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sábado, 22 de outubro de 2011

O preço do erro


Nos dias atuais está havendo um incentivo muito grande à busca do próprio prazer, da realização de sonhos e aspirações egoístas.

A Bíblia diz que todas as coisas que fazemos terá uma conseqüência boa ou má (Gal.6). Vamos colher os frutos de nossas obras. A única coisa que colhemos sem plantar é a dor e o sofrimento.

Sofremos as conseqüências dos erros alheios. "A erva má não precisa ser plantada e cresce em qualquer lugar". Se fizermos coisas erradas, a dor é certa e inexorável. Ocorre que as conseqüências dependem da gravidade dos erros.

Pequenos erros têm pequenas conseqüências. Grandes erros têm grandes conseqüências. As conseqüências dos grandes erros são visíveis. As conseqüências de pequenos erros às vezes não são visíveis, mas nem por isso deixam de existir.

As coisas erradas que fazemos são como grãos de areia que vai se impregnando à nossa cabeça, nossas roupas, nosso corpo. E então essa "areia" vai pesando em nossas almas, dificultando nosso caminhar, tirando da sua cor e sabor.

O preço das coisas erradas que fazemos é a dor, a angústia, a solidão, o sofrimento, a destruição...

A ignorância de nossos erros não diminui, não dilui, não ameniza, não retira e nem faz desaparecer a dor e o sofrimento que lhe são conseqüentes. 

O preço do erro é a dor, o sofrimento e a destruição. Precisamos fazer as coisas certas, do modo certo, no momento certo para que não venhamos a sofrer as conseqüências de nossos erros.

Quer ter uma vida leve? Faça as coisas certas, do modo e no momento certo. Ainda que o mal se doce à sua boca, e o seu sabor se apegue à sua língua, se transformará em fel de áspides em suas entranhas (Jó 20:12-14).


O erro sempre tem conseqüências funestas, desastrosas, dolorosas. Infelizmente, numa grande parte dos casos não podemos voltar no tempo e desfazer nossos erros e assim apagar o sofrimento, a dor e a destruição que causamos. Não temos direito a uma segunda chance.

A pergunta, então, para os que querem uma vida leve, livre e feliz, muda de eixo. Deixa de ser "por que fazer as coisas certas" para ser "Como fazer as coisas certas? Como não errar?".

Nossas conclusões, ainda que isso não seja percebida pela maioria das pessoas do mundo (inclusive as que estão numa das igrejas de Cristo), são tiradas por comparação. Comparamos duas coisas qual é a melhor. Quanto mais coisas para comparar, com mais perfeição veremos quais as melhores.

Se todas as coisas fossem iguais, não teríamos idéia de diferenças.

Quanto maior o conhecimento que possuímos, maior o número de comparações que fazemos e, maior a possibilidade de acertar.

Quanto maior nosso conhecimento, mais coisas podemos e saberemos fazer. Quanto menos conhecimento tivermos, menos coisas podemos e saberemos fazer. Entende o que quero dizer?

Conclusão lógica: quanto mais sabemos, menos erramos. Quanto menos sabemos, mais erramos.
Simples, não é mesmo? Contudo, o conhecimento também pode ser fonte de dor e... responsabilidades. Por isso muitas pessoas, desde o tempo de Jesus Cristo, decidem não saber, não conhecer, para usar a ignorância como justificativa.

A Bíblia diz que quanto mais nos for dado, mais nos será exigido (Lc.12:48). 

Conclusão lógica: quanto menos soubermos, menos nos será exigido. Certo? Errado.

A nossa negligência em aprender e conhecer as Escrituras não tem desculpas. Temos que desejar como bebês recém-nascidos o leite do conhecimento (I Pe.2:2), para podermos ir crescendo. É nossa responsabilidade crescer na graça e no conhecimento (II Pe.3:18), até que venhamos a ser varões perfeitos (Mt.5:48), e perfeitos em toda boa obra (Ef.4:13).

Você consegue visualizar a SURPRESA daqueles que serão separados de Jesus no dia do Julgamento?

Eles dirão: "mas Senhor, nós pregamos a tua palavra, em teu nome expulsamos demônios, e fizemos muitas maravilhas (Mt.7:22).

Quando foi que te vimos necessitados e não te ajudamos?". Jesus vai retrucar: "todas as vezes que deixaram de fazer a um dos meus pequeninos, a mim me deixaram de fazer" (Mt.25:44-45). Eu vejo muitos tentando justificar seu erro alegando ignorância: "Mas, Senhor, nós não sabíamos. Isso não é justo, não explicaram para nós, não nos ensinaram isso".

Jesus vai retrucar mais uma vez dizendo: "Vocês erraram por não conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus (Mt.22:29).

Quem negligencia o conhecimento, o estudo da palavra de Deus corre o sério risco de ser colocado à esquerda de Jesus naquele dia (Mt.25:41-45).

Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor (Oséias 6). Se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares, e como tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. (Pv.2:2-5)

Takayoshi Katagiri

Adaptado por Lidiomar

Graça e Paz


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