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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Morando na aldeia do arrependimento e na Rua da Frustração


Uma vez que você decidiu abandonar o seu lugar fixo no banco da igreja ou sair do confortável assento acol­choado no fundo da igreja para persegui-lo, Deus envia um aviso de mudança de endereço para você. Desse momento em diante, você se torna um viajante, um peregrino em eterna peregrinação ao lugar da presença de Deus.

O problema é que aquele que você está perseguindo nunca fica imóvel o suficiente para que o homem o coloque em uma caixa permanente (embora finjamos que consegui­mos). É quase como escolher partir do Egito para caçar a Deus em meio ao Mar Vermelho. O encontro inicial com o Deus da nuvem que se move ou da coluna de fogo é apenas o começo.

O ato de cruzar um capítulo da vida é miraculoso e inesquecível. Mas, há outro cruzamento a sua frente, do lado mais distante de um deserto que tem um teste de fé anexado a ele. (E não há retorno para os confortos e iguari­as do Egito do passado).

— Mas eu não gosto de viver com este... este, este sentimento de intranqüilidade. Algum dia deixarei de sentir que preciso de mais dele?

Ajudaria se lhe dissesse que todas os luminares espirituais do passado viveram no endereço da frustração? Eles moram na rua Sede Santa, na aldeia do Arrependimento e o código postal deles é o Desespero Divino. A sede é maior do que aquilo que recebem, e o descontentamento divino os levam a fazer uma ora­ção parecida com esta: "Mostre-nos a tua glória". Eles não base­aram a sua fé no sucesso de sua busca; mas basearam a sua bus­ca na força de sua fé.

O arrependimento pode acelerar o processo de entrada na presença dele. O arrependimento é como "adorar sobre esteróides". O verdadeiro arrependimen­to produz uma tristeza piedosa que é uma ponte sobre a fenda do pecado que nos separa dele. Deus também dá à luz o desespero e o quebrantamento.

Se a adoração suplica pela presença de Deus, parece que o arrependimento coloca uma exigência pela presença dele, pois Ele disse que não desprezará um espírito quebrantado e um co­ração quebrantado e contrito.


O papel moeda ou nota de dólar americano são conhecidos como notas de demanda. Toda a fé dos governantes dá garantia a elas, e isso exige um valor em troca. Toda a fé de Deus em si mes­mo dá suporte as suas afirmações so­bre arrependimento. Isso faz surgir uma demanda legítima pela presença dele; e a abastece como o apertar do acelera­dor de um carro.

Nosso problema é que consideramos o arrependimento "uma visita ocasional à aldeia do Arrependi­mento". Deus nos chama a um estilo de vida de arrependimento, o que signi­fica morar na aldeia.

Você sente como se não conse­guisse mais suportar o peso de sua sede? Sua frustração o faz sentir-se como se estivesse à beira da depres­são?

Pode parecer assim, mas o pro­blema é que você está desiludido com o homem (provavelmente nenhum ho­mem em particular) e está cansado daquilo que chamamos de igreja (em­bora você ame a sua igreja local).

Pode parecer assim, mas você nunca esteve em lugar melhor que esse! Por quê?
A frustração é o ende­reço para onde Deus envia os ungi­dos.

Seja grato por todos os dons e bênçãos, mas não é uma "bênção de Deus" agir como se você "tivesse o suficiente dele". Deus dá à luz uma frustração em seu coração que o compele a caçá-lo para obter cada vez mais de sua presença. Isso faz com que você queira muito mais dele! Esse é verda­deiramente o único "casamento feito nos céus".

A nossa fé não se baseia em sentimentos, mas é abastecida pela paixão. Nós ancoramos a nossa fé nas coisas que Deus disse e prometeu em sua Palavra inspirada, mas a paixão fornece a coragem, dirige a busca e serve ao Deus da Palavra.

As Escrituras dizem que Deus efetua em nós tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele/Sua vontade vai atrair todos os homens para Ele.

Nós vive­mos como se o primeiro mandamento dissesse: "Reconheça a existência do Senhor nosso Deus e vá a encontros com ele, em respeito ao seu poder de nos enviar para o inferno". Na verdade ele diz: "Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimen­to".

Extraído do Livro Os Descobridores de Deus de Tommy Tenney

Por Litrazini

Graça e Paz



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