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domingo, 18 de setembro de 2011

Como nos tornamos mais que vencedores?


Em todas estas cousas, porém, somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. (Rm 8.37.) 

Temos mais do que vitória. Nosso triunfo é completo. Não somente escapamos da derrota, mas também destruímos os nossos inimigos e ganhamos um despojo tão valioso que podemos agradecer a Deus pela batalha. 

Como nos tornamos "mais do que vencedores? 

Adquirindo durante o conflito uma disciplina que fortalecerá muito a nossa fé e consolidará o nosso caráter espiritual. 

A tentação é necessária para nos firmar e confirmar na vida espiritual. É como o fogo para as cores de uma pintura em porcelana, ou como os ventos, que ao baterem de encontro aos cedros, mais os levam a fixar-se no solo. 

Nossos conflitos espirituais devem ser contados entre as mais preciosas bênçãos, e o grande adversário é usado para nos treinar para a sua própria derrota. 

Segundo uma lenda dos antigos frígios, toda vez que eles venciam um inimigo, o vencedor absorvia o vigor físico de sua vítima, e isso era acrescentado à sua força e valor. 

De semelhante modo, a tentação enfrentada vitoriosamente redobra-nos a força e as reservas espirituais. Podemos, assim, não apenas derrotar o inimigo, como também capturá-lo e fazê-lo combater em nossas fileiras. 

O profeta Isaías fala em voar sobre os ombros dos filisteus (Is 11.14). Os filisteus eram inimigos mortais dos israelitas, mas a figura sugere que os judeus seriam capacitados não somente a conquistar os adversários, como também a usá-los para carregar nos ombros os vencedores, para outras vitórias. 

Assim como o marinhei­ro sábio usa o vendaval para avançar, manobrando e aproveitando o seu impulso, assim também nos é possível na vida espiritual, pela graça de Deus, tirar proveito de fatos e circunstâncias que parecem ser os mais desagradáveis e adversos. Assim podemos dizer conti­nuamente: "As cousas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho." — Life More Abundantly 


"Os navegantes antigos imaginavam que os pequenos insetos construtores dos recifes de coral haviam instintivamente construído os grandes círculos das Ilhas Atol para se protegerem em seu interi­or." Um renomado cientista refutou essa crença, mostrando que o inseto só pode viver e prosperar, enfrentando o oceano aberto — nas bem arejadas espumas de suas ondas poderosas.

Assim, tem-se pensado comumente que comodidade e seguran­ça são as condições mais favoráveis de vida; no entanto, todos os homens nobres e fortes provam, ao contrário, que a resistência nas adversidades é que molda os homens de caráter, e distingue uma mera existência de uma vida vigorosa. As dificuldades formam caracteres. — Selecionado 

"Mas graças a Deus que sempre nos conduz em triunfo no Ungido, e manifesta por meio de nós a fragrância do conhecimento dele, em todo lugar." (2 Co 2.14 — tradução literal.) 

Extraído do Devocional Mananciais no Deserto autoria Lettie Cowman 

Por Lidiomar 

Graça e Paz


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