“O Espírito do
Senhor Deus está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas
aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar
liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (Isaías
61.1).
Cristo
sem a menor dúvida é o Grande Libertador. A profecia de Isaías que embasa este
texto mostra que antes de Jesus assumir a imagem do homem e vir em carne a
terra, Ele já havia recebido do Seu Pai uma unção especial derramada pelo
Espirito Santo com a finalidade, dentre outras coisas, de proclamar liberdade
aos cativos e abertura de prisão aos presos. E Jesus desenvolveu este
ministério com abundante graça.
Não
houve sequer uma pessoa presa pelo pecado, pelo mundo ou pelo diabo que se
encontrando com Jesus não tenha sido liberta. Libertas da culpa, do engano, das
opressões diabólicas, dos espíritos que traziam enfermidades, etc. os judeus
esperavam um rei libertador que quebrasse o jugo romano que pesava-lhes sobre
os ombros, mas Jesus era o REI LIBERTADOR que lhes tirou um fardo muito mais
pesado que o fardo de Roma.
Com seu poder e com seus sermões vigorosos Jesus abriu inúmeras prisões
e cadeias. Ele
obteve êxito total nesta missão de sublime importância. Por cerca de três anos
e meio ele não cessou de arrancar pessoas de suas algemas e moléstias, mas por
fim Ele retornou ao céu.
Mas a ida de Jesus ao céu, não foi marcada pelo fim das prisões entre os
habitantes do mundo da sua época, muitas pessoas que não haviam se encontrado
com Jesus permaneceram oprimidas e carentes de libertação, por isso, antes de
ser recebido no céu, Jesus teve o devido cuidado de passar às mãos dos seus
servos a chave com a qual Ele tantas vezes abrira as prisões.
Hoje
ainda muitos povos em todo o mundo são oprimidos pelo mesmo inimigo que
atormentava e aprisionava as pessoas a quem Jesus libertou: satanás. E a chave que
abre as prisões e algemas dessa gente está nas mãos da igreja. Nós que servimos
a Deus não podemos ignorar essa verdade e ficar reprimidos e sem foco enquanto
multidões morrem todos os dias presas por satanás. Se nós já dispomos da chave
e se sabemos que podemos e devemos usar, resta-nos nos posicionarmos como
servos e soldados de Jesus diante das multidões que perecem a cada hora que
passa. Precisamos ser ativos e corrermos com perseverança e rapidez em direção
às prisões onde satanás mantem as almas presas.
Provérbio 24.11 nos pinta um quadro triste que retrata bem o que temos
falado até aqui: “Liberte os que estão
sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!”
esse texto nos faz pensar na imagem de uma pessoa algemada sendo tirada de uma
cela de prisão e sendo levada pelo algoz para o lugar onde será decapitada.
Como Igreja de Deus, somos o único povo da terra que possui a chave que
abre as prisões dessas pessoas. O texto de Provérbios nos fala de modo imperativo, não é
uma opção, nem algo que pode ser deixado para depois. É urgente e é crucial e
disso depende a vida eterna de muita gente. Talvez alguém ouse dizer que o
texto de Isaías 61.1 trate apenas da unção e do papel messiânico de Jesus na
história da salvação. Mas é justamente ai que reside grandeza desse texto.
O
texto em foco nos mostra que o Pai e o Espírito capacitaram Jesus, o Filho para
fazer essa obra libertadora na terra, mas após sua ressurreição, Jesus apareceu
aos doze e lhes disse isso: “(…) Paz seja com vocês! Assim como o Pai me
enviou, eu os envio. E com isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito
Santo” . O evangelista João nos informa que Jesus falou que estava enviando os
doze do mesmo jeito que o Pai O tinha enviando, isto é, com a mesma missão de
libertar aos homens com a chave do evangelho.
Marcos diz em seu evangelho o seguinte sobre o inicio do ministério de
Jesus: “Depois de João ser preso, foi
Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo
está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no
Evangelho”. Jesus
pregava o evangelho e com esse evangelho Ele abria as prisões de satanás e
trazia as pessoas para fora, agora era a vez dos discípulos, depois as igrejas
se espalharam pelo mundo todo do primeiro século e o evangelho continuava a
abrir as prisões, hoje Deus conta com você e comigo para continuarmos a abrir
as prisões dos cativos.
Ser negligente na obra da evangelização do mundo atual não é apenas uma
forma de demonstrar ingratidão pelo que Jesus já nos fez, é antes de tudo um
serviço feito ao próprio diabo. Se não nos apressarmos em abrir as prisões, as almas
perecerão nas garras do diabo e culpa disso será tão nossa quanto do diabo.
Sim, seremos tão culpados quanto o diabo se deixarmos de pregar o evangelho da
libertação e da salvação.
Há
um símbolo criado pelos seguidores da Nova Era que representa o choro de
Lúcifer pelas almas ainda não conquistadas, eu pergunto, onde está o choro das
igrejas pelos perdidos? Onde está o empenho, o serviço, a busca pelos que ainda
não foram alcançados pela salvação de Deus?
É tempo de despertarmos. É tempo de nos apressarmos, é tempo de agirmos!
Autoria:
Rosivaldo Silva Santos
Por
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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