Exercite o autocontrole. Na classificação dos frutos
do Espírito ele ocupa lugar de importância, e dependendo da tradução bíblica
ele é chamado de temperança ou domínio próprio. Mesmo diante de circunstâncias
adversas, lute pelo melhor, ore pelo melhor, acredite e espere pelo melhor
Em primeiro lugar, vamos relembrar o que é a
ansiedade. Para isso, inicialmente, recorro ao auxílio do site wikipédia, cuja
transcrição vai a seguir:
Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica
biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário,
marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como sensação de vazio no
estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração,
etc.
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo,
não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências
interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas
desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades
químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. A ansiedade é um estado emocional que se
adquire como consequência de algum ato.
Todas as pessoas podem sentir ansiedade,
principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se
constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode
se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o
transtorno da ansiedade. Portanto, nem sempre é patológica.
Na epístola de I Pedro, cap. 5, verso 7, ele nos
dirige o seguinte apêlo: Lançai
sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Deus, o nosso criador, sabe de nossa tendência
autoopressôra e autodestrutiva, marcantemente presente na existência humana,
após a queda no pecado. A partir desse fato desencadeador, com a
responsabilidade de gerir a sua própria vida e a de seus dependentes, a
ansiedade foi se instalando na mente e no coração humanos.
O estado de ansiedade pode piorar, dependendo do
estilo de vida, do nível de relacionamento, das expectativas internas e
externas de cada pessoa, e, sobretudo, de seu distanciamento de Deus.
Há uma enorme diferença de comportamento ativo ou
reativo, entre aquela pessoa que aprendeu a depender de Deus na sua vida, e
aquela que aprendeu a depender de si mesma. A primeira, vive uma perspectiva
divina, e a segunda, uma perspectiva humana. A fé em Deus e a comunhão com ele,
são antídotos contra a ansiedade. A certeza de que independentemente das circunstâncias
a gente depende de Deus, alivia a alma e faz diminuir nossas preocupações. Veja
como o salmista Davi lidava com a ansiedade: ele afirmava: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”
(Sl 23.1).
O que fazer com a ansiedade; como lidar com ela?
É de fundamental importância tratá-la de acordo com a
perspectiva bíblica. Nunca se esqueça de que antes de depender de seu talento,
de sua formação, de sua herança familiar, da aparente segurança de seus bens
materiais, você depende, sobretudo, do Deus criador de todas as coisas. Traga
suas queixas a ele: Apresentai a vossa
causa, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o rei de Jacó (Is
41.21). Atenda ao apêlo de Pedro, lançando sobre ele toda a sua ansiedade,
porque ele tem cuidado de você! E no que depender de você, contribua também
para amenizar o seu grau de ansiedade, revendo sua agenda, suas prioridades e
sua carga de trabalho. Seja sério, mas não leve tudo tão a sério na vida; a
ferro e fogo. Se permita rir de você mesmo, as vezes.
Não seja tão perfeccionista, ou seja, não exija de
você além do necessário ou além do que seja coerente e atingível. Não exija das
demais pessoas além daquilo que elas possam oferecer, igualmente, aliviando,
assim, tanto o seu grau de ansiedade quanto o das pessoas à sua volta.
Respeite o rítmo da vida, viva cada dia procurando
absorver dele o melhor que puder ou o melhor que ele lhe oferecer. Lembre-se
dessas palavras de Jesus: Não vos
inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal. (Mt 6.34).
Exercite o autocontrole. Na classificação dos frutos
do Espírito ele ocupa lugar de importância, e dependendo da tradução bíblica
ele é chamado de temperança ou domínio próprio. Mesmo diante de circunstâncias
adversas, lute pelo melhor, ore pelo melhor, acredite e espere pelo melhor. Entretanto,
saiba que acontecimentos e resultados negativos fazem parte da existência
humana, e é preciso aprender a lidar com eles e encará-los como oportunidades
de aperfeiçoamento e de crescimento pessoal.
É importante salientar que “o pior” numa circunstância
da vida não anula “o melhor” já alcançado, portanto, fixe sua mente nos
aspectos positivos da vida e não mergulhe no negativismo. Siga o exemplo do
apóstolo Paulo, que, mesmo em meio às vicissitudes da vida, não perdia a
perspectiva de uma vida vitoriosa em Cristo. Veja o texto: Não digo isto por causa de necessidade, pois já aprendi a contentar-me
em toda e qualquer situação. Sei passar necessidade, e também sei ter abundância.
Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi a ter fartura, como a ter fome,
tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas
naquele que me fortalece, (grifo meu) - (Fp. 4.11 e 12).
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer ou
pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.
Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai
para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e
vosso pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
De certo vosso pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas. (Mt 6.25, 26, 32 e 33).
- Pr. Gilberto F. Coelho
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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