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quarta-feira, 19 de abril de 2017

O INTERVALO ENTRE A VIDA E A MORTE

Mostra-me, Senhor, o fim da minha vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou. (Sl 39.4.)

Será mesmo de algum proveito conhecer de antemão o número de anos que ainda temos pela frente?

Se somos portadores de alguma doença terminal, talvez seja bom saber o tamanho da sobrevida, para tomarmos alguma providência de ordem secular, afetiva e religiosa.

Mas se estamos em pleno vigor, longe da idade avançada, não queremos nem pensar no assunto.

Tanto a pessoa marcada para morrer como a marcada para viver precisam saber que vão morrer, seja daqui a pouco tempo como daqui a muito tempo.

A certeza da morte é bem melhor que a mentira de que não vamos morrer. Quanto menor a distância entre o tempo presente e o momento da morte, maior é a consciência da nossa fragilidade — algo realmente saudável.

Para algumas pessoas, porém, essa diminuição não amansa o caráter, mas alvoroça a indignação, a revolta, a incredulidade, a secularização e os ímpetos pecaminosos.

São duas reações diferentes: uma de submissão, outra de briga. São duas filosofias de vida diferentes: uma diz comamos e bebamos porque vamos morrer, e outra diz busquemos o Senhor enquanto estamos vivos.

A cada dia de vida que vai embora, mais distantes ficamos do primeiro parto e mais próximos ficamos do segundo parto. No primeiro parto, somos expulsos do útero, que se tornou pequeno demais para um nenê de sete, oito ou nove meses. No segundo parto, somos expulsos de um corpo corruptível e mortal para um corpo novo, incorruptível e imortal, mesmo que haja um intervalo pequeno ou grande entre uma coisa e outra.

Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.

Por Litrazini

Graça e Paz

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