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sábado, 30 de setembro de 2017

A SOBERANA VOCAÇÃO

Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus Filipenses 3:14

Nós compreendemos mais ou menos da pessoa do Senhor Jesus, não pela nossa posição nEle, mas por nosso estado prático. É impossível não progredirmos, quando conhecemos a Cristo; nós passamos da infância para a maturidade e para a paternidade.

Todo santo individualmente é guardado para um lugar preparado na Casa do Pai. Sabendo isso, torna-se impossível resolver certas questões aqui na terra: a questão do eu e tudo que está conectado a ele como escória e impurezas; a pergunta acerca do trabalho; o colocar a Cristo diante de você; o prosseguir para o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo.

Esses assuntos só podem ser resolvidas com vistas à nossa posição celestial, a nossa vida lá em cima. Você está dizendo: “Cristo me ama e eu preciso correr apressadamente até que O veja; nada pode satisfazer-me até que eu chegue a Ele”?

Cristo viu exatamente onde estarei na glória; a joia que deve ser colocada na coroa dEle não se perderá.

O crente pode andar nesse mundo como alguém que é tomado de Cristo, para glória dEle. Está o seu coração ocupado com Ele na glória? Isso será como um rio de bênçãos celestiais em todas as tribulações.

É esse o pensamento de minha alma, que estou lá em cima com o Filho de Deus, na glória, para a qual Ele me tirou desse mundo? Minha cidadania está lá, apesar de todos os miseráveis falhas do meu próprio coração.

Lá em cima, cada filho de Deus pode experimentar descanso e paz.

Se eu tiver consciência da minha comunhão com Ele na vida lá em cima, então haverá uma alegria pulsante em meu coração, que flui da comunhão viva com Cristo no céu — uma alegria que fluirá para sempre e sempre.

Extraído Devocional Diário Boa Semente

Por Litrazini

Graça e Paz

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A LIBERDADE HUMANA E SEUS LIMITES

E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
Gn. 1.15-17

Deus criou um paraíso e colocou nele o homem.

A LIBERDADE HUMANA
“De toda árvore do jardim comerás livremente”.
Deus colocou muitas árvores frutíferas à disposição do homem, representando tudo o que o Senhor nos dá para o nosso deleite.

O LIMITE
“...mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás”.
Não existe liberdade absoluta. O ser humano precisa, desde criança, conhecer os seus limites. A árvore proibida representa aquilo que pertence a Deus, ou que pertence ao próximo, ou aquilo que nos prejudicaria de alguma forma, mesmo sendo algo atraente e aparentemente agradável (Gn. 3.6).

O que Deus nos dá é muito mais do que aquilo que ele nos nega, pede ou proíbe. Somente uma árvore foi proibida. Entretanto, o homem quer muito mais do que aquilo que lhe é dado.

TRANSGRESSÃO E CONSEQÜÊNCIA  
“No dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Quem se dispõe a ir além dos limites estabelecidos por Deus, cometendo o pecado, deve estar consciente dos efeitos de suas atitudes e ações. Adão e Eva comeram do fruto proibido e morreram espiritualmente.

Deus queria poupar o homem daquela amarga experiência. As proibições divinas têm o propósito de nos proteger. Não são opressoras, mas funcionam como uma cerca à beira do abismo, para que sejam evitadas as desastrosas conseqüências do pecado.

Usufruamos tudo o que Deus nos dá e respeitemos os limites que ele estabeleceu (Pv. 22.28).

Anísio Renato de Andrade

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A PERSEGUIÇÃO CONTINUA

Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome(Atos 5.41)

Furiosas por terem fracassado em sua primeira investida contra os apóstolos, as autoridades resolveram tomar uma atitude. Desta vez elas prenderam a maioria, se não todos os apóstolos e os colocaram em uma prisão pública.

Durante a noite, no entanto, um anjo abriu as portas do cárcere, levou-os para fora e mandou que eles fossem pregar o evangelho no pátio do templo. Foi o que eles fizeram.

Em sua defesa diante do Sinédrio, os apóstolos se preocuparam mais em glorificar a Cristo, aquele que Deus havia ressuscitado e exaltado. Os membros do Sinédrio ficaram furiosos com o testemunho corajoso dos apóstolos e queriam matá-los.

Foi nesse momento que Gamaliel, um fariseu muito respeitado, fez uma intervenção diplomática. Citando como precedente duas rebeliões anteriores (cujos detalhes históricos são incertos), ele aconselhou o concílio a libertar os apóstolos, pois se a atividade deles fosse de origem humana, fracassaria, mas se fosse da parte de Deus, ninguém poderia detê-la, e o concílio estaria lutando contra Deus.

Não devemos, no entanto, considerar o argumento de Gamaliel como um princípio invariável, pois o mal, pelo menos a curto prazo, muitas vezes triunfa, enquanto o bem por vezes fracassa.

O concílio aceitou o conselho de Gamaliel, açoitou os apóstolos, repetiu a ordem para que não falassem no nome de Jesus e os libertou.

A reação dos apóstolos é digna de nossa admiração. Mesmo com as costas brutalmente laceradas e sangrando, eles saíram do Sinédrio alegres, por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome (v. 41).

Assim, Lucas conclui seu relato sobre as duas perseguições deflagradas contra a igreja recém-nascida. Na primeira o concílio ordenou aos apóstolos que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus, e isso os levou a orar por coragem para continuar pregando. Na segunda o concílio repetiu a ordem anterior e os açoitou, o que fez com que eles louvassem a Deus e se sentissem honrados por terem sofrido humilhação por Cristo.

O diabo nunca desistiu de tentar destruir a igreja à força. Até hoje a igreja ainda sofre perseguição em várias partes do mundo. Mas não precisamos temer por sua sobrevivência.

Como Tertuliano escreveu em sua Apologia: “Podem nos matar, torturar, condenar, reduzir-nos a pó… Quanto mais vocês nos massacram, mais nós crescemos; a semente é o sangue dos cristãos”.

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato

Por Litrazini

Graça e Paz

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

DISCIPULADO

Uma chamada radical - Mc 1.16-20; Mt 10
Desde a cena à margem do mar da Galiléia até à cena da chamada e envio dos discípulos, os Evangelhos não escondem que entre a multidão de seguidores havia os comprometidos com um compromisso radical. Um texto que ilustra isso é o do jovem rico. Afinal ninguém pode servir a dois senhores (Lc 18.18-23; Mt 6.24).

Os discípulos traziam nítido tom popular; eram os mais destacados dentro do movimento de Jesus. Segundo Theissen[1], Jesus não fundou comunidades locais, mas deu origem a um movimento de carismáticos itinerantes. O movimento de Jesus é, antes de tudo, uma desestabilização da religião institucionalizada na sinagoga e no templo.

Os discípulos primitivos tornaram-se apóstolos que, itinerantes, andavam de lugar em lugar, sempre em busca de simpatizantes ou prosélitos à sua pregação. Num primeiro momento, dentro do Judaísmo; depois, fora dele. 

É curioso notar que, no relato introdutório de Atos, a igreja primitiva de Jerusalém foi dirigida por doze apóstolos (cf. At 1.12ss). Lucas projeta no passado seu ideal presente de uma igreja dirigida por um colegiado. Fato que é visto contrariamente nas alusões de Paulo à igreja de Jerusalém, pois, em sua visita, três anos depois, ele não encontrou senão a Pedro (cf. Gl 1.18).

Onde estavam os demais? A resposta é que estavam pregando e curando, à luz do que Jesus havia feito e recomendado que eles fizessem (cf. Mc 3.13ss ou Lc 10.1-11).

Numa segunda viagem, Paulo encontra as três colunas (cf. Gl 2.9). O grupo dos doze ou dos 120 dispersou-se logo no início do Cristianismo, tornando-se uma comunidade de itinerantes. O próprio ministério de Paulo revestiu-se dessa característica. Essa característica de Jesus e de seus discípulos tem um contorno sociológico. 

Os discípulos, com nítidas características carismáticas, são os moldadores das tradições mais antigas, e constituem o pano de fundo social de uma parte significativa da tradição sinótica. Seus esforços pela recuperação das palavras (logias) de Jesus, através de citações em suas pregações missionárias, representam a melhor fonte do que hoje se convencionou chamar de Evangelho anterior aos evangelhos.

Podemos dizer que certas ordens de Jesus como Rabi, a esses discípulos, são por eles perpetuadas em seus comportamentos e formas de convívio social, pois foram eles que praticaram e transmitiram tais palavras. Foram eles que deram as bases missionárias e que fundaram igrejas como Samaria, Cesaréia, Antioquia e Damasco.

O mais interessante nesse movimento missionário dos discípulos são as normas éticas, porque fazem referências diretas ao comportamento dos seguidores de Jesus, mesmo em estilo missionário. Nesta ética, encontra-se o fundamento sociológico, com sérias implicações político-econômicas, pois envolvem renúncia a lugar estável (cf. Mt 8.20), à família (cf. Mt 10.37-39), à prosperidade (cf. Mt 4.22; 19.37), e ao sustento (cf. Mt 6.25-33; 10.8-10). Leia Mateus 10.
 
Paulo Lockmann

Por Litrazini

Graça e Paz

terça-feira, 26 de setembro de 2017

A RESTAURAÇÃO DE DAVI

É quase inacreditável que um homem como Davi, a quem se atribui a autoria de 73 dos 150 salmos e que possuía certos traços de caráter muito especiais (1 Sm 24.6; 26.8-11; 2 Sm 23.13-17; 1 Cr 21.18-27), tenha descido tanto e cometido pecados tão grosseiros depois de uma carreira acentuadamente bem-sucedida e depois de conquistar a admiração de todo o povo.

Os pecados desse “mavioso salmista de Israel” (2 Sm 23.1) não foram banais.

DAVI COMETEU ADULTÉRIO COM BATE-SEBA, cujo esposo não era judeu, mas teria abraçado o judaísmo. Nessa ocasião, Urias, o heteu, mencionado como um dos trinta e sete valentes de Davi (2 Sm 23.39), achava-se ausente do lar por estar a serviço do exército de Israel no assédio à Rabá (2 Sm 11.1).

O SEGUNDO GRANDE PECADO DE DAVI FOI O ASSASSINATO DE URIAS, “com a espada dos filhos de Amom” (2 Sm 12.9). Ele matou um homem virtuoso, que não aceitava privilégios se outros estivessem privados deles (2 Sm 11.6-13). Curiosamente, neste sentido, Urias era muito parecido com o rei — Davi também não quis beber a água do poço de Belém porque ela quase custou a vida de seus amigos (2 Sm 23.13-17).

O TERCEIRO GRANDE PECADO DE DAVI FOI A CONEXÃO DOS DOIS PRIMEIROS PECADOS COM A HIPOCRISIA. Ele não estava interessado no bem-estar de Urias quando mandou buscá-lo na frente da batalha e trazê-lo para Jerusalém. O rei queria apenas que ele se deitasse com a mulher para que a gravidez dela fosse atribuída ao esposo.  O presente que Davi lhe deu era um instrumento para beneficiar o rei, e não o valente oficial do exército.

Mais grave ainda foi a encenação de Joabe e de Davi para justificar a morte de Urias perante a opinião pública. Foi um caso de extrema corrupção, da qual Bate-Seba não parece estar isenta (2 Sm 11.6-27).

Ora, depois de tanta miséria, o autor do salmo que descreve a onisciência e a onipotência de Deus (Sl 139) ficou em pandarecos (Sl 6.2-3), sob o peso esmagador da mão de Deus (Sl 32.4) e dentro de um tremedal de lama (Sl 40.2). Ele gastou pelo menos nove meses para reconhecer e confessar tudo de errado que havia feito (2 Sm 12.13, 14; Sl 32.5).

Suplicou a misericórdia de Deus na forma de perdão para o pecado (Sl 6.1-7) e na forma de purificação para a injustiça (Sl 51.1-12).

Aceitou a morte da criança, o incesto de Amnom, as trapalhadas de Absalão, a provocação de Simei, a maldade de Aitofel, a morte de Absalão e a sedição de Seba — como conseqüências diretas ou indiretas de seu mau exemplo (2 Sm 12.10-12).

O processo de restauração tinha de incluir todos esses acontecimentos e demorou mais de dez anos. Ao cabo de tudo, Davi recuperou o prestígio, a autoridade, o trono, a comunhão com Deus, a delicadeza de seu caráter, as bênçãos de Deus e a experiência de que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).

É ele mesmo quem conta: “De todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).

Ora, esse Salomão era filho “da que fora mulher de Urias” (Mt 1.6). Criado pelo profeta Natã (2 Sm 12.25), o mesmo que acusou Davi de adultério, Salomão foi também escolhido por Deus para edificar o Templo do Senhor em Jerusalém (1 Cr 28.6).

O ponto mais alto da graça de Deus, porém, está na presença de Davi e Bate-Seba na árvore genealógica de Jesus Cristo, ao lado da virtuosa Maria e de algumas mulheres (Tamar, Raabe e Rute), que jamais estariam ali se não fosse a maravilhosa e soberana graça de Deus (Mt 1.1-17).

A Bíblia registra também que Davi “morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória” (1 Cr 29.28). Talvez este seja o mais extraordinário exemplo de restauração de toda a Escritura!

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO

Para sair do fundo do poço, é preciso fazer alguma coisa. Não o impossível. Apenas o possível. O impossível corre por conta de Deus. São coisas simples, mas fundamentais:

ENTRE COM O DESEJO
Esse é o início de todo o processo. O “eu não quero” (Sl 81.11; Ap 2.21) atrapalha tudo. Lembre-se do lamento de Jesus sobre Jerusalém: “Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23.37.)

Mas até para querer é possível contar com o auxílio do Senhor: “Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer” (Fp 2.13, BV).

ENTRE COM O PEDIDO
Comece a orar perseverantemente para Deus o tirar “de um poço de perdição, dum tremedal de lama” (Sl 40.2). Veja o tríplice pedido de restauração de Israel no Salmo 80: “Restaura-nos, ó Deus” (v. 3); “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos” (v. 7); “Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (v. 19).

LEMBRE-SE DE ONDE, QUANDO E COMO COMEÇOU A CRISE QUE O DEIXOU NO FUNDO DO POÇO
Você precisa pegar o fio da meada outra vez. Foi este o conselho de Jesus àquele que havia abandonado o seu primeiro amor: “Lembra-te, pois, de onde caíste” (Ap 2.5). Em outras palavras, ele está dizendo: “assuma o que você fez de errado”. Note bem, é preciso lembrar para confessar.

CONFESSE O ICEBERG TODO
Não é para confessar apenas o pecado mais grosseiro ou apenas os pecados mais leves. É preciso confessar tudo: a segurança demasiada, as brincadeiras “inocentes”, as pequenas e grandes concessões, a falta de vigilância, a negligência devocional e o pecado de rebelião. Note bem, é preciso confessar para não mais lembrar.

RENOVE A ALIANÇA
Você precisa voltar “à prática das primeiras obras” (Ap 2.5), aquelas que você observava com zelo e com alegria no passado. Comprometa-se outra vez. Faça uma nova profissão de fé. Enfie de novo o pescoço debaixo do jugo libertador de Cristo: “Tomai sobre vós o meu jugo” (Mt 11.29).

DEIXE O RESTO COM DEUS
Este resto é o mais difícil, mas Deus o fará. Ele vai curar as feridas, cuidar das cicatrizes, consertar os traumas, recuperar o tempo perdido, acabar com os complexos, comissionar outra vez, devolver a alegria perdida e acalmar o seu coração. Fique certo disso: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).

Depois de cada declaração de amor de Pedro, Jesus lhe deu a seguinte ordem: “Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O que isso significa para você?

Você tem feito sempre que necessário a humilde súplica: “RESTAURA-ME, SENHOR”?

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

domingo, 24 de setembro de 2017

PRÁTICA DA RESTAURAÇÃO

A prática da restauração é a arte de nos colocarmos contritamente nas mãos do divino Oleiro para que ele refaça o vaso quebrado e lhe dê a forma e a beleza anteriores, depois de qualquer escorregão e queda, depois de qualquer período de frieza espiritual e crise existencial, depois de qualquer escândalo e desastre de natureza religiosa, depois de qualquer aborrecimento com a igreja militante e ressentimento ou revolta contra Deus.

O estado quebrado em que se encontra o crente pouco ou muito tempo depois de um fracasso, grande ou pequeno, não é necessariamente seu estado final. Deus deixou essa certeza impressa nos olhos e na memória do profeta Jeremias ao levá-lo à casa de certo oleiro, em cujas mãos havia um vaso que se estragou.

Em vez de jogar fora o vaso estragado, o oleiro o refez, moldando outra peça com o mesmo barro. Em seguida, o Senhor perguntou ao profeta: “Não podereis eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.6).

VASOS QUEBRADOS
São os vasos quebrados que precisam parar nas mãos do divino Oleiro para serem outra vez modelados. Embora igualmente desintegrados e esvaziados do resplendor antigo, nem todos os vasos têm a mesma história. Certamente eles se enquadrarão em um ou mais de um dos seguintes danos ou ocorrências:

PERDA DO PRIMEIRO AMOR
Você está no fundo do poço porque perdeu gradativamente o entusiasmo, perdeu o gosto pela leitura da Bíblia, perdeu a vontade de orar, perdeu o gozo da comunhão com Deus, perdeu a força da esperança cristã, perdeu a capacidade de crer, perdeu o poder da fé. Tornou-se frio, insensível, incrédulo e apático. Você trocou a Casa do Senhor (Sl 122.1) pela sua casa.

PERDA DAS OBRIGAÇÕES MORAIS
Você está no fundo do poço porque se desobrigou gradativamente dos mandamentos de Deus. Você se soltou. Fez concessões à carne, ao mundo e ao diabo. Em vez de não se conformar com este mundo (Rm 12.2), você passou a não se conformar com a obrigação imposta por Jesus de negar-se a si mesmo (Lc 9.23). Você trocou o fruto do Espírito pelas obras da carne (Gl 5.16-24).

PERDA DA PUREZA DOUTRINÁRIA
Você está no fundo do poço porque foi se distanciando gradativamente do compromisso doutrinário. Tudo começou quando você perdeu a noção da autoridade da Palavra de Deus. A partir daí você passou a crer no Jesus histórico, e não no Verbo que se fez carne (Jo 1.14). Você passou a crer na reencarnação dos vivos, e não na ressurreição dos mortos. Você passou a sobrecarregar cada vez mais os homens e a dispensar cada vez mais o concurso de Deus. Você trocou a glória de Deus pela glória dos homens, trocou a fé pelas obras.

PERDA DO SENSO DE DEPENDÊNCIA
Você está no fundo do poço porque se envaideceu gradativamente até ao ponto de acreditar que não precisa mais da sabedoria de Deus, da sua graça, do seu poder, da sua presença. Você pode tudo, você dá conta de tudo, você está sempre certo, a última palavra é sua. Você não é a vara, mas a própria videira (Jo 15.5). Você trocou a plenitude de Deus pela plenitude do seu próprio eu.

CAPACIDADE DO RESTAURADOR
Basta passar os olhos na história da redenção para você descobrir ou redescobrir a capacidade sem medida do Restaurador. Não importa o tamanho dos estragos. Nem as diferentes áreas em que se deram os estragos.

RESTAURAÇÃO FÍSICA
Deus restaura a saúde ao doente (Is 38.16), a vista ao cego (Lc 18.42), a fala ao mudo (Mc 7.35) e o juízo ao endemoninhado (Mc 5.15.) Devolve à posição ereta a mulher por dezoito anos encurvada (Lc 13.13). Restaura a mão até então ressequida (Lc 6.10.).

RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL
Deus restaura o homem da queda e do pecado, justificando-o, santificando-o e glorificando-o. Ressuscita-o de entre os mortos. Dá-lhe corpo novo, revestido de incorruptibilidade e de imortalidade (1 Co 15.53). Torna-o igual a Jesus Cristo (Rm 8.29-30; 2 Co 3.18; Fp 3.20-21; 1 Jo 3.2).

RESTAURAÇÃO DO CULTO
Deus restaura o altar, o tabernáculo, o templo, os muros e a cidade de Jerusalém, as tribos de Israel e a glória de Jacó (Ne 2.2). Restaura a sorte de Judá e de Israel, edificando-os como no princípio (Jr 33.7).

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
Deus restaura o planeta que o homem poluiu e estragou. Estende outra vez a camada de ozônio. Despolui rios, lagos, mares, praias e oceanos. Replanta a flora e recria a fauna. Cria novos céus e nova terra (2 Pe 3.13). Redime a criação do cativeiro da corrupção “para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.21).

RESTAURAÇÃO FINAL
Deus em Cristo tira o pecado do mundo, refaz o que o homem fez de errado. A história não termina com a notícia de que “por um só homem entrou o pecado no mundo” (Rm 5.12), mas com a notícia de que Jesus é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

sábado, 23 de setembro de 2017

DESCOBRINDO O PODER DAS PALAVRAS

Se as pessoas soubessem o poder que tem as palavras, elas iriam escolher as palavras, antes de usá-las. Mais do que isso, iriam usar as palavras em conformidade com a Palavra de Deus.

Até cristãos proferem palavras de destruição, de morte, de desânimo: minha família é uma tristeza; minha cidade é uma tragédia;  tudo o que é ruim acontece comigo. Já ficou perto de gente assim?

Suas palavras podem tanto construir como destruir.

Tiago ensinou:Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.  Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!  Tg 3.9-10

Nossas palavras precisam estar em harmonia com a Palavra de Deus. Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, SENHOR, minha Rocha e meu Resgatador!  Sl 19.14

Palavras podem cansar, magoar, ferir, separar, matar, julgar, caluniar, enganar, violar, iludir, machucar, confundir, amaldiçoar, condenar,  blasfemar, separar, etc. Há momentos em que é melhor ficar quieto.


Mas palavras também podem alegrar, salvar, abençoar, conquistar, louvar, elogiar, encantar, engrandecer, aliviar, celebrar, vivificar, exultar, agraciar, bendizer, enaltecer, pacificar, curar, corrigir, consolar, comunicar, renovar, ganhar o coração do rei, etc.

A mulher de Jó sentenciou:  "Você ainda mantém a sua integridade? Amaldiçoe a Deus, e morra!"  Ele respondeu: "Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?" Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios. Jó 2.9-10

Salomão disse: O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma.  Pv 21.23 Portanto, palavras angustiam a Deus, as pessoas e a si mesmo.  Mas, podem também produzir um efeito contrário, alegrando e abençoando. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados".  Mt 12.36-37

Jonas murmurou debaixo da aboboreira, entristecendo o coração de Deus. Palavras de Deus que são proferidas de maneira errada, são palavras de Satanás. 

PARA DESCOBRIR O PODER DAS PALAVRAS APOIE-SE NA INFALÍVEL PALAVRA DE DEUS

Ela diz: “Deus é bom, Deus é fiel,
O Senhor é o meu pastor, nada me faltará; 
Posso todas as coisas naquele que me fortalece,
O Senhor dos exércitos está conosco.

Quantas vezes você tem declarado essas palavras?

Deus honra a sua Palavra, que afirma:Eu lhes asseguro que se alguém disser a este monte: 'Levante-se e atire-se no mar', e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito.  Mc 11.23

Se você crer e não duvidar, Deus fará!  Não é você quem faz.  O poder não é seu. O poder é Deus. Ele é quem faz, soberanamente.

Quando dizemos: “Não tenha medo; tão-somente creia”(Mc 5.36) é porque Deus já disse.  Aliás a Bíblia está repleta de palavras assim, encorajando a nossa fé. 

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CLAME AO SENHOR

Na minha angústia clamei ao Senhor; e o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade. (Salmos 118.5) 

Você precisa aprender a clamar ao Senhor. Não fique sozinho, nem deite no sofá balançando a cabeça e permitindo que seus pensamentos o torturem.

Não se preocupe em como sair da situação em que se encontra nem fique meditando sobre a sua vida terrível, sobre quão miserável você se sente e quão mau você é. Em vez disso, diga: “Controle-se, seu preguiçoso!

Dobre seus joelhos e levante suas mãos e olhos para o céu. Leia um salmo. Diga a oração do Pai-Nosso e diga a Deus, em lágrimas, o que você necessita”.

Essa passagem nos ensina a clamar a ele. Semelhantemente, Davi disse: “Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia” (Sl 142.2).

Deus deseja que você conte a ele os seus problemas. Ele não quer que você os guarde para si. Ele não quer que você lute com eles sozinho e se torture. Fazer isso só multiplicará os seus problemas.

Deus sabe que você é muito fraco para vencer os seus problemas por si mesmo. Ele deseja que você cresça se tornando forte nele. Então ele será aquele que recebe a glória.

Das experiências difíceis é que emergem os verdadeiros cristãos. Sem problemas, as pessoas falam muito sobre fé e sobre o Espírito, mas não sabem realmente o que essas coisas são ou o que estão dizendo.

Você nunca deve duvidar que Deus conhece os seus problemas e ouve as suas orações. Você não deve orar casualmente ou como se estivesse falando ao vento. Isso é um deboche à oração e coloca Deus à prova.

Nesse caso, seria melhor nem orar. Você deve aprender a regozijar-se na parte da passagem que diz: “o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade”. O salmista reconhece que o Senhor o ouviu e o livrou dos seus problemas.

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

OS FUNDAMENTOS DO SUCESSO

O sucesso não é automático, depende de um conjunto de fatores. E comum encontrar pessoas que estão apenas orando para serem bem-sucedidas. A oração é vital para a vida em todos os sentidos.

Sem oração o cristão é dominado e vencido por tudo aquilo que se origina da soberba. A oração é a respiração da alma, porém, só orar não é suficiente. Além da oração, vamos considerar mais cinco fato­res que são fundamentais para se alcançar o sucesso.

USANDO O TALENTO
O talento é um dom inerente ao ser humano desde o nascimento. É a vocação que determina a área para qual se tem mais aptidão para exercer uma profissão. Descobrir qual a vocação é imprescindível para ser um profissional compe­tente e bem-sucedido naquilo que faz.

É PRECISO DE PREPARO
Só talento não basta, é necessá­rio investir tempo no preparo para alcançar objetivos profissionais elevados. Estudar, não é opcional, é uma necessidade obrigatória por causa das exigências do mercado de tra­balho, que é muito competitivo. Há pessoas que são talentosas, mas, por não terem uma formação acadêmica, um curso técnico e um diploma, perdem as grandes oportunidades dentro da empresa em que trabalham.

APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES
A maneira como você lida com as oportunidades que Deus lhe oferece determina o sucesso ou o fracasso em sua vida. O cego de Jericó sai de casa cego e voltou enxergando, porque não desperdiçou a única oportunidade que a vida lhe ofereceu.

Há pessoas que são talentosas, porém, não têm disposição para o trabalho, são dominadas pela preguiça (Pv 19.15). Um conselho aos que de­sejam construir um projeto de vida conjugal marcado pela excelência: “não se casem com uma pessoa que não tenha disposição e prazer para o trabalho”.

Em Provérbios está escrito que a mulher virtuosa não come o pão da preguiça (Pv 31.27)
e o salmista disse que o homem deve comer do fruto do seu trabalho e ser próspero (SI 128.2).
‘‘Vai ter com a formiga, ó preguiçoso: olha para os seus caminhos, e sê sábio! ” (Pv 6.6).

FAZENDO TUDO COM DEDICAÇÃO
Pessoas de sucesso colocam excelência em tudo que fazem.
O apóstolo Paulo tinha esta cons­ciência (Ef 6.7,8).
Quais são as vantagens de colocar excelência em tudo o que se faz?
Constrói-se confiança e acu­mula-se crédito;
Faz-se uma única vez e não se desperdiçam tempo, ener­gia e dinheiro;
Tem-se ou se terá um salário melhor que os outros;
Não há falta de trabalho.

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

QUAL O PONTO DE VISTA CRISTÃO SOBRE O MUNDO?

O ponto de vista se refere a uma concepção abrangente do mundo a partir de uma perspectiva específica. O ponto de vista cristão sobre o mundo, então, é uma concepção abrangente do mundo a partir de uma perspectiva cristã.

O ponto de vista de uma pessoa sobre o mundo é sua “visão geral”, uma harmonia de todas as suas crenças sobre o mundo. É sua maneira de compreender a realidade. O ponto de vista é a base de decisões diárias e é, por isto, extremamente importante.

Várias pessoas vêem uma maçã sobre uma mesa. Um botânico a vê e a classifica. Um artista a vê como uma natureza morta e a retrata. Um comerciante de armazém a vê como algo de valor e a registra em seu inventário. Uma criança vê seu almoço e a come. A forma como olhamos para qualquer situação é influenciada pela forma como olhamos o mundo em sua totalidade.

Cada ponto de vista do mundo, cristão ou não-cristão, lida com pelo menos estas três questões:
1) De onde viemos? (E por que estamos aqui?)
2) O que há de errado com o mundo?
3) Como podemos consertá-lo?

Um ponto de vista comum sobre o mundo hoje em dia é o Naturalismo, que responde a estas três perguntas desta forma:

1) Somos o produto de atos do acaso da natureza, sem um propósito real.
2) Não respeitamos a natureza como deveríamos.
3) Podemos salvar o mundo através da ecologia e preservação.
Um ponto de vista naturalista gera muitas filosofias relacionadas tais como relativismo moral, existencialismo, pragmatismo e utopianismo.

O ponto de vista cristão do mundo, por outro lado, responde a estas três questões biblicamente:
1) Somos criação de Deus, feitos para governar o mundo e ter comunhão com Ele (Gênesis 1:27-28; 2:15).
2) Nós pecamos contra Deus e sujeitamos todo o mundo a uma maldição (Gênesis 3).
3) O próprio Deus já redimiu o mundo através do sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo (Gênesis 3:15; Lucas 19:10), e um dia irá restaurar a criação a seu estado anterior de perfeição (Isaías 65:17-25).

O ponto de vista cristão do mundo nos leva a crer em uma moral única e absoluta, em milagres, na dignidade humana e na possibilidade de redenção.

É importante lembrar que o ponto de vista do mundo é abrangente. Afeta cada área da vida, desde o dinheiro à moralidade, da política à arte.

O verdadeiro cristianismo é mais do que um conjunto de idéias para se usar na igreja. O cristianismo, como ensinado na Bíblia, já é em si mesmo um ponto de vista do mundo.

A Bíblia nunca faz distinção entre uma vida “religiosa” e “secular”; a vida cristã é a única vida que há. Jesus proclamou a Si mesmo “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6) e o fazendo, tornou-se nosso ponto de vista do mundo.

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini

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