Satanás faz mais oposição às orações do povo de Deus do que a qualquer outra coisa.
Assim como José, que prosperou no Egito, embora passando por reveses
temporários, Daniel também foi usado por Deus. No primeiro ano do governo de Dario, futuro
governante universal do
Oriente Médio, Daniel recebeu uma interpretação especial do texto de Jeremias
25.13. Ao perceber as implicações dessa nova interpretação para Jerusalém, começou sua conhecida oração
intercessora, em favor de seu povo.
Principiou por confessar seus pecados, embora sua inabalável fidelidade
a Deus fosse reconhecida por todos os judeus que se encontravam no cativeiro. Depois
passou a pedir perdão para o seu povo, como vemos no capítulo nove. Em seguida,
ele se põe a pedir o favor de Deus para seu povo: “Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparta-se a tua ira e o teu
furor da tua cidade de Jerusalém, de teu santo monte; porquanto por causa dos
nossos pecados, e por causa das iniquidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo
opróbrio para todos os que estão em redor de nós...” (Dn 9.16,17).
Em Zacarias 3,
encontramos um verso em que o Senhor diz o seguinte a
Satanás: ” O Senhor te repreende, o Satanás, sim, o Senhor que
escolheu Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado de fogo? ” ( V.
2. ).
Paulo também compreendeu bem a batalha espiritual que temos de
enfrentar, pois disse: “Porque a nossa
luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões
celestes.”( Ef 6. 12. ).
Satanás foi derrubado da posição
que ocupava nos lugares celestiais, uma posição aliás bastante elevada. Nós
fomos criados como seres um pouco mais elevados que os anjos, já que podemos
entender as realidades espirituais. Satanás já sabe, desde os tempos do jardim
do Éden, que seu reino será destruído por meio da humanidade. Deus lhe deu o titulo de “príncipe da potestade de ar”. (Ef
2. 2.). Como ele pode exercer autoridade sobre a atmosfera da terra, ele tem
conseguido exercer influencia sobre as nações.
Contudo, Deus tinha dado autoridade ao homem, mas este a perdeu por
ocasião da queda, devido ao
pecado de Adão. Entretanto, nunca houve uma época em que não houvesse uma
testemunha de Deus no mundo. Seu povo sempre pôde exercer autoridade através da
oração e intercessão. Depois Cristo veio ao mundo e permitiu que os homens o
julgassem e crucificassem. Contudo, pela sua vida sem pecado, sua morte
propiciatória na cruz, e sua gloriosa ressurreição, Ele ficou com as chaves da morte e do túmulo, e percebeu “toda
autoridade”. (Mt 28. 18.).
E hoje, temos diante de nós a ordem de ir ao mundo todo, e fazer
discípulos de todas as nações, para o reino de Deus. E essa ordem é
fundamentada no fato de que Cristo conquistou toda a autoridade no céu e na
terra.
Quando aprendemos a orar no Espírito Santo, e entendemos que recebemos
autoridade espiritual, podemos imobilizar as forças de Satanás que atuam numa
pessoa, em comunidades e até em nações, entretanto, Satanás, que é um mentiroso
e o pai da mentira, tenta convencer-nos de que ele está no controle de tudo.
Mas quando aprendemos
a jejuar, orar e
exercitar nossa legítima autoridade espiritual, Satanás e suas hostes são
obrigados a se renderem à vontade de Deus.
Como é essencial que conheçamos e compreendamos a importância da
oração. Mas, se não aprendermos a orar, não haverá meios de ver a vontade de
Deus realizada em nossa vida e ministério. Contudo, primeiro precisamos ter o
desejo de orar.
Nosso problema é que
pensamos muito sobre a oração, lemos muito coisa a respeito dela, e até
recebemos instruções acerca da oração, mas não oramos.
Chegou a hora de compreendermos que a oração é a fonte do
poder.
Chegou a hora de permitirmos que o Espírito Santo opere em
nós um novo quebrantamento e submissão a Deus.
Chegou a hora de aprendermos a exercitar nossa autoridade
espiritual procurando impedir a operação de demônio.
Chegou a hora de orarmos.
Inspirado no Livro Oração, a chave do avivamento de Paul Y.
Cho
Lidiomar T. Granatti (Litrazini)
Graça e Paz
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