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terça-feira, 18 de agosto de 2015

A CRUZ E MISSÕES


Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. (João 12.24)

Entre os peregrinos em Jerusalém havia alguns gregos. Evidentemente, nem a filosofia grega nem a religião judaica os havia satisfeito. Eles estavam espiritualmente famintos.

Assim, vieram a Filipe (talvez por causa de seu nome grego) e lhe disseram: “Senhor, queremos ver Jesus” (v. 21). A resposta de Jesus ao pedido deles foi indireta, porém clara em suas implicações: “Chegou a hora de ser glorificado o Filho do Homem” (v. 23).

Em outras palavras, eles haviam feito o pedido na hora certa, pois Jesus estava para ser glorificado, ou seja, revelado em toda a sua glória. Aquela hora, sabemos de outro lugar, era a hora de sua morte.

Jesus continuou desenvolvendo uma metáfora agrícola. Se uma semente permanece na segurança aquecida e seca de um celeiro, nunca irá germinar. Ela tem de ser enterrada na sepultura fria e escura do solo. Ali ela tem de morrer. Então, dessa sepultura gélida o grão, no tempo da primavera, brota.

Poderíamos resumir isso em uma simples frase: “Se ela agarrar-se a si mesma, permanecerá só, mas se morrer, se multiplicará”.

A cruz de Cristo é o exemplo supremo desse princípio fundamental. Se ele tivesse se apegado à sua vida, o mundo teria morrido. Mas porque ele morreu na escuridão do esquecimento de Deus, há vida para o mundo.

Tony Lambert, em seu livro The Ressurrection of the Chinese Church [A ressurreição da igreja chinesa], escreveu: “A razão do crescimento da igreja na China… está intimamente ligada à teologia da cruz como um todo. A mensagem completa da igreja na China é que Deus usa o sofrimento… para derramar reavivamento e edificar a sua igreja”.

Outra ligação entre a cruz e missões foi a seguinte declaração de Jesus: “Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (v. 32).

Sua promessa parece ter um sentido figurado e outro literal. A referência principal é, claro, ao fato de ele ser erguido na cruz (v. 33), e na verdade a cruz exerce o seu próprio magnetismo. Mas ele é erguido também de modo figurado, toda vez que é fielmente proclamado.

Regozijamo-nos no apelo universal do Cristo crucificado, um apelo que independe de etnia, nacionalidade, classe, gênero e idade.

Ora, havia alguns gregos, entre os que tinham subido a adorar no dia da festa. Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus.Filipe foi dizê-lo a André, e então André e Filipe o disseram a Jesus. E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei. Ora, a multidão que ali estava, e que a ouvira, dizia que havia sido um trovão. Outros diziam: Um anjo lhe falou. Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer. João 12.20-33

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Por Litrazini


Graça e Paz

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