“O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim
do Éden para lavrar a terra. E havendo lançado fora...”Gn. 3:23-24.
Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus
Os
descendentes de Abraão foram escolhidos por Deus para serem um povo santo. Ele
os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde
poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes
deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro.
Deus
explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei: "Eu sou o Senhor, vosso Deus;
portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou
o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus;
portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" Lv. 11:44-45. Contudo,
o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu
santo.
“Ora, amados, visto que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a
santidade no temor de Deus” 2 Co.7:1 Paulo, por conta da imoralidade e
falsa religião que envolvia a Igreja de Corinto, ensinou que o pecado não tem
lugar na vida do cristão; temos que separar-nos do mal e da impureza.
"Não vos ponhais em jugo desigual com os
incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade?
Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?
Ou que união, do crente com o incrédulo?" 2Co.6.14, 15
Encontramos
nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não
encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode
coexistir com a justiça, ele mostra que não pode haver nenhuma tolerância do
pecado na vida de um cristão.
“Se dissermos que não temos pecado nenhum,
enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não
temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”1 Jo.1:8,10,
Nós pecamos,
mas, temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a
comunhão com ele:“Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça”.1Jo.1:9
Embriaguez,
desonestidade, pecados sexuais e, todas as outras características da carne têm
que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para
entrar na eterna comunhão com Deus:
“Ora, as obras da carne são manifestas, as
quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,a idolatria, a feitiçaria, as
inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os
partidos,as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,
contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas
praticam não herdarão o reino de Deus”.Gl.5:19-21.
“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos,
e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos
idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e
enxofre, que é a segunda morte”.Ap.21:8.
Sem santificação
não teremos comunhão com o Senhor. Portanto, para ter comunhão com Deus é necessário
a busca por uma vida em santidade, não é fácil, pois a carne milita contra o
espírito, todavia, Deus vela por cumprir sua Palavra e, pela obediência teremos
comunhão com O Pai Celestial.
Graça e Paz
Lidiomar T.
Granatti
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