Nos dias atuais está havendo um incentivo
muito grande à busca do próprio prazer, da realização de sonhos e aspirações
egoístas.
A Bíblia diz que todas as coisas que fazemos
terá uma conseqüência boa ou má (Gal.6). Vamos colher os frutos de nossas
obras. A única coisa que colhemos sem plantar é a dor e o sofrimento.
Sofremos
as conseqüências dos erros alheios. "A erva má não precisa ser plantada e
cresce em qualquer lugar". Se fizermos coisas erradas, a dor é certa e
inexorável. Ocorre que as conseqüências dependem da gravidade dos erros.
Pequenos erros têm pequenas conseqüências.
Grandes erros têm grandes conseqüências. As conseqüências dos grandes erros são
visíveis. As conseqüências de pequenos erros às vezes não são visíveis, mas nem
por isso deixam de existir.
As coisas erradas que fazemos são como grãos
de areia que vai se impregnando à nossa cabeça, nossas roupas, nosso corpo. E
então essa "areia" vai pesando em nossas almas, dificultando nosso
caminhar, tirando da sua cor e sabor.
O preço das coisas erradas que fazemos é a
dor, a angústia, a solidão, o sofrimento, a destruição...
A ignorância de nossos erros não diminui, não
dilui, não ameniza, não retira e nem faz desaparecer a dor e o sofrimento que
lhe são conseqüentes.
O preço do erro é a dor, o sofrimento e a
destruição. Precisamos fazer as coisas certas, do modo certo, no momento certo
para que não venhamos a sofrer as conseqüências de nossos erros.
Quer ter uma vida leve? Faça as coisas
certas, do modo e no momento certo. Ainda
que o mal se doce à sua boca, e o seu sabor se apegue à sua língua, se
transformará em fel de áspides em suas entranhas (Jó 20:12-14).
O erro sempre tem conseqüências funestas,
desastrosas, dolorosas. Infelizmente, numa grande parte dos casos não podemos
voltar no tempo e desfazer nossos erros e assim apagar o sofrimento, a dor e a
destruição que causamos. Não temos direito a uma segunda chance.
A pergunta, então, para os que querem uma
vida leve, livre e feliz, muda de eixo. Deixa de ser "por que fazer as
coisas certas" para ser "Como fazer as coisas certas? Como não
errar?".
Nossas conclusões, ainda que isso não seja
percebida pela maioria das pessoas do mundo (inclusive as que estão numa das
igrejas de Cristo), são tiradas por comparação. Comparamos duas coisas qual é a
melhor. Quanto mais coisas para comparar, com mais perfeição veremos quais as
melhores.
Se todas as coisas fossem iguais, não
teríamos idéia de diferenças.
Quanto maior o conhecimento que possuímos,
maior o número de comparações que fazemos e, maior a possibilidade de acertar.
Quanto maior nosso conhecimento, mais coisas
podemos e saberemos fazer. Quanto menos conhecimento tivermos, menos coisas
podemos e saberemos fazer. Entende o que quero dizer?
Conclusão lógica: quanto mais sabemos, menos
erramos. Quanto menos sabemos, mais erramos.
Simples, não é mesmo? Contudo, o conhecimento
também pode ser fonte de dor e... responsabilidades. Por isso muitas pessoas,
desde o tempo de Jesus Cristo, decidem não saber, não conhecer, para usar a
ignorância como justificativa.
Conclusão lógica: quanto menos soubermos,
menos nos será exigido. Certo? Errado.
A nossa negligência em aprender e conhecer as
Escrituras não tem desculpas. Temos que desejar como bebês recém-nascidos o
leite do conhecimento (I Pe.2:2), para podermos ir crescendo. É nossa
responsabilidade crescer na graça e no conhecimento (II Pe.3:18), até que
venhamos a ser varões perfeitos (Mt.5:48), e perfeitos em toda boa obra
(Ef.4:13).
Você consegue visualizar a SURPRESA daqueles
que serão separados de Jesus no dia do Julgamento?
Eles dirão: "mas Senhor, nós pregamos a tua palavra, em teu nome expulsamos
demônios, e fizemos muitas maravilhas (Mt.7:22).
Quando
foi que te vimos necessitados e não te ajudamos?". Jesus vai retrucar:
"todas as vezes que deixaram de
fazer a um dos meus pequeninos, a mim me deixaram de fazer"
(Mt.25:44-45). Eu vejo muitos tentando justificar seu erro alegando ignorância:
"Mas, Senhor, nós não sabíamos. Isso não é justo, não explicaram para nós,
não nos ensinaram isso".
Jesus vai retrucar mais uma vez dizendo: "Vocês erraram por não conhecer as
Escrituras e nem o poder de Deus (Mt.22:29).
Quem negligencia o conhecimento, o estudo da
palavra de Deus corre o sério risco de ser colocado à esquerda de Jesus naquele
dia (Mt.25:41-45).
Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor
(Oséias 6). Se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz,
se como a prata a buscares, e como tesouros escondidos a procurares, então
entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. (Pv.2:2-5)
Takayoshi Katagiri
Adaptado por Lidiomar
Graça e Paz
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