitário.
De um modo geral, os dicionaristas definem a
religião como um conjunto de práticas e princípios que governam as relações
entre o homem e a divindade. Dessa forma, levando em conta apenas os aspectos
meramente lingüísticos, pode-se afirmar que os evangélicos também fazem parte
de uma religião, ou seja, a religião cristã.
Em relação à palavra seita, o dicionário Lello Universal
afirma que é a reunião de pessoas que professam a mesma doutrina, mas que é
diversa da geralmente seguida.
Etimologicamente, tal palavra vem do latim
secta, que significa “linha de conduta, princípios, maneiras de viver, escolha
filosófica” etc. Diz-se, especificamente em teologia, daqueles que se separaram
de uma comunhão principal.
Foi por isso que os judeus tachavam o
cristianismo de seita, uma vez que os cristãos desligaram-se do judaísmo, que
era a religião “principal” da época: “Mas
confesso-te isto: que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao
Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas”
(At. 24:14). Já a palavra heresia é de origem
grega (haíresis) que quer dizer ato de tomar, escolha, gosto particular etc.
No latim haeresis significa opinião, sistema,
doutrina. Nos dicionários, heresia é definida como uma doutrina contrária aos
dogmas de uma igreja ou religião.
Teologicamente, indica um erro voluntário e
persistente, oposto a uma doutrina biblicamente estabelecida. Convém lembrar
que a existência da Inquisição esteve diretamente relacionada à figura do
herege e da heresia.
Todos os esforços empreendidos pela Igreja
Católica mediante o Tribunal Inquisitorial, não tinha outro objetivo senão o
aniquilamento da heresia e a eliminação do herege.
Mas, quem a Igreja considerava um herege?
Veja a definição do Manual dos Inquisidores,
que foi escrito naquela período: “Conclui-se que herege é quem se apega
intransigentemente ao erro, pertinácia essa cuja expressão é a recusa de
abjurar”*. O “erro”, segundo os inquisidores, podia ser sintetizado num único
ponto: discordância ou contestação das “verdades” estabelecidas pela Igreja.
Dessa modo, os excomungados, os que se
opunham aos dogmas da religião dominante, os que cometiam “erros” na
interpretação dos livros canônicos, os que tinham opiniões divergentes às da
igreja, os que não aceitavam suas doutrinas e sacramentos etc. eram igualmente
chamados de hereges, os quais - invariavelmente - eram condenados às penas
estabelecidas pela Inquisição, dentre as quais, a fogueira.
Autor: Jaime Nunes Mendes
Por Lidiomar
Graça e Paz
Muito bom. Parabéns
ResponderExcluirNa CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL tem surgido muitas denuncias de corrupção, desvio de coletas, perjúrio, adultério de lideranças, etc. E na pesquisa google: A MAÇONARIA NA CONGREGAÇÃO CRISTÃ e 0S 70 PONTOS HERÉTICOS DA CCB retratam sobre a LISTA SECRETA DE ENSINAMENTOS só PARA ANCIÃES, e a REUNIÕES SECRETAS dos "santos e sacros" anciães COMO RESPONSÁVEIS por essas aberrações. Dentre os absurdos citados nestas LISTAS está que JESUS CRISTO foi promovido a Senhor e Deus somente na RESSURREIÇÃO. Então a CCB é uma SESITA???
ResponderExcluirSim, é seita.
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