Deus
tem propósitos para a vida de cada um de nós. Há propósitos que são comuns e
gerais: a libertação do pecado e dos vícios, a salvação da nossa alma, a vida
eterna, a saúde, a paz, a alegria, a prosperidade.
E
há propósitos que são incomuns e específicos. É isso que percebemos quando
atentamos para a história de Israel como nação, homens, como Abraão, José e
Davi, chamados por Deus para realizar missões especiais e contribuir para que o
plano maior do Senhor se cumprisse.
Todos
esses foram chamados por Deus e passaram por momentos difíceis de crise,
solidão, angústia, sem, muitas vezes, entenderem o porquê de tantos sofrimentos
e desafios para alcançarem a promessa que o Senhor lhes tinha feito.
Em
nossa vida, também é assim. Deus nos fala de algo bom, superior, que tem para
fazer em nós e por nosso intermédio, mas, de repente, situações adversas,
aparentemente contrárias àquilo que o Senhor prometeu, sobrevêm desafiando a
nossa fé em Deus e a nossa certeza de que Ele nos está conduzindo à vitória.
Por
que isto acontece? Por que Deus não nos dá logo o que tem para nós? Por que
passamos por tantas provações e lutas para alcançarmos a nossa bênção?
Por
que, quando o Senhor nos chama e nos faz uma promessa, Ele nos dá apenas um
vislumbre do que fará? Por que não nos revela tudo de uma vez?
Entre
outras coisas, porque a nossa mente é finita e limitada para compreender os
insondáveis propósitos do Deus eterno e imortal, que é Senhor sobre tudo e
sobre todos, que tem o controle da história em Suas mãos. É isso que vemos em
Isaías 55.
Nesse
capítulo bíblico, que fala sobre a universalidade da salvação a ser operada
pelo Messias, Deus desafia os israelitas, chamando-os ao arrependimento e
lembrando-os de que Seu plano era muito superior ao que pensavam, pois estendia-se
a todos os povos.
Para
os judeus, a salvação dos gentios parecia algo inimaginável. Mas o Senhor,
prevendo a perplexidade deles ante essa realidade, adianta se e responde-lhes:
Porque os meus
pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus
caminhos, diz o SENHOR. Porque, assim como os céus são mais altos do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os
meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. Isaías 55.8,9

Foi
isso que Paulo lembrou em seu cântico de adoração em Romanos 1 l.33-36:
Ó profundidade das
riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os
seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o
intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele,
para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as
coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Extraído
do livro OS INSONDÁVEIS PROPÓSITOS DE DEUS – Autoria: Silas Malafaia
Por
Litrazini
Graça e
Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário