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terça-feira, 31 de maio de 2011

Porque Deus permite que o fogo da tribulação entre em nossas vidas?

Para nos Manter Humildes e de Joelhos

Deus permite que o fogo da tribulação entre em nossas vidas para nos tornar, e manter, humildes.

Ele podia ter livrado Paulo daquele "espinho na carne", mas recusou todos os pedidos de alívio de Paulo, e prometeu-lhe, ao invés disso, a Sua graça.

Deus também não isenta os cristãos de sofrimento porque ele aumenta a sua vida de oração. Nada nos porá de joelhos mais depressa do que os problemas.

Às vezes, em nossas orações perguntamos por que a resposta tarda, dando a impressão de que nunca vai chegar.

Muitos dos sofredores de Deus oram pedindo alívio, mas a resposta de Deus parece ser "não".

A cura pode não chegar, mas Deus atende às nossas preces. Nem sempre as atende da forma que queremos.
Podemos não ter orado segundo a vontade de Deus. No Jardim de Getsêmani, na perspectiva da Cruz, Ele orou: "Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice." (Lucas 22:42, o grifo é meu)

Nossas preces precisam estar de acordo com a vontade de Deus pelo simples motivo de que Deus conhece melhor do que nós mesmos o que é bom para nós.

Sem a experiência do sofrimento ou de algum tipo de aflição, jamais seríamos os guerreiros da oração que devemos ser.

Nossa natureza tende a negligenciar a necessidade da oração até encontrarmos sofrimento ou dificuldades de qualquer tipo. Freqüentemente, precisamos ser levados à verdadeira oração pelas circunstâncias que nos cercam.

Dwight L. Moody gostava de ressaltar que existem três tipos de fé em Jesus Cristo: a fé que luta, que é como um homem apavorado se debatendo em águas profundas; a fé que se agarra, que é como um homem segurando com força o lado de um bote; e a fé que repousa, que é como um homem a salvo dentro do bote – forte e seguro o bastante para estender a mão e ajudar outra pessoa.

Este é o tipo de fé que você e eu temos que adquirir para sermos eficazes como cristãos – e tal fé pode ser nossa através do ministério do sofrimento em nossas vidas.

George Matheson, que percebeu que estava ficando cego aos dezoito anos, superou a sua deficiência e se tornou um dos melhores estudiosos e pregadores da Igreja Escocesa. Escreveu ele: "Tu, Ó Senhor, podes transformar o meu espinho numa flor. E eu quero o meu espinho transformado numa flor.

Jó mereceu o sol depois da chuva, mas será que a chuva fora um desperdício total? Jó quer saber, e eu quero saber, se a chuva nada teve a ver com o brilho do sol. E Tu me podes dizer. Tua cruz me pode dizer. Tu coroaste o Teu triunfo. Que seja esta a minha coroa, ó Senhor. Somente triunfo em Ti quando já aprendi a auréola da chuva."
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Extraído do livro A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Autor: Billy Graham

Por Lidiomar

Graça e Paz



segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Martelo, a Lima, e a Fornalha


Foi o arrebatado Rutherford que disse no meio de provações muito dolorosas e so­frimentos: Louve a Deus pelo martelo, pela lima, e pela fornalha! 

Pensemos a esse respeito. O martelo é um instrumento útil e manejável. É uma ferramenta essencial e útil, se for preciso bater um prego. Cada golpe força o prego a aprofundar-se mais à medida que a cabeça do martelo bate e bate. 

Mas se o prego tivesse sentimentos e inteli­gência, ele nos daria outra versão da história. Para o prego, o martelo é um senhor brutal e implacável — um inimigo que gosta de surrar até à submissão. Essa é a opinião que o prego tem do martelo. É correta. Exceto quanto a uma coisa. O prego tende a esquecer-se de que tanto ele como o martelo são seguros pelo mesmo trabalhador. O trabalhador decide a "cabeça" de quem ele baterá até desaparecer de vista. . . e qual o martelo que será usado para fazer o serviço. 

Esta decisão é direito soberano do carpintei­ro. Lembre-se o prego de que ele e o martelo são seguros pelo mesmo trabalhador. . . e seu ressentimento diminuirá à medida que ele se rende ao carpinteiro sem queixar-se. 

A mesma analogia vale para o metal que resiste à raspagem da lima e ao sopro da fornalha. Se o metal se esquecer de que ele e as ferramentas são objetos do cuidado do mes­mo artesão, ele desenvolverá ódio e ressenti­mento. O metal deve ter em mente que o artífice sabe o que está fazendo. . . e está fazendo o que é melhor. 

Os sofrimentos e os desapontamentos são como o martelo, a lima e a fornalha

Eles são apresentados em todos os formatos e tama­nhos: um romance irrealizado, uma enfermi­dade prolongada, uma morte prematura, um alvo na vida inatingido, um lar ou um casa­mento desfeitos, uma amizade cortada, um filho rebelde e obstinado, um relatório médi­co pessoal que aconselha "cirurgia imediata", a perda de um ano escolar, uma depressão que simplesmente não vai embora, um hábi­to que não parece quebrar. 

Alguns sofrimen­tos vêm repentinamente. . . doutras vezes aparecem com o decorrer de muitos meses, vagarosamente como a erosão da terra.

Escrevo a um "prego" que começou a res­sentir-se dos golpes do martelo? Está você à beira do desespero, pensando que não pode suportar outro dia de sofrimento? É isso que o abate? 

Por difícil que lhe pareça crer nisto hoje, o Mestre sabe o que está fazendo.

Seu Salvador conhece seu ponto de ruptura. O processo de amoldar, de esmagar e de fundir destina-se a remodelá-lo, e não arruiná-lo. Seu valor está aumentando quanto mais ele se demora so­bre você. 

A. W. Tozer concorda: 

É duvidoso se Deus pode abençoar grandemen­te um homem até que ele o tenha ferido profun­damente. 

Amigo sofredor — não dê o braço a torcer. À semelhança de Davi quando a calamidade desmoronou, fortaleça-se no Senhor seu Deus (1 Samuel 30:6). A mão de Deus está no seu sofrimento. Sim, ela está. 

Se você não fosse importante, pensa que ele tomaria este tempo e trabalharia duro em sua vida? 

Aqueles a quem Deus usa mais efetiva­mente foram martelados, limados e tempera­dos na forja das provações e dos pesares. 

Extraído do Livro: Dê-me ânimo - Charles R. Swindoll 

Por Lidiomar 

Graça e Paz

domingo, 29 de maio de 2011

Um ídolo em minha vida?


“Sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só… um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo.” (1 Corintios 8.4,6)

“Porque eles mesmos anunciam… como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro” (1 Tessalonicenses 1.9)

“Você está brincando! Ídolo é coisa de pagãos.”

Mas o que é um ídolo, afinal de contas?

É um deus visível, fabricado à semelhança de um homem, animal ou coisa, uma estátua de pedra, madeira ou metal. Essa representação feita por mãos humanas substituiu Deus na mente e no coração do ser humano. Contudo, os ídolos são objetos inertes, sem inteligência e “a eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam” (Salmo 115.4-8).

Em nossos dias ainda se adoram estátuas?

Sim, certamente, pois o homem moderno deseja ter acesso ao mundo espiritual. Por meio de práticas ocultas, procura entrar em contato com o mundo dos espíritos e é enganado por Satanás, senhor desse reino de trevas.

O amor ao dinheiro é idolatria também, pois o Senhor Jesus disse: “Nenhum servo pode servir dois senhores… não podeis servir a Deus e a Mamom”(Lucas 16.13). A avareza também é idolatria (Colossenses 3.5)

Mas será que em nossa vida não existem outros objetos de veneração?

Por exemplo, um hobby, uma atividade, um animal de estimação que ocupam todo o tempo disponível… Em resumo, um ídolo é tudo o que o cristão coloca em primeiro lugar, lugar que tem de ser ocupado pelo Senhor Jesus Cristo.

Isso não é difícil de acontecer. Portanto, estejamos atentos, e peçamos sempre: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Salmo 139.23-24)

Extraído Devocional Boa Semente

Por Lidiomar

Graça e Paz

sábado, 28 de maio de 2011

Egoísmo e o frio que vem de dentro


Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? (1João 4.20)

Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.

Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.

Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de sobreviverem.

O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo:

- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou:

- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso, nem pensar".
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento nos ensina. Seu pensamento era muito prático:

- "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou:

- "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha."

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Sua reflexão:

- "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos".

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente, apagou-se.

No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna, encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: 

- "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro".

Por vezes, vivemos fechados em nossos mundos, com a desculpa de proteção contra a violência e maldade que, deixamos de desfrutar as coisas boas resultantes de eventuais relacionamentos e não praticamos o mandamento maior que é o amor.

É imprescindível que nosso próximo possa sentir que o amor não é algo teórico, mas que é real na prática, no dia a dia.

Nossa responsabilidade como filhos de Deus é compartilhar com os demais, em todos os momentos, o amor e a graça que sempre experimentamos da parte de nosso Senhor.

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.

Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. (1João 4.7-12)

Graça e Paz

Lidiomar T. Granatti

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O murmurador e Jesus

"Dê e receba graça, não reclame"

Imagine uma torre de blocos, eventualmente na forma de pirâmide. Você remove um bloco e a torre se torna instável, e uma parte pode até cair. Se você remover vários blocos, toda a torre desmorona. A fofoca tem esse mesmo efeito na igreja.

Como saber se você está fofocando?

O Apóstolo Paulo alertou o jovem Timóteo, um líder da igreja, para controlar a fofoca que estava acontecendo de “casa em casa”. Infelizmente, nós não gastamos o mesmo tempo nas casas uns dos outros como a igreja primitiva fazia, mas isso não significa que não dispomos de meios para a fofoca. Hoje, a fofoca espreita no Facebook, em e-mails, em telefonemas, nas mensagens e na boa e velha forma cara a cara.

Como a fofoca se manifesta?

Ao longo dessa série, veremos as três faces da fofoca: o murmurador, o disperso e o intrometido – e o que Jesus fala sobre cada um.

O Murmurador: A fofoca que reclama de uns para os outros.

O murmurador reclama dos outros. Essa pessoa é rápida em encontrar defeitos nos outros e lenta a encontrar falhas nela própria. Sempre tem alguém “dando nos nervos” dela, machucando os sentimentos, desapontando as expectativas dela. Como sabemos? O murmúrio é a fofoca que se queixa e lamenta de uns com os outros.

Porque escolhemos fofocar por meio da reclamação?

Esse tipo de fofoca existe porque nos vemos como pobres vítimas. Nós acreditamos na mentira de que precisamos ser tratados de certa forma. Distorcemos a nossa identidade em Cristo substituindo-a por uma identidade de vítima. Nós nos vemos como o alvo do pecado dos outros, não como pecadores que devem suportar a ira de Deus. Distanciando-nos de Cristo, nós escolhemos a fofoca ao invés da graça, reclamação ao invés de tolerância.

Os murmuradores são hábeis em apontar o problema do pecado, mas raramente oferecem soluções na graça, especialmente se, para isso, precisar admitir que ele ou ela está errado. O murmurador acredita na mentira de que merece algo que ainda não conseguiu. Eles acreditam ser mais importantes do que os outros. Se tivéssemos o que merecemos, isso seria o julgamento, mas Jesus nos deu o que não merecemos – Graça.

Jesus é a única pessoa em toda historia que viveu uma vida perfeita e é a única pessoa que teria o direito de reclamar. Ele é o único verdadeiramente inocente e, no entanto, foi desprezado, ridicularizado e frequentemente vítima de fofocas.

Jesus nem sequer reclamou com as outras pessoas sobre quem o traiu: “você acredita que Pedro iria me trair, João, mesmo depois de tudo que fiz por ele?”. A disposição de Jesus de morrer por murmuradores nos mostra como responder com graça.

Murmuradores precisam entender que apenas Jesus é a vítima inocente. Ele morreu para que os murmuradores fossem libertos do que merecem para dar a eles o que não merecem. Ele levou a nossa condenação para pleitear a nossa inocência perante o Deus santo.

Você pode precisar de alguns minutos para se arrepender de sua identidade “auto-merecedora” de vítima e se voltar para receber e estender a graça para os outros por conta da sua identidade de graça imerecida. Nós não somos nem vítima nem heróis, mas Jesus é os dois para o murmurador.

Ele é a vítima condescendente de nossa fofoca pecaminosa e o herói que nos resgata daquilo que merecemos. Ele leva a nossa causa e pleiteia pela nossa inocência. Ele nos oferece a graça.

Iremos oferecer a graça aos outros ou vamos reclamar uns com os outros?

Em vez de dar e receber reclamações, você poderia dar e receber graça?

Jesus conquistou a graça para nós e para os outros.

Transforme essa condição de vítima em uma atitude de graça para com os outros.

Fonte: Iprodigo

Por Lidiomar

Graça e Paz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Boa Impressão


Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará”(Salmo 39.6)

Imagine um motorista parando seu veículo avariado no acostamento de uma estrada. Debaixo do capô o óleo espirra por todo lado e uma espessa fuligem enegrece a lataria. Ele telefona para um mecânico e, quando este chega, pede para pintar o carro novamente.

Que absurdo! O problema não é um defeito na aparência, mas uma avaria muito mais grave: o motor está fundido e, portanto, sem condições de funcionamento.

Contudo, essa é a mesma atitude da maioria das pessoas hoje. Elas reconhecem que existe algo de errado em sua vida, porém, em vez de enfrentarem o problema fundamental – seu afastamento de Deus –, procuram melhorar sua imagem para causar boa impressão.

Esforçam-se em mudar sua conduta para com os que os rodeiam; isso não passa de uma fina camada de verniz que oculta por um momento as deficiências delas.

É sabido que tais resoluções não duram muito. O problema se resolve quando é tratado na origem.

Alguns ainda acham que o ser humano nasce bom, mas é corrompido pela sociedade.

Mas quem forma essa sociedade, que acusam de ser a fonte de todos os males, senão os próprios seres humanos?

Investiguemos o nosso coração. É ali que jaz a origem dos problemas.

Nosso afastamento do Deus vivo e a negligência para com Ele são a fonte da avaria em nossa vida. 

Deus não se ilude com nossa “boa impressão”. Nem sequer tente fazer isso com Ele!

Aproxime-se dEle e confesse todos os seus pecados.

Tire suas máscaras, apresente-se como você de fato é. “Porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”  1 Samuel 16.7)

E o mais maravilhoso é que Deus, apesar de “grande…em força e sabedoria”, “a ninguém despreza” (Jó 36.5)

Extraído Devocional Boa Semente

Por Lidiomar

Graça e Paz

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Receita bíblica para a oração ser atendida


Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica, ó SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração, que o teu servo faz perante ti. (2Cr.6.19)

E o SENHOR apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício. (2Cr. 7.12)

Salomão edificou, consagrou e, nos mostrou o caminho para que nossas orações sejam atendidas.

Podemos verificar que Salomão antes de tudo adora ao Senhor, veja: E disse: O SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração. Que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; porque tu pela tua boca o disseste, e pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.(2Cr. 6,14,15).
 
A seguir, podemos ver o clamor, humilhação e o coração rendido de Salomão: Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica, ó SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração, que o teu servo faz perante ti. Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome; para ouvires a oração que o teu servo orar neste lugar. Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve pois, e perdoa.(2Cr.6.19-21)

Logo após, orar, humilhar e clamar, desce fogo do céu, consome a oferta de sacrifício, sinal de que o Senhor aceita o sacrifício, conforme vemos em 2 Cr. 7.3: E todos os filhos de Israel vendo descer o fogo, e a glória do SENHOR sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram e louvaram ao SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.

Todo o povo de Deus foi abençoado com a visão da Glória do Pai Celestial (anseio dos verdadeiros adoradores) louvaram, sacrificaram, festaram durante muitos dias; comprove nos textos bíblicos de 2Cr. 7.1-10.

Salomão recebe a visita do Senhor com as respostas aos seus pedidos, e também a receita para que o seu Povo tenha as orações atendidas como pode ser testificado no abaixo:

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. (2 Cr. 7.14,15); Esse texto bíblico é uma síntese de todo o processo executado por Salomão para que se tenha uma oração eficaz, descrito em 2Cr. 7.11.20.

Como Deus não fica devendo nada a ninguém, também podemos comprovar um dos motivos de não termos nossas orações atendidas em 2 Cr. 7.21,22 veja:

E desta casa, que é tão exaltada, qualquer que passar por ela se espantará e dirá: Por que fez o SENHOR assim com esta terra e com esta casa? E dirão: Porque deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se deram a outros deuses, e se prostraram a eles, e os serviram; por isso ele trouxe sobre eles todo este mal.

Para meditar: Como andam nossas respostas de oração??

Graça e Paz

Lidiomar T. Granatti

terça-feira, 24 de maio de 2011

Casa dividida

“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” Ref: Mateus 12.25


O que é divisão? A palavra divisão significa duas visões ou dupla visão, vertigem, etc. Jesus disse que uma casa, uma família, um reino dividido, não subsiste, perde a força.

Satanás queria dividir o céu e assentar-se no trono, sendo semelhante ao Altíssimo. Na sua rebelião conseguiu levar 1/3 dos anjos do céu.

No Jardim do Édem houve divisão. Adão pensou que também poderia mandar e desobedeceu a ordem do Senhor de não tocar na árvore do bem e do mal.

No mundo Árabe, também há divisão. A briga entre árabes e judeus é uma briga entre dois irmãos, filhos do mesmo pai – Abraão, descendentes de Ismael e Isaque.

Vejamos alguns exemplos de desavenças na Bíblia:

Esaú e Jacó
Esses irmãos brigavam dentro da barriga da mãe. Quando Esaú nasceu, Jacó estava segurando sua perna. Durante toda a vida Jacó foi um trapaceiro e suas atitudes geraram ódio no coração de seu irmão.

O filho pródigo
A parábola do filho pródigo relata um impasse numa família entre o pai e dois irmãos que não combinavam e não se toleravam. O irmão mais velho não tolerava o fato do pai oferecer perdão ao irmão que deixou tudo pra trás para viver dissolutamente.
“Recomendo-lhes, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas não estão servindo a Cristo, nosso Senhor, mas a seus próprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulação, enganam os corações dos ingênuos.” Rm 16.17 e 18.

O apóstolo Paulo enfrentou o problema da divisão dentro da igreja, Ele não tinha condições de visitar todas elas. Só a igreja de Jerusalém, na qual o irmão de Jesus; Tiago, era pastor haviam 100.000 membros.

Por ser um estudioso da Bíblia, letrado, judeu e cidadão romano, escreveu 50% do Novo Testamento e foi muito claro ao dizer que as pessoas que causam divisão são bajuladoras e enganam com palavras suaves.

“Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. Meus irmãos, fui informado por alguns da casa de Cloe de que há divisões entre vocês. Com isso quero dizer que cada um de vocês afirma: "Eu sou de Paulo"; "eu de Apolo"; "eu de Pedro"; e "eu de Cristo".

Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. Todos nós trabalhamos para Jesus. A igreja não é do homem, é do Senhor Jesus.” I Co 1.10-15.

Quais as conseqüências da divisão na família?
Sou fruto de uma família divida. Meus pais se separaram quanto eu tinha seis aninhos. Uma parte dos irmãos ficou com meu pai e a outra com minha mãe. Somos totalmente diferentes, a nossa família enfraqueceu e ficou pobre. Na família dividida há desanimo, falta de referencial, atraso, pobreza, abandono da fé.

Alguns países passaram por divisões e tiveram suas economias assoladas. O solo africano é tão rico quanto o brasileiro, mas as tribos que lá existem brigaram entre si e o país não prospera.

A Coréia dividiu-se, uma parte (Coréia do Sul) desenvolveu-se e a outra vive debaixo do regime ditatorial. (Coréia do Norte).

As Alemanhas também se dividiram, uma prosperou e a outra entrou em declínio. Passaram-se os anos e o muro de Berlim caiu, elas uniram-se, solidificando a economia e a posição de liderança na União Européia.

No mundo Árabe, a divisão tem causado mortes de militares e civis.

Onde há unidade, Deus ordena sua bênção.

O apóstolo Paulo teve uma séria divergência com o apóstolo Pedro. No meio dos judeus, Pedro agia como judeu e no meio dos gentios, como gentio. Paulo o repreendeu, mas Cristo era o ponto da unidade entre os dois.

Desde a juventude fui muito bem instruído na Escola Bíblica Dominical e aprendi a prevalecer diante das tempestades. Quando a igreja se une em oração os céus se abrem.

Divisão na família

Existem lares em que as divergências terminam em pontapés e socos. Uma palavra mal colocada é motivo pra confusão e discussão."Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mateus 18.15.

Os problemas externos são mais fáceis de serem resolvidos que os familiares. Quando você não está em harmonia com a sua família, as coisas se tornam mais difíceis. Não vá dormir com problemas com sua esposa, filhos, irmãos, chame-os para uma conversa, se necessário peça perdão, mas tenha como prioridade a paz dentro do lar.

Divisão nas empresas, entre funcionários

As brigas dentro das empresas geralmente são impulsionadas pelas ‘conversinhas’, fofocas, palavras maliciosas, etc. A palavra de Deus diz que o Senhor abomina aquele que promove contenda entre irmãos.

“O perverso não tem caráter. Anda de um lado para o outro dizendo coisas maldosas; pisca o olho, arrasta os pés e faz sinais com os dedos; tem no coração o propósito de enganar; planeja sempre o mal e semeia discórdia. Por isso a desgraça se abaterá repentinamente sobre ele; de um golpe será destruído, irremediavelmente.

Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos.” PV 6.12-19.

Tem muita gente com a vida arrebentada porque sente prazer em promover discórdias, provocar ira e etc. Dissemine a paz e evite a contenda.

Autoria: Pr. Jorge Linhares

Por Lidiomar

Graça e Paz





Reflexões Evangélicas

Reflexões Evangélicas
Você é sempre uma pessoa bem-vinda.