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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MANTENDO A CONFIANÇA


Confiança não significa "autoconfiança". Não significa inteligência humana. Não significa nem sequer ser mais esperto do que outras pessoas. Significa "estar seguro", "ter segurança".

O Senhor era a única fonte de segurança de Davi. É nesse ponto que o cristianismo sai da teoria e cai na prática. E você quer, mais do que tudo, ter confian­ça. Deus também quer isso para você.

Como Davi obteve confiança? Ele tinha uma só coisa em seu coração:

Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: Que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, Para contemplar a beleza do Senhor E meditar no seu templo. Salmo 27:4

Não peça cem coisas a Deus. Peça uma única coisa, "eu a buscarei". O que isso significava para Davi? Responda depressa. "Que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida."

O quê? Está dizendo que devo morar num prédio de igreja? Você sabe que não é esse o sentido, porque Davi está no campo, fugindo para não perder a vida. 

"Para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo." Não perca então esta parte: morar na casa e meditar no templo. Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; No recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; Elevar-me-á sobre uma rocha. Salmo 27:5

Morar na casa... meditar no templo... ocultar-se no pavilhão... esconder-se no tabernáculo. Tudo isso ajuda a substituir o medo pela confiança. Parece bom demais para mim. Mas o que ele quer dizer com todas essas coisas?


Nos dias de Davi, as imagens dos salmos eram tais que estar numa casa significava estar cercado de proteção. Em nossos termos, significaria comunhão consciente, contí­nua com o Senhor vivo em meio ao seu povo. Alguém chamou isso de "praticar a presença de Deus".

Davi dizia: "Quando eu sair desta caverna, sem saber de onde virão as flechas, sei que na tenda, no tabernáculo, na casa, no templo, cercado pela tua proteção, estarei se­guro. É isso que peço, Senhor: que nada quebre a nossa comunhão."

Quando somos intimidados, quando nos falta confian­ça, ficamos invariavelmente mais conscientes da pessoa que nos ataca do que do Senhor. Quando entramos num cenário que nos intimida, devemos nos ver conscientemen­te na tenda, meditando no tabernáculo, contemplando a beleza do Senhor e dizendo-lhe: "No momento, Deus, não tenho nada em que me apoiar; sou todo teu."

Nesse ponto, Davi começou a orar:
Ouve, Senhor, a minha voz; eu clamo; Compadece-te de mim e responde-me [um imperativo, como um comando]. Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, Pois, Senhor, a tua presença. Não me escondas, Senhor, a tua face, Não rejeites com ira o teu servo; Tu és o meu auxílio, não me recuses, nem me desampares, Ó Deus da minha salvação. Salmo 27:7-9
Esta não é uma petição morna, cada palavra dita por Davi era sincera. Nossa tendência é brincar com a oração. Deus diz: "Prometo a você a minha presença. Una-se a mim. Conte comigo e irei tirá-lo dessa situação ameaçadora."

Respondemos com algo frio e formal, como: "Tudo bem, Senhor, se por acaso quiser, por favor, me oriente, guie e dirija."

Esse não é o tipo de oração que Deus quer!

"Senhor, agora! Eu aceito a tua Palavra. Não posso entrar nesta situação sem ti. Responde-me, supre a minha necessidade, dá-me as forças de que necessito neste exato mo­mento."

Extraído do livro PERSEVERANÇA de Charles R. Swindoll

Por Litrazini

Graça e Paz




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