Terremotos, tornados,
tsunamis, tempestades, deslizamentos, aquecimento global. Este é só o começo de
uma vasta lista de catástrofes naturais que o mundo tem acompanhado nos últimos
anos. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos tão devastadores como nos
dias de hoje.
Mas, por que tudo tem de
ser considerado castigo divino ou ação diabólica?
As leis da natureza
explicam os desastres naturais. O maior responsável pelo desequilíbrio
ambiental é o ser humano. A poluição dos rios e mares, o desmatamento, as
construções irregulares em encostas, os lixos jogados na mata e o aumento da
emissão dos gases gerando o efeito estufa, ações provocadas pelo homem, são os
principais agentes de tantas calamidades e tristeza.
Segundo o representante da
Swiss Re Brasil, Rolf Steiner, autor da palestra Meio Ambiente e Seguros de
Catástrofes, os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações
humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a
impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias. Ele ainda
informou que as dez piores catástrofes naturais registradas ao longo de 2010
ocorreram nos países em desenvolvimento, deixando um rastro de quase 300 mil
mortos ou desaparecidos.
Durante muitos séculos, as
catástrofes (sismos, erupção de vulcões, furacões, cheias) eram menos comuns,
mas a revolução industrial, que aumentou a emissão de gazes tóxicos e o despejo
de poluentes no meio ambiente, provocou um aumento considerável de catástrofes
súbitas. Esses cataclismos imprevisíveis resultam em prejuízo humano, na morte
de várias vítimas inocentes, bem como em prejuízos econômicos, visto que, por
vezes, cidades inteiras e toda a sua infra estrutura são destruídas.
Quantas vezes você já
assistiu na televisão a reportagens sobre o grande número de animais mortos no
leito seco dos rios, ou então sobre o derretimento das geleiras, o que aumenta
o nível do mar?
Se o ser humano respeitasse
as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de
desastres naturais seria infinitamente menor.

Também não se pode afirmar
que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles
sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em
Mateus 24.6-8.
SUGESTÕES
DE LEITURA:
Gênesis 6—8; 19; Jó 1;
Ezequiel 38; Mateus 24; Lucas 21.5-36; Apocalipse 6; 9; 16
Pr. Silas Malafaia /
Verdade Gospel
Por Litrazini
Graça e Paz
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