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terça-feira, 2 de setembro de 2014

ALCANÇANDO A MATURIDADE EM CRISTO

Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. [Colossenses 1.28]

Temos a tendência de pensar em Paulo como um missionário pioneiro que pregava o evangelho, plantava igrejas e estava sempre indo de um lugar a outro. Porém, ele mesmo nos diz que o propósito do seu ministério, mais do que a conversão e o discipulado, era apresentar “todo homem perfeito em Cristo”, desfrutando de um relacionamento com Cristo em adoração, amor, confiança e obediência a ele.

COMO OS CRISTÃOS SE TORNAM MADUROS?
O texto de hoje nos dá uma resposta direta: através da proclamação de Cristo. Se a maturidade cristã diz respeito à nossa maturidade no relacionamento com Cristo, então quanto mais clara a nossa visão dele, mais nos convencemos de que ele é digno da nossa confiança.

J. I. Packer escreveu em seu livro O Conhecimento de Deus: “Somos cristãos pigmeus porque temos um Deus pigmeu”, ou melhor, “um Cristo pigmeu”.

A verdade é que há muitas ofertas de “cristos” nos supermercados religiosos do mundo, caricaturas do Jesus autêntico. Há o Jesus acético, o Jesus palhaço de Godspell e o Jesus Cristo Superstar; o Jesus capitalista e o Jesus socialista; o Jesus empresário e o Jesus guerrilheiro urbano. Todos são imagens imperfeitas do verdadeiro Cristo, e nenhum deve ganhar nossa sincera lealdade.

Ao contrário, precisamos ver Jesus como Paulo o apresenta nos versículos 15 a 21. Esta é uma das mais sublimes passagens sobre Cristo no Novo Testamento. Jesus é retratado aqui como a imagem visível do Deus invisível, o agente e o herdeiro da criação. Ele é também o primogênito dentre os mortos, de modo que em todas as coisas deve ter a primazia. Na verdade, nele habita a plenitude de Deus, que reconciliou todas as coisas em Cristo.

Assim, Jesus Cristo tem uma dupla supremacia, como cabeça do universo e cabeça da igreja. Ele é o Senhor de ambas as criações. Quando o enxergamos assim, somos levados a nos prostrar diante dele.

Precisamos deixar de lado nossas imagens de um “cristo” insignificante, franzino e pigmeu!

Precisamos ficar livres de nossos “Cristos” palhaços e popstars, nossos messias políticos e revolucionários. Se é essa a imagem que temos de Cristo, não é de estranhar que nossa imaturidade persista.

Se tirarmos o véu dos nossos olhos, poderemos então ver a Jesus como ele realmente é, na plenitude de sua pessoa divino-humana e de sua obra salvadora. Então daremos a ele a honra que é devida ao seu nome, e desenvolveremos um relacionamento maduro com ele.

O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.

A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro. [...] (Colossenses 1:15-29)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Por Litrazini:

Graça e Paz

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