“Eis que ele
está orando” (Atos 9.11)
Como o coração do Senhor deve ter se alegrado ao
pronunciar estas palavras acerca daquele que havia sido inimigo do evangelho.
Antes de se encontrar com o Mestre no caminho de Damasco, Saulo de Tarso podia
ser chamado de um homem religioso, intenso, zeloso, convicto, mas não um homem
de oração.
A verdadeira oração é uma linguagem
que somente os que amam ao Senhor conhecem. O resto não passa de
invocação a ídolos que não podem ver nem ouvir, muito menos responder.
Obviamente Saulo memorizou e repetia todas as orações
judaicas. As palavras do Senhor sobre os religiosos hipócritas bem podiam se
aplicar duplamente a um fanático como Saulo: “E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (Mateus 6:5).
Talvez a oração do orgulhoso fariseu em Lucas 18:11 poderia refletir exatamente
o coração de Saulo antes de sua conversão: “Ó
Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens”.
Mas como a oração dele se tornou diferente depois de
ter se encontrado com o Senhor! Seu espírito perseguidor e orgulhoso se
transformou em pó. Seus olhos, que haviam testemunhado o martírio de Estevão,
não conseguiam ver ninguém. Seu corpo inteiro permaneceu vazio por três dias –
sem comida nem bebida.
E então Saulo orou. Uma vida de tamanha dependência de
Deus logo daria frutos em Damasco e em Jerusalém – e por fim em todo o império
romano. A maneira que Saulo orou em sua infância espiritual foi a mesma que
orou durante sua vida cristã inteira, ou seja, com fervor e conhecimento.
Analise a oração dele pela salvação de Israel, pelo crescimento espiritual dos
santos em Éfeso, Colossos e outras cidades, e por seu jovem filho na fé,
Timóteo.

Como está sua vida de oração?
Extraído Devocional Boa Semente
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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