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terça-feira, 31 de março de 2015

UMA FÉ EXEMPLAR

Depois de falar sobre os dois fundamentos, da casa sobre a rocha e a casa sobre a areia, Jesus entra em Cafarnaum e encontra-se com alguns anciãos dos judeus enviados por um centurião, que pedem que o acompanhem pois o servo do militar romano estava muito doente, quase morto.

Já próximo à casa do oficial, este manda um recado através de amigos que surpreende a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha’, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz”.

Que fé era aquela hein? Até o próprio Jesus se admirou com a proporção da fé daquele homem! Mas, e quanto a nós, e quanto ao mundo hoje: ainda existe fé semelhante?

É bem improvável que sim, pois a fé atualmente está presa dentro de um corpo de crenças, e fora disso, o que se vê são julgamentos, “desviados” aos olhos daqueles que se julgam cristãos, “ímpios” simplesmente por não fazerem parte de um clube social, e assim sucessivamente.


Vale destacar que fé em Cristo, no Filho do Deus Vivo, e crença, são coisas totalmente distintas. A primeira crê no Filho e submete-se à sua consciência (Palavra) e Reinado (domínio de Deus sobre o homem mesmo ainda na terra). A segunda por sua vez não passa de um conjunto de superstições, um aparato de ideias, um emaranhado de informações que ora são coerentes, ora são totalmente contrárias umas às outras; para resumir a coisa, crença é uma derivação de crer, e aqui entra qualquer tipo de crer, inclusive o próprio satanás é crente… Pois ele também crer, e estremece de tamanha crença!

Ter fé segundo a Bíblia é ser cristão, seguidor de Cristo, discípulo, e isso produz muitas coisas boas, inclusive a cura, seja do corpo, seja da alma; por outro lado, crenças de uma maneira geral não produzem cristãos, nem muito menos discípulos, no máximo irão produzir religiosos, supersticiosos, fanáticos, ou até mesmo demônios como afirmou Tiago no capítulo segundo de sua epístola.

Chamar de ímpio alguém, simplesmente por que ainda não se tornou membro de uma instituição registrada em cartório com CNPJ e tudo mais, é distorcer completamente o significado da palavra que tem a ver com maldade, impiedade, e nada a ver com “não membro”. É também trazer para dentro de si mesmo, demônios que são incapazes de reconhecer a graça e a misericórdia de Cristo.

A fé daquele homem era uma mistura de convicção no poder de Deus manifestado no Filho, com uma humildade imensa, pois se reconhecia indigno de recebê-lo em sua casa. E esse tipo de fé sempre trará curas, e salvação, mesmo que a última seja incompreendida por todos!

Senhor, apenas mande uma Palavra e nós seremos salvos pela tua graça, e nós seremos curados pelo teu poder.

Ricardo Brás

Por Litrazini
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Graça e Paz

segunda-feira, 30 de março de 2015

O OTIMISMO NOS RELACIONAMENTOS

Aprendemos no dia a dia, com nossos relacionamentos, que nem todas as pessoas são bem-intencionadas em suas ideias e comportamentos. Algumas vivem tentando levar vantagem sobre os outros e em certas situações. Já lidei com indivíduos desse tipo e, com certeza, você também.

Não temos como desvendar totalmente o interior do ser humano. Em Jeremias 17.9 lemos que enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Somente Deus nos conhece por completo e sonda nossas intenções.

E graças ao Seu amor e perdão Ele está sempre nos orientando a sermos melhores a cada dia. Deus nos deixou várias mensagens de otimismo em Sua Palavra.

Mesmo se nos decepcionarmos, não devemos deixar de investir e acreditar no ser humano. Quando desconfiamos o tempo todo das pessoas, tendemos a comportar-nos de maneira errada com elas e a fazer julgamentos precipitados, prejudicando nossos relacionamentos. Temos de ser otimistas e esperar o melhor dos outros, pois essa atitude revela maturidade.

Jesus nos deixou um belo exemplo de conduta registrado na história da mulher adúltera. Ele desafiou as pessoas a atirarem nela a primeira pedra caso não tivessem pecado. Os mais velhos do grupo foram os primeiros a largar as pedras e ir embora. Por quê? A maturidade lhes dera o entendimento de que também eram pecadores.

A Bíblia nos incentiva a sempre desenvolvermos a empatia com nosso próximo: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12). Precisamos conscientizar-nos de que todos nós temos limitações e falibilidades, características inerentes ao ser humano após a Queda. Como somos perdoados diariamente por Deus, precisamos aprender a adquirir o saudável hábito do perdão em nossos relacionamentos.

Seja otimista e aprenda a perdoar. As pessoas negativas não conseguem agir assim, pois não se sentem perdoadas e carregam mágoas e ressentimentos de relacionamentos mal resolvidos. Portanto, não conseguem ver nem extrair o melhor das pessoas. Estão sempre criticando e julgando com base no que elas mesmas têm de pior.

Se você é otimista e deseja manter e desenvolver relacionamentos saudáveis, o perdão deverá fazer parte do seu cotidiano. Temos de aprender a perdoar e a pedir perdão diariamente. Martin Luther King Jr. tinha razão quando afirmou que “o perdão não é um ato ocasional, é uma atitude permanente”.

Lembre-se de que seremos julgados de acordo com os mesmos critérios pelos quais julgamos os outros. Se nos concentrarmos nos aspectos positivos do comportamento das pessoas, será mais provável que elas façam o mesmo conosco.

Dra Elizete Malafaia

Por Litrazini
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Graça e Paz

domingo, 29 de março de 2015

É VERDADEIRA A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO?

As escrituras não fazem tentativas em “provar” que Jesus levantou dos mortos, mas apesar disso, apresenta provas conclusivas de que Ele de fato ressuscitou.

A ressurreição de Cristo é registrada em Mateus 28:1-20; Marcos 16:1-20; Lucas 24:1-53 e João 20:1-21:25. O Cristo ressurreto também apareceu no Livro de Atos (Atos 1:1-11). A partir destas passagens temos várias “provas” da ressurreição de Cristo.

Observe a dramática transformação pela qual passaram os discípulos: de homens amedrontados, que procuravam esconderijos em um quarto, a homens corajosos, compartilhando o Evangelho através do mundo. O que mais poderia explicar tão dramática transformação a não ser o Cristo ressurreto aparecendo a eles?

Observe a vida do Apóstolo Paulo. O que o transformou de perseguidor da igreja a um apóstolo pela igreja? Foi quando o Cristo ressurreto a ele apareceu na estrada de Damasco (Atos 9:1-6).

Outra “prova” convincente é o sepulcro vazio. Se Cristo não houvesse ressuscitado, então onde está Seu corpo? Os discípulos e outros viram o sepulcro onde jazia seu corpo. Quando retornaram, Seu corpo não mais estava lá.

Os anjos declararam que Ele havia ressuscitado dos mortos como havia prometido (Mateus 28:5-7). Ainda mais uma prova de Sua ressurreição é que para muitas pessoas Jesus se mostrou (Mateus 28:5,9,16-17; Marcos 16:9; Lucas 24:13-35; João 20:19,24,26-29; 21:1-14; Atos 1:6-8; I Coríntios 15:5-7).

A passagem-chave a respeito da ressurreição de Cristo é I Coríntios 15. Neste capítulo, o Apóstolo Paulo explica por que é crucial compreender e crer na ressurreição de Cristo.

A RESSURREIÇÃO É IMPORTANTE PELAS SEGUINTES RAZÕES:
(1) SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU DOS MORTOS, OS CRENTES TAMBÉM NÃO O FARÃO (I Coríntios 15:12-15).

(2) SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU DOS MORTOS, SEU SACRIFÍCIO PELO PECADO NÃO FOI SUFICIENTE (I Coríntios 15:16-19).

A ressurreição de Jesus provou que Sua morte foi aceita por Deus como expiação por nossos pecados. Se Ele tivesse simplesmente morrido e permanecido morto, isso indicaria que Seu sacrifício não havia sido suficiente. Como resultado, os crentes não seriam perdoados de seus pecados, e eles continuariam mortos após a morte (I Coríntios 15:16-19) – não haveria vida eterna (João 3:16). “Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (I Coríntios 15:20 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Cristo se levantou dos mortos – Ele é o primeiro fruto de nossa ressurreição.

(3) TODOS QUANTOS NELE CREREM SERÃO RESSUSCITADOS PARA A VIDA ETERNA, ASSIM COMO ELE FOI (I Coríntios 15:20-23). I Coríntios 15 continua a descrever como a ressurreição de Cristo prova Sua vitória sobre o pecado, e nos dá força para viver uma vida de vitória sobre o pecado (I Coríntios 15:24-34).

(4) DESCREVE A NATUREZA GLORIOSA DO CORPO DA RESSURREIÇÃO QUE NÓS RECEBEREMOS (I Coríntios 15:35:49).

(5) PROCLAMA QUE COMO RESULTADO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, TODOS QUANTOS NELE CRÊEM TÊM VITÓRIA DEFINITIVA SOBRE A MORTE (I Coríntios 15:50-58).

Que verdade gloriosa é a ressurreição de Cristo! “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (I Coríntios 15:58).

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
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Graça e Paz



sábado, 28 de março de 2015

QUANDO ELE VEM?

“E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: […] Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17:26-30)

Alguém disse: “As pessoas vivem como se Jesus não fosse voltar”. Concordo com isso, porém, penso que muitas destas pessoas nem imaginam que Ele voltará. Talvez vivam como se Ele não fosse voltar porque desconhecem essa verdade!

Muitas pessoas não conhecem a Bíblia, embora muitas destas a tenham em suas casas, estantes, criados-mudos, mesas... Ou a um clique em seu PC ou Notebook e a um toque em seu tablet ou smartphone...

Não sabem o que está escrito em Mateus 24. As muitas orientações de Jesus descritas ali. Muitas só “conhecem”o Salmos 91, quase sempre aberto sobre alguma superfície e com a página amarelada e às vezes empoeirada; ou talvez o Salmos 23, e dele consigam até declarar o que está no início do texto: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.

Não sei se a gente pode “culpar” as pessoas por não saberem que Jesus vai voltar. De ignorar o que é a maior esperança daquele que crê Nele; que crê em Deus verdadeiramente...

Para nós, crentes, é obvio que Jesus vai voltar. Ele mesmo disse isso! Nós lemos. Nós sabemos. Nós desejamos.

Mas e as pessoas que não são da igreja?

Infelizmente, não somos estimulados a falar da volta do Filho de Deus. Não usamos essa verdade esperançosa como argumento evangelístico. Mas, também... ouvimos pouco a respeito disso. Pregamos pouco a esse respeito.

Muito embora essa seja a mensagem que sempre deve ser pregada, junto com o amor de Deus, Seu reino, Sua misericórdia e perdão, o sacrifício de Cristo que morreu em nosso lugar... Sim! Essa mensagem é muito importante. A “volta” ou “segunda vinda” é o poder resgatador para todos aqueles que creram, no passado; que creem hoje; e que crerão amanhã.

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?, Paulo questionou em Romanos 10:14.

Como desejarão se não ouvirem?, pergunto.

Os sinais assustadores elencados em Mateus 24 – que, aliás, são motivo de grandes controvérsias – servem de alerta para que possamos nos lembrar aquilo que o próprio Jesus disse aos discípulos: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24:27). Aleluia!

Vai ser tudo tão rápido.

Hoje dizemos: Está demorando. Quando Ele vem?

Mas quando vier será tão rápido: “...como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente...”

Não compreendemos direito a respeito da volta. As discussões teológicas dividem as opiniões. Talvez os mal-entendidos distanciem essa verdade poderosa e esperançosa dos púlpitos, que se tornam escassos de mensagens sobre a volta de Cristo.

Quando Ele vem? Quem vem?, perguntaria o leigo ou o “ímpio”, que talvez só o seja porque desconhece que Ele vem.

Ninguém de fato sabe. Essa data não está revelada. Mas os sinais estão postos. Todos os dias. Incontestáveis. Mas quando Ele vem?

Pedro disse: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3:8)

Então, precisamos estar conscientes e preparados porque o dia vem. Ele vem! Sim, Jesus vem!

Também precisamos espalhar essa notícia!

Adriana Bernardo

Por Litrazini
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Graça e Paz

sexta-feira, 27 de março de 2015

A CERTEZA DO PERDÃO DOS PECADOS

Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. - Lucas 7.47.

Somente a certeza do perdão dos pecados pode livrar o ser humano da angústia existencial e torná-lo feliz, transformando o seu frio coração com o ardente amor de Deus.

Ainda que uma pessoa tenha escutado por milhares de vezes a pregação da Palavra de Deus, e tenha lido a Bíblia do princípio ao fim, se ela não reconhecer a sua condição natural diante de Deus, se ela não se der conta de que é uma pecadora perdida e condenada, mas, ao contrário estiver contente e satisfeita consigo mesma, neste caso, por mais conhecimento teórico que tenha obtido, não terá o amor a Deus; e toda a sua religião não será mais do que ritos e cerimônias.

Por outro lado, se alguém reconhece seus pecados sinceramente, de maneira que seu coração e sua carne desfaleçam, e assim mesmo não tenha a certeza do perdão, não esteja seguro da graça de Deus por meio da fé, então, ele está espiritualmente morto, continuará frio em sua relação com Deus, e de nada lhe servirá todos os esforços que faça em chegar a amar a Deus para ter a alegria em seu coração.

A Palavra de Deus sempre nos fala destas duas coisas: Do arrependimento e da fé, da abundância do pecado e da superabundância da graça.

Que alegria tão grande, que paz tão profunda, que maravilhosa vida nova, que amor ardente experimentamos quando em nosso pior estado, na maior e mais profunda indignidade, recebemos a firme declaração de Deus: “Não temas, teus pecados te são perdoados. Você pode estar certo de que não te castigarei e nem te condenarei por tuas maldades e erros. Não te acusarei de nenhum pecado. Pelo sangue de meu Filho te verei limpo e puro, sem nenhuma mancha ou contaminação. Porque você se refugia em meu Filho, e te revestes dos méritos Dele, você me agrada e assim quero viver em amizade contigo, agora, e por toda a vida”.

Quem possui a certeza de que seus muitos pecados foram perdoados, não pode deixar de louvar e honrar a Deus, com todo seu coração.

Sóstenes Ferreira da Silva

Por Litrazini
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Graça e Paz

quinta-feira, 26 de março de 2015

JESUS TIRA O ANSEIO DE TIRAR

Não era apenas rico. Era muito rico. Mas não pense que fiquei rico de uma hora para outra. Não ganhei na mega-sena. Nem foi do suor do meu rosto que adquiri tudo. Abusei do poder e da função que tinha para ficar rico. Eu tirei muito de muitos. Tirei até mesmo de quem não tinha de onde tirar.

Tirei sem parar. Tirar vicia, sabia? Quanto mais se tira, mais se quer tirar. Não existe nada que tire o anseio de tirar. O medo de ser pego não tira. O medo de ser preso não tira. O medo de ser morto não tira. Mas, pasme, eu achei alguém que tirou de mim o anseio de tirar do outros. O nome dele? Jesus.

Soube muita coisa acerca dele, mas nunca o tinha visto cara a cara. Quando passou perto de casa, não deixei nada me impedir de olhá-lo. Mas antes de olhá-lo, ele me olhou com um olhar único. Muitos olham para mim, mas olham com ódio mortal nos olhos.

Nos olhos de Jesus, porém, havia um olhar de amor. E o olhar de Jesus me tirou o anseio de tirar, porque me fez olhar para as coisas apenas como coisas. O olhar de Jesus me livrou da prisão das coisas. Deixei de viver pela e para as coisas. Livre da coisas, usei as coisas para livrar outros de outra prisão, a prisão da fome.

Dei metade do patrimônio para os pobres e, de tudo que havia roubado paguei quatro vezes mais pelo prejuízo. Admito que quando era mais jovem tinha alguns ideais de tornar o mundo mais justo. O meu nome, "Zaqueu", quer dizer "Justo", mas de justo não tinha nada. O que era dos outros era meu, mas o que era meu não era dos outros.

Mas Deus, através de Jesus, o Justo, me tornou para sempre justo. E, enquanto os novos céus e a nova terra, nos quais habitam a justiça, não chegam, sigo a minha vida, sendo justo para com todos.

Antes eu tirava do que era dos outros, agora tiro do que é meu para os outros. Trabalho, fazendo com as mãos o que é justo, para o que eu tenha o que repartir com o necessitado.

Antes eu não estava nem aí para o pobre e me desviava de que quem me pedia emprestado. Hoje sou generoso. Ajudo os pobres. Invisto no banco que jamais irá falir, aquela agência no céu a salvo dos assaltantes e falsários, na qual todos podem confiar. Hoje guardo-me de todo tipo de ganância, pois aprendi com Jesus que a vida não é definida pelas coisas que se tenha.

Sei que no seu país muitos fazem o que fiz por muito tempo, muitos tiram muito de muitos. Talvez você olhe para os seus nomes e o seus rostos e pense assim: "Quem tem o nome na lista da lava jato nunca terá o nome no livro da vida?" Se Jesus passar pela vida deles, ele vai tirar da vida deles o anseio de tirar da vida dos outros, assim como tirou da minha vida. Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Genilson Soares da Silva 

Por Litrazini
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Graça e Paz

quarta-feira, 25 de março de 2015

VIVENDO POR PRINCÍPIOS, NÃO POR REGRAS

“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” [Mateus 7:28-29].

No livro de Mateus, nos capítulos 5 à 7, vemos o famoso Sermão do Monte onde, em resumo, Jesus trata acerca da forma como a Lei, as ordenanças de Deus, devem ser aplicadas. Jesus não fala sobre legalismo, mas sim de como viver na prática as ordenanças de Deus. Ele não foca as bençãos e maldições consequentes de nossa posição quanto a isso, mas sim a necessidade de viver segundo os princípios das ordenanças, não simplesmente obedecer às regras.

Ao final desse discurso vemos, segundo o texto em destaque, que de fato os ensinamentos proferidos neste tão rico sermão são de um teor até então não observado. Jesus mencionou a lei, ordenou a obediência, mas ensinou a obedecê-la com sinceridade. Não pregou o legalismo, mas sim toda a profundidade do Reino de Deus.

Li recentemente mais um artigo discutindo a legalidade do dízimo. E como é de praxe foi seguido de uma calorosa discussão entre os leitores. Contudo, o que se vê, na maior parte dos comentários sérios é uma dualidade de ideias diametralmente opostas: de um lado, aqueles que afirmam que o dízimo é uma farsa apoiados em textos sobre a revogação da Lei em Cristo, de outro lado, aqueles que defendem o dízimo como uma obrigação apoiados por textos que sugerem que Cristo apoia (ou pelo menos não proibiu) o dízimo. Como vemos, a discussão ocorre em torno da questão da legalidade, da aceitação – ou não – da Lei.

Se lermos Gálatas 3:24 veremos que a Lei foi dada para cuidar do homem até a vinda de Cristo. Ou seja, a obediência a essas regras serviriam para manter o coração do homem preparado para receber a Cristo. Mas por quê então ela deveria ser revogada? Notamos, pelo Sermão do Monte, que, apesar da Bíblia nos garantir diversas vezes que não o homem não está mais sob o julgo, sob a maldição, da Lei, os princípios nos quais essas regras foram fundamentadas permanecem passíveis de observância, caso contrário, Jesus não teria citado-os.

Lembre-se: a Bíblia é um livro de princípios, não de regras. Um exemplo disso vemos em Mateus 5:21-22: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno”. Um assassinato nunca ocorre senão precedido de cólera; a abstenção da cólera certamente evitará o assassinato. Jesus não simplesmente pediu para seguirmos a regra “não matarás”, mas para vivermos o princípio do amor ao próximo, pois desta forma certamente a regra não será violada.

Por duas vezes (Mateus 9:13 e 12:7) Jesus afirmou: “Misericórdia quero, e não sacrifício”. Com isso ele diz que mais aceitável é o princípio da misericórdia do o sacrifício previsto na Lei. E isso não é algo novo. Veja Oséias 6:6: “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos”.

Já no antigo testamento Deus já desejava que os princípios de sua Lei, de seu Reino, estivesse nos corações dos homens. Por isso ele determinou a Lei, para que os corações estivessem familiarizados com os princípios. Mas infelizmente, como naqueles tempos, ainda muitos têm vivido sobre o julgo do legalismo. Há dois grupos de pessoas sob esse julgo:

Aqueles que obedecem a Lei por medo da maldição advinda pela desobediência; Aqueles que obedecem a Lei como uma forma de receber as bênçãos prometidas.

O primeiro grupo, se esquece que somos redimidos por Cristo (Romanos 3:24) e portanto não podemos esperar que a justiça venha da Lei, pois estaríamos dizendo que o sacrifício de Cristo foi em vão (Gálatas 2:21).

O segundo grupo se esquece que todos somos pecadores (Romanos 3:23; 1 João 1:8) e portanto não somos de forma alguma merecedores das bênçãos, mas a recebemos unicamente por conta do amor incondicional de Deus.

Diante de tudo isso, o que fazer? A Bíblia nos orienta que devemos buscar uma profunda transformação de nosso ser (Efésios 4:24; Romanos 12:2, João 4:23-24). Cristo não nos quer condicionados a regras que observamos inconscientemente, mas nos quer transformados, vivendo sobre Seus princípios, não sob regras. E com o nosso ser transformado, não somos “obrigados” a fazer algo, mas sentimos o desejo (ou até a necessidade) de fazê-lo por princípio, por amor. Isso deve ser espontâneo, nunca forçado.

Se verdadeiramente buscarmos o Reino de Deus e o que Ele representa, vivermos em comunhão com o Espírito Santo e humildemente aceitarmos Seu direcionamento, certamente estaremos obedecendo e vivendo por princípios, não por regras. Lembre-se: isso não é uma filosofia, mas é algo bem prático. Se não nos dedicarmos à oração, ao jejum e à leitura da Bíblia, tenha por certo que não atingiremos tal objetivo.

Neto Casaroli

Por Litrazini
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Graça e Paz

 

terça-feira, 24 de março de 2015

DEPRESSÃO ESPIRITUAL

Por que você está assim tão triste, ó minha alma? […] Ponha a sua esperança em Deus! [Salmo 42.5]

A depressão parece ser uma condição bastante comum entre os cristãos. Não me refiro à depressão clínica, que pode necessitar de psicoterapia especializada, mas à depressão espiritual, com a qual deveríamos ser capazes de lidar por nós mesmos.

O autor dos salmos 42 e 43 (que evidentemente formam um único salmo) é claro acerca de sua depressão.

Para começar, ele está com sede de Deus (tão sedento quanto a corça pelas águas), porque está separado dele, passando por algum tipo de exílio forçado. Ele lembra das grandes celebrações do passado, quando “entrava para apresentar-se a Deus” (42.2), e anseia por retornar “ao altar de Deus”, fonte de sua plena alegria (43.4).

Sua depressão se deve, no entanto, não somente à ausência de Deus, mas também à presença dos inimigos. Eles o provocam perguntando: “Onde está o seu Deus?” (42.3, 10). Eles fizeram essa pergunta em parte porque eram idólatras — seus deuses podiam ser vistos e tocados, enquanto o “Deus vivo” (42.2) é invisível e intangível — e em parte porque Deus aparentemente não era capaz de defender seu povo.

Cada estrofe termina com o mesmo refrão (42.5,11; 43.5), no qual o salmista fala com sua própria alma.

As pessoas costumam dizer que falar sozinho é o primeiro sinal de loucura. Ao contrário, trata-se de um sinal de maturidade — embora dependa daquilo que estamos conversando conosco mesmos!

No texto o salmista se recusa a resignar-se à sua condição ou ao seu estado de espírito. Ele toma as rédeas de sua vida.

Primeiramente, ele se questiona: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma?” Sua pergunta inclui uma repreensão implícita.

Em seguida, ele exorta a si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus!”. Somente Deus é digno de nossa confiança.

Por fim, ele diz a si mesmo: “Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. O uso duplo do pronome possessivo, “meu Salvador e meu Deus”, é muito significativo.

O salmista está reafirmando sua relação de aliança com Deus, e nenhuma variação de humor pode destruir isso.

Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus? Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte. Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim. Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a sua canção estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida. Direi a Deus, minha rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo? Com ferida mortal em meus ossos me afrontam os meus adversários, quando todo dia me dizem: Onde está o teu Deus. Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus. (Salmo 42.1-11)


Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Por Litrazini
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Graça e Paz

segunda-feira, 23 de março de 2015

QUAL O SIGNIFICADO DO LEVANTAR DAS MÃOS DURANTE A ADORAÇÃO NA IGREJA?

O grupo de louvor começa a tocar. Todos acompanham as letras no telão. E ainda, algumas pessoas levantam as mãos.

Para alguém que vai à igreja pela primeira vez, o levantar das mãos pode parecer estranho e até desnecessário. No entanto, a colunista do Huffington Post, Brooke Metz, explica que ela descobriu, quando jovem, o raciocínio por trás da ação – biblicamente, o gesto é um sinal de rendição.

Em Êxodo 17, quando os amalequitas tentam atacar os israelitas, Moisés encontrou uma maneira de defender o povo. Ele segurou a vara de Deus no topo de uma colina, com as mãos levantadas – em sinal de rendição.

Moisés sabia que não podiam se defender contra os amalequitas sem Deus. Por isso ele manteve as mãos para o alto, proclamando a sua própria indignidade, como se quisesse dizer: "Nós não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos de Você."

O próximo versículo confirma essa ideia: "Enquanto Moisés erguia as mãos, os israelitas estavam vencendo, mas quando ele abaixava as mãos, os amalequitas estavam vencendo."

Esta ideia é encontrada em toda a Bíblia. Em 2 Coríntios, quando Paulo fala sobre o seu "espinho na carne", ele demonstra gratidão, afirmando que ele podia se "gabar" de sua fraqueza, porque ele era fortalecido por ela. 

Paulo e os israelitas foram vitoriosos. Mas primeiro eles tiveram de reconhecer a própria fraqueza.

Quando admitimos que não podemos fazer nada sem Deus, nós nos tornamos mais fortes com essa confissão. Com Ele ao seu lado, você não pode ser derrotado.

Quando as pessoas levantam as mãos durante o culto na igreja, sabendo elas disso ou não, estão admitindo que eles são fracos e não tem poder algum, a não ser o que foi entregue por meio do Espírito Santo. 

Eles estão louvando a Deus pelo físico e demonstrando publicamente que precisam Dele.

Fonte: Guiame

Por Litrazini
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Graça e Paz

terça-feira, 17 de março de 2015

ORANDO PELA MISERICÓRDIA DE DEUS

Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. [Salmos 51.1]

Naturalmente pensamos: “Estou atemorizado por saber que Deus está me vendo, então não posso procurar ajuda no céu. Eu sei que sou pecador e que Deus odeia o pecado. Como posso orar?”.

Com esses pensamentos, começa uma intensa batalha dentro de nós. Por saber que somos pecadores, podemos pensar que é preciso adiar a oração até nos sentirmos dignos.

Ou então olhamos para outras pessoas, buscando nos assegurar de que fizemos boas obras o suficiente para confiarmos em nossa própria dignidade. Somente então oramos: “Deus, tenha misericórdia de mim”.

Mas nascemos em pecado. Se tivéssemos de esperar nos sentir puros e livres de todo pecado para então orarmos, nunca oraríamos.

Devemos nos desfazer desse tipo de pensamento não cristão. Quando estivermos cercados da nossa própria pecaminosidade – mesmo enquanto afogamos em nossos pecados –, devemos clamar a Deus, assim como Davi fez nesse salmo. Então não precisaremos adiar nossa oração.

Para que serviriam as palavras “Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor”, se as únicas pessoas que as pronunciassem fossem puras e não precisassem de qualquer misericórdia?

Não importa quão pecaminosos nos sintamos, devemos nos encorajar a clamar a Deus: “Tem misericórdia!”.

Com a minha experiência, eu aprendi que, muitas vezes, orar é a coisa mais difícil de se fazer. Eu não me considero um mestre em oração. Na verdade, admito que, por várias vezes, disse estas palavras friamente: “Deus, tenha misericórdia de mim”. Eu orei assim porque estava preocupado com minha própria indignidade. Até que o Espírito Santo me convenceu: “Não importa como você se sinta, você deve orar!”.

Deus deseja que oremos e ele deseja ouvir as nossas orações – não porque sejamos dignos, mas porque ele é misericordioso.

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Por Litrazini


Graça e Paz

segunda-feira, 16 de março de 2015

NUNCA HOMEM ALGUM FALOU ASSIM

E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca.  (Lc.4.22)

Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. (Hebreus 2:1).

O Senhor Jesus Cristo estava em Jerusalém e bradou diante de uma grande multidão: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba” (João 7:37).

Os judeus tinham opiniões divergentes sobre ele, e os líderes religiosos, Seus arquiinimigos, enviaram oficiais para prendê-Lo. Mas após ouvir Suas palavras, eles não ousaram fazer isso. 

Quando retornaram da missão não cumprida, os líderes os repreenderam: “Por que não o trouxestes?”

A resposta foi: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:45-46). Eles não estavam acostumados a tal mensagem, mas não podiam ignorar seus efeitos.

Aquela voz do humilde Jesus de Nazaré, o Desprezado e Rejeitado, jamais será ouvida de novo dessa forma sobre a face deste mundo.  

Quando ele voltar, Sua voz será a do Senhor dos senhores e Rei dos reis, som que fará Seus inimigos estremecerem.

Contudo, Suas palavras de graça e verdade foram preservadas para nosso deleite nos evangelhos.

Quem as lê com um coração sincero e humilde pode confirmar o que os oficiais disseram: “Nunca homem algum falou assim como este homem”. Suas palavras são “espírito e vida” (João 6:63).

O Filho de Deus tinha se tornado Homem para alcançar nosso coração.

Na cruz do Calvário ele sacrificou Sua vida para que cada cristão possa obter graça e salvação eterna. 

Quem pode se comparar a ele? 

Extraído do devocional BOA SEMENTE

Por Litrazini


Graça e Paz

domingo, 15 de março de 2015

10 MAIORES ERROS QUE AS PESSOAS COMETEM NO CAMPO MISSIONÁRIO

Assim como em tudo na vida, há um jeito certo e um jeito errado de se envolver no trabalho missionário. Com suas experiências no campo, o autor americano J. Lee Grady listou dez erros que as pessoas geralmente cometem em outras nações:

1. AGIR COMO UM MIMADO
Se você for para um país pobre, prepare-se para chuveiros frios, insetos e escorpiões, falta de energia, banheiros sujos, trânsito maluco e comida estranha. Decida que, antes de sair, você não vai deixar uma reclamação sair de sua boca. Seja flexível e gracioso. Concentre-se no positivo, mergulhe na beleza do país e volte para casa com uma gratidão renovada por suas bênçãos.

2. ACHAR QUE O SEU CONHECIMENTO O TORNA SUPERIOR
Você não está viajando para ensinar aos pobres e ignorantes aquilo que você sabe. Se esse é seu pensamento, faça o favor de ficar em casa! Você está indo para servir. Maior parte do meu conhecimento sobre o ministério veio de pessoas humildes que eu conheci em outros países. Quer você esteja ensinando, pregando, construindo orfanatos ou alimentando os pobres, lave os pés das pessoas. Espere aprender lições poderosas de pessoas que você está visitando.

3. CONSTRUIR RELACIONAMENTOS BASEADOS EM DINHEIRO
As pessoas em países pobres tendem a pensar que somos ricos, e eles serão tentados a olhar para nós, em vez de olhar para a provisão de Deus. Não seja conduzido pelo dinheiro, não ostente relógios caros ou joias, e não distribua dinheiro para todos que encontrar. Deixe seus novos amigos terem uma verdadeira amizade com você, e não apenas dependam das finanças.

4. FAZER EXIGÊNCIAS
Eu sei que os pregadores da prosperidade esperam um tratamento real quando vão para países estrangeiros. Certa vez, um homem disse a seu anfitrião que precisava de um hotel, que custava mil dólares por noite, em uma nação onde a maioria das pessoas vivem em apartamentos apertados, no estilo soviético. O Apóstolo Paulo dizia estar disposto a viver com as pessoas em seu nível. Se Jesus se dispôs a entrar neste mundo em uma manjedoura, devemos estar dispostos a deixar de lado os nossos gostos caros.

5. QUEBRAR PROMESSAS
Quando você se envolve profundamente com uma igreja em outro país, você vai se apaixonar por e querer fazer todo o possível para ajudá-los. Mas não prometa coisas que você não pode entregar. Sempre lembre a eles e a si mesmo de orar e esperar no Senhor. E se você entrar em uma parceria, sempre honre as promessas que fez.

6. TER NA EQUIPE PESSOAS NÃO COMPROMETIDAS COM JESUS
Eu conheço uma jovem que foi em uma viagem missionária para a África com sua igreja e acabou dormindo com um homem desse país.  Qualquer pessoa que vai a uma viagem missionária precisa da verificação de antecedentes e recomendação de um pastor. Viagens missionárias nunca devem ser vistas como oportunidades para "turismo religioso" por pessoas imaturas, que anseiam por uma aventura. O comportamento dos membros da equipe devem honrar a Cristo.

7. SE UNIR A IGREJAS NO EXTERIOR SEM VERIFICÁ-LAS
Semanalmente eu recebo pedidos de pastores estrangeiros me chamando para visitar sua igreja, apoiar seus programas ou fazer cruzadas evangelísticas em suas aldeias. No Paquistão, alguns cristãos sem escrúpulos vasculham a internet em busca de igrejas que vão lhes enviar dinheiro. Algumas pessoas que se apresentam como pastores falam sobre doações e, em seguida, desaparecem. Se você estiver fazendo um trabalho de missão, você terá o dom do discernimento. 

8. FAZER UM "BATE E VOLTA" NAS MISSÕES
Quando eu visito um país, quase sempre acabo voltando, porque eu construí relacionamentos com os ministérios.  O trabalho missionário deve ter uma parceria a longo prazo. Se a sua igreja está planejando iniciar um programa de missões, não basta espalhar sua semente aqui e ali. É preciso ter espírito de oração, investir em alguns lugares e deixar que o Espírito Santo se conecte com essas pessoas para a vida toda.

9. DESVIRTUAR SEU TRABALHO
Exagero é mentira. Não há nada mais desagradável do que um cristão que aumenta as estatísticas para chamar a atenção ou levantar fundos. Se você construir o seu ministério em meias-verdades, você terá rachaduras em sua fundação. Seja honesto, seja responsável e diga a verdade.

10. FOCAR APENAS NOS NÚMEROS
Há uma enorme pressão no trabalho missionário para provar nossa eficácia no número de pessoas. Mas o reino de Deus não está em fazer multidões, mas sim em fazer discípulos. Alguns dos meus momentos mais poderosos no campo de missão estavam em pequenas reuniões, em que Deus mudou algumas vidas para sempre e, em seguida, as pessoas transformaram mais vidas. Não fico impressionado quando alguém diz que 5 mil pessoas aceitaram Jesus. Eu quero saber se esses convertidos foram acompanhados, e levados à igreja para o discipulado.

Fonte: Guiame, com informações de Charisma News

Por Litrazini


Graça e Paz

sábado, 14 de março de 2015

UMA RECOMPENSA GRANDIOSA

E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Mateus 11:12

Quando falamos sobre recompensa de imediato pensamos que o recompensado passou por uma situação que teve que sobressair a tantos outros ao seu redor, pois a recompensa é um ato de premiação por superação de uma tarefa, ou melhor, a pessoa está recebendo louvor por fazer Jus por aquilo que desempenhou, conquistou ou fez.

Existem vários tipos de recompensa, mais, no entanto, a condição para te-la sempre é a mesma “mérito” seja ela boa ou ruim, houve um motivo para ela estar ali. Vale citar que, a recompensa por atos heróicos tem muito mais valor para a pessoa que foi o motivo do recebimento do que para aquele que a recebeu, que diga uma pessoa que foi salva em um incêndio, se dia e noite, ela não irá lembrar-se do bombeiro que a salvou, no entanto qual foi à recompensa do bombeiro?

Talvez elogios, admiração, exposição na mídia, ou que sabe um papel escrito, ou até uma plaqueta de heroísmo, porém, todas essas coisas tende um dia não existir mais, no entanto, enquanto viver quem foi salvo, ou aqueles que ouviram a historia, este ato, será repassada de geração para geração, mas, uma coisa sempre será dita, foi o bombeiro quem a salvou, quem sabe este herói humano pode não ser notado, mais aquilo que ele fez está registrado na eternidade, e isto será de grande valor diante de Deus, porque cada ato nosso fica registrado no livro de Deus, seja bom ou ruim, Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro? Salmos 56:8

Nisto, desejo te dizer que; Si, se faz violência ao reino de Deus e pela força se apoderam dele, isto deixa claro que para entrar no reino de Deus é imprescindível lutar, guerrear, não será fácil, ainda que muito diga ao contrario, vale salientar que; a maior luta é dentro de nós, é lutar para não fazer o que se deseja fazer, pois, se fizer o que está errado, conhecendo a verdade, torna-se é cúmplice do mal, Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Hebreus 10:26, isto é, estamos desconsiderando os feitos de Jesus na Cruz por nós, se erramos com consciência nos tornamos escravos do pecado, então, qual recompensa será nos dada? Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor.

E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Hebreus 10:30. Muitos, falam que vão morar nos céus, porém, continuam com a mesma vida de outrora, praticam as mesmas, alguns têm a desdita de pronunciar {a carne é fraca}, desde quando o pecado é remédio?

Diga-se de passagem, existem pessoas que não conhecem o evangelho, porém, tem uma vida com melhor conduta e caráter do que muitos que estão dentro dos templos. E, isto, está sendo visto por Deus, certamente estes, também terão suas recompensas.

Fazer o que é certo é independente de religião ou credo, é simplesmente possuir caráter de criatura de Deus, Se somos de Deus precisamos seguir a sua palavra. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. 1 João 4:6.

Viver para Deus é muito mais que palavras bonitas recheadas de conhecimento humano, viver para Deus é mudança de vida, abandonar o velho homem. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 2 Coríntios 5:17.

Para ser realmente de Deus, tem que haver um desprendimento da nossa vontade e viver a vontade Dele, as coisas passadas precisam se aniquiladas das nossas vidas, o novo de Deus tem que ser visto em nós com raios de Sol ao amanhecer, Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; Efésios 4:22, só assim então, teremos recompensa através das grandiosas promessas de Deus registradas na sua palavras para com nossas vidas, E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações; 1 João 3:19.

Pertencer a Deus é mais que uma ideologia, é um reconhecimento de dependência daquele que te deu a vida, é você lembrar noite e dia que Jesus Cristo é o único bombeiro que pode te salvar das chamas do inverno, por isso é fundamental, você batalhar para fazer o que é correto, abandonar tudo que se refere as trevas, porque este bombeiro só poderá te salvar se você quiser ser salvo, caso contrario, que recompensa você terá?!

Pense nisto antes de fazer qualquer coisa.

Pra. Elza Carvalho

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz

Reflexões Evangélicas

Reflexões Evangélicas
Você é sempre uma pessoa bem-vinda.