Dallas Willard é um pensador cristão e autor da
seguinte frase:
“(…) O custo do descomprometimento é a paz permanente,
uma vida repleta de amor, fé que vê tudo na perspectiva do domínio supremo de
Deus para sempre, esperança que sobrevive aos momentos mais aflitivos, força
para fazer o que é certo e resistir ao poder do mal“.
As razões que o levou a escrever esta mensagem se
encontram na importância de um discipulado pessoal na vida do cristão, a busca
pelo caráter de Cristo e como essa busca tem se desvanecido nas congregações
atuais. A partir do seu profundo e dinâmico estudo sobre essas perspectivas,
vamos ressaltar 4 fundamentos daquele que se entrega a um compromisso integral
com Jesus.
Paz permanente - Não estejais
inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas
diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. (Fp.4:6)
Quando Willard fala sobre descomprometimento diz “que
não se pode ser discípulo de Cristo sem sacrificar coisas que costumam
ser procuradas na vida humana”, sendo que a entrega plena às coisas do Reino de
Deus trará uma paz permanente em um coração atribulado e afoito pelas
adversidades na vida.
Fé - E Jesus
disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do
menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha
incredulidade. (Mc. 9:23-24)
Busca gera fé e fé gera mais fé. A fé nunca nascerá em
um coração que tem medo de experimentar o inalcançável. Para isso ele reforça
que devemos ver todas as coisas como domínio supremo de Deus. Uma tarefa
difícil para nós que somos tão orgulhosos e cheios de nós mesmos, mas uma
tarefa mais simples para um coração humilde.
Esperança - Por que estás
abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus,
pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus. (Sl. 42:11)
Em tempos de aflição facilmente somos levados à
desesperança do tempo. Somos hoje ensinados a ter resultados imediatos o que
retira de nós a capacidade de sermos longânimes em nossas emoções.
Temos medo de nossas próprias emoções e somos fracos em suportar pressões
das adversidades da vida.
Por fim, força motivadora - ... Mas em todas estas coisas somos
mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem
a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o
presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor. (Rm. 8: 36-39)
Como discipulador de vários jovens tenho visto que
suas juventudes estão regradas de motivações instantâneas. Fatores da vida,
adversidades, alegrias, emoções e toda carga de sentimentos para produzir
conduzir e concretizar sonhos são como fogo em palha: uma chama que se ascende
rápido, mas que se desvanece ainda mais rápido.
Nesse sentido, os olhos fitos em Jesus, o alvo da
salvação, aprendendo a ser como ele e aprendendo do seu caráter nos dá a força
que motiva nossas decisões. Se ouvimos uma disciplina, um ensino ou se
recebemos uma tarefa, devemos ter em Cristo a força para agir sobre o que é
ensinado e disciplinado: “força para fazer o que é certo e resistir ao poder do
mal”.
Autoria: Calebe Aires
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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