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segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Amor Leal

Hesed No Antigo Testamento, hesed é uma palavra teológica central. É um atributo-chave na autodescrição do Senhor em Êxodo 34.6-7; e, conforme Miquéias 6.8, é uma obrigação colocada sobre todo o povo de Deus. No entanto, por não haver um termo exato para expressar a ideia em outros idiomas, alguns tradutores bíblicos tiveram dificuldade para traduzi-la com precisão. Em várias versões, ela aparece como “benignidade”, “fidelidade”, “misericórdia”, “bondade”, “lealdade” e “amor firme”.

Normalmente, hesed descreve algo que acontece dentro de um relacionamento existente, quer seja entre seres humanos, quer seja entre Deus e o homem. Nos relacionamentos humanos, hesed significa amar nosso próximo, não apenas em termos de sentimentos emocionais calorosos, mas também em atos de amor e serviço que devemos à outra pessoa apenas porque ela faz parte da comunidade da aliança. O povo de Deus tem de praticar a justiça, amar a hesed e andar humildemente com o seu Deus (Mq 6.8).

Um exemplo disso que redefine profundamente o limite da comunidade de obrigação é a parábola que nosso Senhor contou sobre o bom samaritano (Lc 10.30-37). Um bom vizinho tinha a obrigação de ajudar um membro da comunidade que estava em problemas. Contudo, esta obrigação de mostrar hesed foi rejeitada pelo sacerdote e pelo levita que passaram de largo do homem ferido. Na ocasião, o verdadeiro próximo foi o samaritano que “usou de misericórdia” para com o estranho (v. 37). Não coincidentemente, a palavra grega que significa “misericórdia” é a mesma que foi usada para traduzir hesed no Antigo Testamento grego.

Hesed também pode descrever lealdade de uma pessoa às obrigações para com Deus. Isso inclui ações fiéis para com os outros membros da comunidade da aliança; pois, como podemos dizer que amamos o nosso Senhor da aliança, se ignoramos os seus mandamentos de amar nossos irmãos (1 Jo 4.20)? A pessoa que é hasid (de hesed) é leal ao seu Deus e roga ao Senhor que lhe mostre fidelidade similar em retorno (Sl 4.4; 32.6). Por isso, o nome hasidim tem sido atribuído aos judeus mais austeros no judaísmo contemporâneo.

No entanto, o uso mais precioso da palavra hesed no Antigo Testamento é uma descrição do que Deus faz. Havendo entrado em um relacionamento de aliança com seu povo, Deus se comprometeu a agir para com eles de certas maneiras. E Deus é totalmente fiel ao seu compromisso pessoal.

Salmos 136 explora o que a hesed do Senhor significa em seus termos mais amplos, pois cada verso termina com as palavras: “Sua hesed dura para sempre”. Por causa da hesed do Senhor, ele criou o universo e o governa diariamente por meio de sua providência (Sl 136.5-9, 25). Por causa da sua hesed para com Israel, ele os redimiu do Egito e os trouxe, através do mar Vermelho e do deserto, à Terra da Promessa. Por essa mesma razão, ele lançou os egípcios no mar e destruiu os reis cananeus diante dos israelitas (vv. 11-21).

Tanto a libertação por parte do Senhor como a destruição dos inimigos de Israel são aspectos da fidelidade do Senhor à sua promessa de fazer de Abraão uma grande nação, de abençoar os que o abençoassem e de amaldiçoar os que o amaldiçoassem (Gn 12.1-3).

Mesmo quando o povo de Deus peca contra ele e sofre as consequências de seu pecado, eles podem ainda apelar à heseddo Senhor, como o fez o escritor de Lamentações em meio à destruição de Jerusalém, em 586 a.C. Cercado pela evidência da fidelidade do Senhor em julgar a impiedade, a rebelião e o pecado, o profeta se lança sobre o imutável caráter de Deus, afirmando: “A hesed do Senhor nunca cessa; suas misericórdias nunca chegam ao fim; elas se renovam cada manhã; grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23).

Em Salmos 23.6, o salmista declarou que o Senhor a bondade e a hesed do Senhor o seguiriam todos os dias da sua vida. A palavra seguir descreve normalmente a ação de exércitos de pilhagem e maldição da aliança, mas o salmista estava convencido de que, em vez da maldição da aliança que ele merecia, o amor e a bondade fiel do Senhor o seguiriam incansavelmente.


A plenitude da hesed do Senhor é vista na cruz. Ali, o verdadeiro hasid, o próprio Jesus Cristo – o único homem que foi verdadeiramente leal ao Senhor e ao seu próximo em todos os aspectos da vida –, foi tratado como um transgressor da aliança e amaldiçoado pelo pecado, para que nós, que somos infiéis, fôssemos vestidos de sua fidelidade e redimidos. Desta maneira, o propósito da aliança original de Deus – ter um povo para o seu louvor – se cumpriu fielmente.

A hesed do Senhor nunca nos abandonará. Em meio às aflições e tragédias da vida, podemos clamar ao nosso Deus amoroso, na confiança de que nada, em toda a criação, pode jamais nos separar do amor leal que nos escolheu antes de existir tempo, que está nos santificando no presente e nos levará fielmente ao nosso lar eterno (Rm 8.28-30).

Fonte Gospel Prime

Por Litrazini

Graça e Paz


domingo, 29 de abril de 2012

Diga ao Povo de Deus que marchem!


Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós. (Ef. 3.20)

Nesses tempos que precedem a volta de Cristo, a aflição, agonia e desespero tem sido uma constante na vida da maioria das pessoas que servem ao Senhor.

O Povo de Deus (aqui eu abro aspas, porque me refiro aos cristãos comprometidos com Deus e seu Reino) tem passado pelo funil, situações de difícil compreensão e entendimento por parte dos incrédulos e até mesmo alguns dentre o povo de Deus, pois, são batalhas de cunho espiritual.

Em alguns momentos chegamos a pensar que é um pesadelo, que o dia vai amanhecer, vamos acordar e tudo estará normal.

Ledo engano, o dia amanhece e o pesadelo continua.

Se formos olhar com os olhos naturais, simplesmente o desespero tomaria conta de nossas vidas.

Mas glória a Deus, que servimos a um Deus vivo, Fiel e que zela por cumprir a sua Palavra.

Daí, olhamos para o alto e, com os olhos da fé, pois o nosso Deus é àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós (Ef. 3.20)

Se você está passando por lutas e tribulações...

Se você acorda e percebe que o pesadelo não acabou, por favor, leia o texto bíblico abaixo:

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?

Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, é que tropeçarão e cairão.

Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante.

Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo.

Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação; no seu tabernáculo me esconderá e me porá em segurança sobre um rochedo.

Então triunfarei sobre os inimigos que me cercam. Em seu tabernáculo oferecerei sacrifícios com aclamações; cantarei e louvarei ao Senhor. (Salmo 27.1-6)

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes. Jeremias 33.3:

Clama a mim na Angústia eu te responderei e tu me glorificarás(Salmo 50.15)

Resista ao problema, resista ao desânimo, resista ao desespero e a exemplo de personagens bíblicos como Davi, Pedro...  clame pela solução.

Êxodo 14.15 diz: Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.

Lembre-se que existe uma mão pronta a nos socorrer, Isaías 59.1: Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.


Independente de quantas vezes seja necessário, temos a atenção e o socorro bem presente de um Pai.

Está demorando??

Não se desespere!!

Número 23,19 diz: Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?

Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR. (Salmo 27.14)

Lidiomar T. Granatti

Graça e Paz




sábado, 28 de abril de 2012

O Saldo da Conta de Oração


“Então os que temiam ao Senhor falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim particular tesouro naquele dia que preparei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho que  o serve.”( Ml 3. 16,17.).

Deus escreveu e ainda está escrevendo um livro intitulado “ livro memorial ”. Aqueles que param para pensar e meditar descobrem que Deus está fazendo um registro meticuloso de tudo.

Podemos apenas fazer idéia da riqueza das meditações espirituais e idéia da que alguns homens tiveram a respeito de Deus nestes séculos todos. Apreciamos a intensa beleza dos salmos que Davi escreveu, quando pensava em sua comunhão com Deus. Mas, e os pensamentos que nunca foram escritos?

O novo Testamento nos fala sobre o Livro da Vida. Paulo e João, ambos falam sobre a importância de se ter o nome citado no Livro da Vida do Cordeiro, o primeiro no livro de Filipenses e o segundo no Apocalipse. Cristo, o Cordeiro de Deus, está fazendo registros acurados a respeito dos remidos.
 
Mas o aspecto mais importante desse livro que Deus está escrevendo é que isso mostra que o Senhor faz anotações. Nada fica perdido. Nada do que se faz para ele é em vão. Quantas vezes esquecemos coisas que os outros fazem por nós. Eu já disse várias vezes que os favores que as pessoas nos prestam são como que escritos em água, desaparecem rapidamente. Mas o que elas fazem contra nós é escrito em placas de pedra, está sempre sendo lembrado.

É de extrema importância que nos lembremos de que nada é esquecido realmente, a não ser os pecados perdoados, e que são encobertos pelo sangue de Cristo. Portanto, nossas orações são sempre lembradas.

É muito importante a perseverança em oração. Não sabemos quanto tempo temos de orar para que Deus atenda nossa petição. Para Daniel, sua oração ajudou o anjo Gabriel a vencer a oposição espiritual que se lhe defrontaria durante vinte e um dias. Deus ouviu sua oração, que foi registrada em sua conta.

Vemos em Lucas 11 a respostas que Jesus deu a seus discípulos, quando estes lhe pediram: “ Ensina-nos a orar ”. Como respostas, Ele contou-lhes uma história. Um homem pede a um amigo que lhe empreste três Pães. O homem chegara numa hora bem inoportuna, de noite, quando o outro já estava deitado. Contudo, ao insistir em seu pedido. E então Jesus explica: “ Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos, por ser seu amigo, todavia o fará por causa da importunação, e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.” ( Lc 11. 8. ).

Algumas de nossas petições precisaram ser repetidas muitas e muitas vezes até que venha a reposta. E a ordem que temos é para que perseveremos em oração seja por causa de oposição espiritual ou por outra razão qualquer.


Nunca desista de orar por um problema! O que terá acontecido se Daniel tivesse parado de arar após o quinto dia, ou após o décimo?

Lembremos sempre que Deus é fiel. Ele atenderá nossas orações. Ele atenderá se orarmos sem esmorecer. Ore para que o saldo de sua conta de oração esteja fortemente a seu favor

Extraído do Livro: Oração A chave do avivamento – Autor: Paul Y. Cho

Por Litrazini

Graça e Paz



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Por que a idolatria era (e ainda é) atrativa


Muitos ocidentais têm dificuldade para entender a atração da idolatria no mundo antigo. O que poderia haver de tão atraente em um pedaço inanimado de madeira ou um bloco de pedra?

Idolatria extrema parece tão tentadora quanto suco de beterraba. É possível encontrar alguém por aí que ame um copo viscoso de extrato de vegetal, mas essa tentação não é algo que pese demais em nossos corações.

Mas a idolatria fazia muito sentido no mundo antigo. E se houvéssemos vivido há dois ou três milênios, é quase certo que fosse muito tentadora a todos nós. Em seu comentário sobre Êxodo, Doug Stuart explica a atração da idolatria em nove pontos. Você provavelmente vai querer guardar essa lista para futuros sermões ou estudos bíblicos.

1. A idolatria era garantida. 
A fórmula era simples. Entalhe um deus de madeira ou pedra e o deus entraria na estátua. Agora que você tem um deus perto de você, você pode conseguir a atenção dele (ou dela) rapidamente. Seus encantamentos, juramentos e oferendas sempre serão notados.

2. A idolatria era egoísta. 
Uma mão lava a outra, você agrada os deuses e eles te agradam. Eles querem comida e sacrifícios; você quer bênçãos. Faça o que for preciso e eles estarão obrigados a te agradarem.

3. A idolatria era fácil. 
A idolatria primitiva encorajava as atividades religiosas vazias. Faça o que quiser com sua vida. Desde que você apareça regularmente com seus sacrifícios, tudo está bem.

4. A idolatria era conveniente. 
Não era difícil encontrar novos deuses no mundo antigo. Eles eram muito acessíveis. As estátuas podem ficar em casa ou serem carregadas pra onde você for.

5. A idolatria era normal. 

Todo mundo fazia. Era assim que as mulheres engravidavam, as colheitas cresciam, os exércitos conquistavam. A idolatria era como energia elétrica: nada do mundo antigo funcionava sem ela.

6. A idolatria era lógica. 
As nações são diferentes. As pessoas são diferentes. Suas necessidades e desejos são diferentes. Obviamente, deve haver divindades diferentes para cada gosto. Como um deus só poderia cobrir todos os aspectos da vida? Você não come sempre no mesmo restaurante, não é mesmo? Quanto mais opções, melhor. Cada um pode estar certo em algum ponto.

7. A idolatria era agradável aos sentidos. 
Se você quer ser especialmente religioso, é de grande ajuda poder ver o seu deus. É difícil impressionar as pessoas com um deus invisível.

8. A idolatria era indulgente. 
Os sacrifícios aos deuses nem sempre requeriam sacrifícios do adorador. Você poderia comer as sobras da comida ou beber o resto da bebida. A generosidade aos deuses faz sobrar mais pra você.

9. A idolatria era sensual. 
Todo o sistema era marcado por erotismo. Rituais se tornavam orgias. Sexo na terra muitas significaria sexo no céu, e sexo no céu significava muita chuva, grandes colheitas e multiplicação dos herdeiros.

Você consegue enxergar a atração da idolatria?
“Vejamos, eu quero uma espiritualidade que me dê muito, me custe pouco, seja fácil de ver, fácil de fazer, tenha poucos limites éticos ou doutrinários, me garanta sucesso, me faça me sentir bem e não ofenda aqueles próximos de mim”. Isso fala muito.

Queremos hoje as mesmas coisas que eles queriam. A diferença é que vamos atrás de formas diferentes. 

Nós queremos uma fé que nos faça conseguir as coisas e alcançar o sucesso (teologia da prosperidade).

Queremos um discipulado que seja conveniente (igreja virtual).

Queremos uma religião cheia de rituais (cristianismo nominal). Ou uma espiritualidade que encoraje a expressão sexual de qualquer forma (LGBTS).

Todos nós queremos seguir a Deus de uma forma que faça sentido para os outros, nos faça sentir bem e seja fácil de enxergar e de entender.

Desde o Éden até os postes de Aserá e os banquetes romanos, a idolatria foi a grande tentação ao povo de Deus tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. E uma olhada ao seu redor, e para dentro de si mesmo, lhe dirá que ainda é.

Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com

Por Litrazini

Graça e Paz


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Derrube o Golias!


Ele disputa a posição ao lado da cama, esperando ser a primeira voz que você ouve. Cobiça seus pensamentos quando você está acorda­do, aquelas primeiras emoções que nascem no travesseiro.

Ele o desperta com palavras de preocupação, incita-o com pensamentos de tensão. Se você tiver medo do dia antes de começar seu dia, tenha certeza: seu gi­gante ficou ao lado de sua cama.

E ele está simplesmente se aquecendo. Ele sopra em seu pescoço enquanto você toma seu café da manhã, sussurra em seu ouvido enquan­to você sai pela porta, sombreia seus passos e se agarra ao seu quadril.

Ele checa sua agenda, lê suas correspondências e fala mais besteira do que jogadores em uma partida de futebol no centro decadente. "Você não vai conseguir o que precisa." "Você vem de uma longa linha de perdedores." "Junte suas cartas e saia da mesa. Você não teve sorte." Ele é seu gigante, seu Golias. Tendo uma colher de chá, ele trans­formará seu dia no vale de Elá dele, insultando, provocando, gabando-se e fazendo suas reivindicações ecoarem de um lado a outro da montanha.

Você se lembra de como Golias se portou mal? "Durante 40 dias o filisteu aproximou-se, de manhã e de tarde, e tomou posição" (1 Samuel 17:16).

Os Golias ainda vagam por nosso mundo. Dívida. Desastre. Diálise. Perigo. Engano. Doença. Depressão. Grandes desafios ainda andam com ar arrogante e altivo, ainda roubam o sono, tiram a paz e fazem uma lipoaspiração na alegria. Mas eles não podem dominá-lo.

Você sabe lidar com eles. Você se põe diante dos gigantes pondo-se, primeiro, diante de Deus.

Concentre-se nos gigantes — você tropeçará. Concentre-se em Deus — seus gigantes cairão.

Você sabe o que Davi sabia e faz o que ele fez. Você escolhe cinco pedras e toma cinco decisões.


1. A pedra do passado
Enquanto todos os outros tremiam, Davi se lembrava. Deus deu-lhe força para lutar contra um leão e atacar um urso. Não faria o mesmo com o gigante?

Uma boa memória faz heróis. Uma péssima memória faz covardes.

Escreva as preocupações de hoje na areia. Grave as vitórias de ontem na pedra.

2. A pedra da oração
Antes de subir, Davi desceu; antes de subir para lutar, Davi desceu para se preparar. Não enfrente seu gigante sem, primeiro, fazer o mesmo. Dedique tempo à oração.

O apóstolo Paulo escreveu: "Orem no Espírito em todas as ocasi­ões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração" (Efésios 6:18).

3. A pedra da prioridade
Lembre de sua prioridade mais importante: a reputação de Deus. Davi, zelosamente, a preservou. Ninguém difamaria seu Senhor. Davi lutou para que "toda a terra [saiba] que há Deus em Israel. Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR" (1 Samuel 17:46,47).

4. A pedra da paixão
Ouvir mágoas não irá curá-las. Detalhar problemas não irá resolvê-los. Classificar rejeições não irá removê-las. Davi anestesiou o gigante porque provocou o Senhor.

5. A pedra da persistência
Imite Davi. Nunca desista. Talvez uma oração seja suficiente. Talvez uma desculpa não resolva. Talvez um dia (ou mês) de decisões não seja suficiente. Talvez você seja derrubado uma ou duas vezes... mas não de­sista. Continue a carregar as pedras. Continue a balançar a funda.

Davi apanhou cinco pedras. Ele tomou cinco decisões. Faça o mes­mo. Passado. Oração. Prioridade. Paixão. E persistência.

Da próxima vez em que Golias acordar você, pegue uma pedra. É provável que ele saia do quarto antes que você ponha a pedra na funda.

Baseado no Livro DERRUBANDO GOLIAS de Autoria de Max Lucado

Por Litrazini

Graça e Paz



terça-feira, 24 de abril de 2012

A Oração Gera Sensibilidade Espiritual


A Bíblia não consiste apenas em letras impressas em tinta preta sobre um papel branco; é mais que isso. As palavras impressas nela não são meras palavras. São a Palavra de Deus.

“ Deus é espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”(Jo 4. 24.). Jesus disse o seguinte: “ O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito, são espírito e são vida.” ( Jo 6. 63.). Portanto, o Espírito Santo pode criar em nós uma sensibilidade espiritual de forma que sejamos capazes de entender a Palavra de Deus numa nova dimensão, numa dimensão maior.

Paulo salienta também este ponto: “Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conhece; porque, se ativessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória; mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.”(1 Co 3. 7-10.)

Paulo enfatiza também a importância de se procurar entender a Palavra de Deus debaixo da unção do Espírito Santo, que recebemos pela oração. Diz ele: “Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente.”(1 Co 2. 14.)
 
A razão por que o mundo não compreende a Palavra de Deus, apesar de toda a sua sabedoria natural, é que a Palavra de Deus se situa numa dimensão superior ao conhecimento e sabedoria naturais. Ela contém uma dimensão espiritual que não pode ser entendida sem a orientação do Espírito Santo.

A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”, escreveu Paulo aos romanos. Deus aumenta nossa fé na medida em que cultivamos o ouvir, ou a sensibilidade espiritual a Palavra de Deus, em espírito de oração.

Nossa dependência de Deus aumenta nossa sensibilidade espiritual. O Senhor orienta e dá compreensão espiritual. Muitas vezes, para isso, precisamos de uma grande ousadia espiritual. E, no entanto, depois de orar, damos um passo em frente, pela fé, adquirimos mais sensibilidade     espiritual.

Com os sentidos espirituais a aguçados, podemos entender melhor o “ alimento sólido ” da Palavra de Deus. :  “ Mas o  alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”(Hb 5.14)

O escritor da carta aos hebreus está simplesmente expondo quais são as qualificações necessárias, para que ele possa comer o alimento sólido das Escrituras. Aqueles que já adquiriram sensibilidade espiritual, usando o discernimento que já possuem, podem ingerir o alimento sólido. Mas os que ainda não desenvolveram sua sensibilidade espiritual podem ingerir apenas o leite da Palavra de Deus.

Pela oração, nos tornamos mais sensíveis à Palavra de Deus, também aprendemos a discernir melhor a presença do Senhor.


Se você ainda não experimenta regularmente esta comunhão, está na hora de começar, comece pedindo ao Espírito Santo que faça a presença de Cristo tornar-se bem real para você.

Peça-lhe que lhe dê uma nova compreensão de sua Palavra.

Peça-lhe que o coloque numa nova dimensão de comunhão no Espírito Santo.

Extraído do Livro: Oração A chave do avivamento – Autor: Paul Y. Cho

Por Litrazini

Graça e Paz








segunda-feira, 23 de abril de 2012

TER COMUNHÃO COM DEUS?


 “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”. 2 Co.7:1. Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão. Portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza, não apenas parte do pecado, mas de toda imundície.

Em IICo.6.14 e 15 ele disse: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?" Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas.

Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão.

Os cristãos pecam “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”1 Jo.1:8,10, mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele:“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.1Jo.1:9

Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus:

“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.Gl.5:19-21


“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”.Ap.21:8.

Susana Wesley foi uma das grandes mães da história. Um dia, uma de suas filhas quis fazer algo que, embora não muito ruim, não era correto. Ao tentar demonstrar à filha que seu desejo não era bom, sentiu que a mesma não ficou plenamente convencida. Mais tarde, Susana e a filha sentaram-se perto da lareira que, naquele momento, estava apagada. Virando-se para a filha, e apontando para o local do fogo, disse:

- "Pegue aquele pedaço de carvão que está bem em cima."
- "Eu não quero, mamãe," respondeu a menina.
- "Pode pegar," continuou a mãe, "o fogo está apagado, não queimará você."
- "Eu sei que não me queimará, " respondeu a filha, "mas minha mão ficará enegrecida."
- "Exatamente," disse Susana Wesley. "Aquele prazer não lhe queimará, mas enegrecerá você. Deixe-o para lá."

Enganamo-nos quando pensamos que certas coisas são muito pequenas para causar algum dano à nossa vida. Achamos que uma pequena dose de bebida não nos deixará embriagados, que uma única aposta não nos transformará em viciados no jogo, que uma pequena mentirinha não nos trará problema algum.

Mas é claro que estamos equivocados. O alcoólatra começou com um pequeno copo, o drogado com uma pequena experiência ou curiosidade sem importância, o mexeriqueiro com um simples comentário. Toda escada tem um primeiro degrau a subir.

Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.

Quando se busca a Deus e a santificação, ele opera maravilhas na nossa vida, pois a santificação é parte fundamental do caráter de Cristo na vida dos cristãos.

“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts.4.3) Tudo o mais é secundário para Deus. Ele está mais interessando no nosso caráter antes da carreira, e nossa maturidade antes do ministério.

Nunca foi e não continua sendo fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado.

É nossa responsabilidade seguir seus passos: "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" (1 Pe.2:21,22).

Lidiomar T. Granatti

Graça e Paz


domingo, 22 de abril de 2012

Bíblia!! Quer saber o que é a Bíblia? Vem comigo...


A palavra “Bíblia” vem do latim e grego e significa “livro”, um nome apropriado, já que a Bíblia é o Livro para todas as pessoas, de todos os tempos. É um livro sem igual, sozinho em sua classe.

Sessenta e seis livros fazem parte da Bíblia. Eles incluem livros da lei, tais como Levítico e Deuteronômio; livros históricos, tais como Esdras e Atos; livros de poesia, tais como Salmos e Eclesiastes; livros de profecia, tais como Isaías e Apocalipse; biografias, tais como Mateus e João; e epístolas (cartas formais), tais como Tito e Hebreus.

Os Autores - Cerca de 40 autores humanos diferentes escreveram a Bíblia.
Ela foi escrita durante um período de 1500 anos. Os autores foram reis, pescadores, sacerdotes, oficiais do governo, fazendeiros, pastores e médicos. De toda essa diversidade surge uma unidade incrível, com temas em comum por todo o seu percurso.

A unidade da Bíblia deve-se ao fato de que, essencialmente, ela tem um Autor: Deus. A Bíblia é “Inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16). Os autores humanos escreveram exatamente o que Deus queriam que escrevessem, e o resultado foi a perfeita e santa Palavra de Deus (Salmos 12:6; 2 Pedro 1:21).

As Divisões - A Bíblia é dividida em duas partes principais:

O Velho Testamento e o Novo Testamento. Em resumo, o Velho Testamento é a história de uma nação, e o Novo Testamento é a história de um Homem. A nação foi a forma que Deus usou para trazer o Homem ao mundo.

O Velho Testamento descreve a fundação e preservação da nação de Israel. Deus prometeu usar Israel para abençoar o mundo inteiro (Gênesis 12:2-3). Uma vez que Israel tinha sido estabelecida como nação, Deus fez surgir uma família daquela nação através da qual a benção iria vir: a família de Davi (Salmos 89:3-4). Então, da família de Davi foi prometido um Homem que traria a benção prometida (Isaías 11:1-10).

O Novo Testamento detalha a vinda desse Homem prometido. Seu nome era Jesus, e Ele cumpriu as promessas do Velho Testamento por viver uma vida perfeita, morrer para tornar-se o Salvador e ressuscitar dos mortos. 

O Personagem Principal - Jesus é o personagem principal da Bíblia 

O livro inteiro é sobre Ele. O Velho Testamento prediz Sua vinda e prepara o palco para Sua entrada ao mundo. O Novo Testamento descreve Sua vinda e Seu trabalho para trazer salvação a nosso mundo pecaminoso. 

Jesus é mais do que uma figura histórica; na verdade, Ele é mais do que um homem. Ele é Deus em carne, e Sua vinda foi o evento mais importante da história do mundo. Deus Se tornou homem para nos dar um retrato claro e compreensível de quem Ele é. Como é Deus? Ele é como Jesus; Jesus é Deus na forma humana (João 1:14; 14:9).

Um Curto Resumo
Deus criou o homem e o colocou em um ambiente perfeito; no entanto, o homem se rebelou contra Deus e deixou de ser o que Deus tinha planejado para ele ser. Deus colocou o mundo sob uma maldição por causa do pecado, mas imediatamente colocou em ação um plano para restaurar o homem e toda a criação à sua glória original.

Como parte do Seu plano de redenção, Deus chamou a Abraão para sair da Babilônia e ir para Canaã (mais ou menos 2000 A.C.). Deus prometeu a Abraão, a seu filho Isaque e seu neto Jacó (também chamado de Israel) que Ele iria abençoar o mundo através de um de seus Descendentes. A família de Israel emigrou de Canaã a Egito, onde eles passaram a ser uma nação.

Mais ou menos 1400 A.C., Deus guiou os descendentes de Israel a deixar o Egito sob a direção de Moisés e deu a eles a Terra Prometida, Canaã. Através de Moisés, Deus deu ao povo de Israel a Lei e fez uma aliança (testamento) com eles: se eles permanecessem fiéis a Deus e não seguissem a idolatria das nações ao seu redor, eles iriam prosperar. Se eles abandonassem a Deus e seguissem aos ídolos, então Deus iria destruir sua nação. 

Mais ou menos 400 anos depois, durante os reinos de Davi e seu filho Salomão, Israel se solidificou em um reino grande e poderoso. Deus prometeu a Davi e Salomão que um Descendente deles reinaria como um Rei eterno. 

Depois do reino de Salomão, a nação de Israel foi dividida. As dez tribos do norte se chamaram de “Israel”, e eles duraram mais ou menos 200 anos até que Deus os julgou por sua idolatria: Assíria levou Israel cativo mais ou menos 721 A.C. As duas tribos do sul foram chamadas de “Judá”, e elas duraram mais tempo, mas eventualmente também abandonaram a Deus. Babilônia levou eles cativo mais ou menos 600 A.C. 

Mais ou menos 70 anos depois, Deus graciosamente trouxe o restante dos cativos de volta a sua própria terra. Jerusalém, a capital, foi reconstruída mais ou menos 444 A.C., e Israel mais uma vez estabeleceu sua identidade nacional. Dessa forma o Velho Testamento termina.

O Novo Testamento começa mais ou menos 400 anos depois com o nascimento de Jesus Cristo em Judá. Jesus era o Descendente prometido a Abraão e Davi; Aquele que iria cumprir o plano de Deus de redimir a humanidade e restaurar a criação. Jesus fielmente completou Sua tarefa: Ele morreu pelo pecado e ressuscitou dos mortos. A morte de Cristo é a base para a nova aliança (testamento) com o mundo: todo aquele que tem fé em Cristo vai ser salvo do pecado e viver eternamente. 

Depois da Sua ressurreição, Jesus enviou Seus discípulos para anunciar as novas da Sua vida e Seu poder para salvar em todos os lugares. Os discípulos de Jesus saíram em todas as direções anunciando as boas novas de Jesus e da salvação. Eles viajaram pela Ásia Menor, Grécia e por todo o Império Romano. O Novo Testamento termina com uma profecia do retorno de Jesus para julgar o mundo incrédulo e libertar a criação da maldição 

GotQuestion 

Por Litrazini 

Graça e Paz


Reflexões Evangélicas

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