Não será difícil constatar a
presença massiva de pessoas mais parecidas com turistas do que com peregrinos.
Eles estão ali para usufruir do
espaço, degustar das informações e, principalmente, experimentar de um ambiente
ou clima.
O que muitos cristãos não se dão
conta é da completa inviabilidade de desenvolvermos uma espiritualidade
biblicamente consistente e sadia nesta cultura gerada pelas demandas dos
turistas.
Enquanto turistas estão
comprometidos apenas com o seu próprio prazer e seu insaciável desejo por
entretenimento;
Peregrinos estão comprometidos
com uma jornada na qual possuem uma vocação a ser exercida ao longo do caminho
a ser percorrido.
Enquanto turistas consomem
lugares e atrações como fins em si mesmos;
Peregrinos estabelecem
relacionamentos, caminhando por lugares com reverência e se relacionando com
pessoas em cumplicidade, integrando as experiências na construção da
maturidade.
Enquanto turistas são movidos
pela próxima atração, na constante busca por evitar a constância e o tédio;
Peregrinos são movidos
diariamente na mesma direção, tendo na constância uma virtude e na perseverança
um elemento imprescindível para o cumprimento de sua jornada.
Enquanto turistas estabelecem
relacionamentos frágeis e descartáveis;
Peregrinos descobrem,
especialmente na vivência com aqueles com quem caminham lado a lado na jornada,
uma grande fonte de consolo, confronto, encorajamento e sabedoria.
Enquanto turistas, de forma
geral, não possuem qualquer compromisso para com o mundo a sua volta;
Peregrinos estão numa jornada que
os responsabiliza em serem o próximo para aqueles que estão à beira do caminho,
bem como “luz” e “sal” na sociedade em que estão inseridos.
Pensando um pouco sobre tudo
isso, temos tido uma postura de “turista” ou de “peregrino”?
Transcrito Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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