A
personalidade dos indivíduos é formada nos primeiros anos de vida. E a família
exerce uma grande influência nessa formação. Até mesmo a nossa abordagem à
oração é influenciada pela imagem que temos dos nossos pais.
Uma
pessoa pode ter sido emocionalmente manipulada por um dos pais contra o outro,
ter sido mimada ou ter recebido o sentimento de ser um tanto “diferente” das
outras pessoas.
Há
muitas maneiras pelas quais nossas emoções podem ser distorcidas, impedindo-nos
de ver a vida com clareza. Essas influências afetam a nossa atitude diante
da oração porque oração antes de tudo é relacionamento. Por causa disso,
precisamos passar por um longo processo de retificação de nossas atitudes
danificadas.
Muitos
têm a impressão de que a oração é apenas um outro “algo” que fazemos, sendo
tratada da mesma maneira como são tratadas as demais atividades do dia-a-dia.
Quando isso ocorre, a oração torna-se uma finalidade em si mesma, e perdemos de
vista o relacionamento que queríamos ter com Deus.
A
ideia de oração como uma técnica que realizamos desmorona-se quando examinamos
certas orações na Bíblia. Em uma das parábolas, Jesus contou a história de dois
homens que foram orar no templo. Um deles, fariseu, era bem versado na
linguagem religiosa e no ritual, mas seu coração estava afastado de Deus. O
outro homem era um cobrador de impostos muito desprezado, sem qualquer
sofisticação religiosa, mas dotado de um forte sentimento de sua própria culpa
diante de Deus. Este simplesmente murmurava: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Jesus disse, entretanto: “Digo-vos que este desceu justificado
para sua casa, e não aquele” (Lucas 18.14).
Fica
claro, pois, que a oração é mais uma postura e atitude diante de Deus do que
uma maneira certa de fazer ou de dizer as coisas.
Hábitos
são importantes na edificação do caráter. Mas quando se tornam impensados e
automáticos, podem exercer um efeito amortecedor sobre nossas vidas. A
verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras. Envolve
dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra.
Aqueles que são insensíveis para com a necessidade de sintonia com outras
pessoas são chamados de “tagarelas” – sem se importar com quem estão falando,
estão simplesmente falando. E por causa da insensibilidade com o próximo,
nenhuma comunicação verdadeira tem lugar. A verdadeira oração trabalha
exatamente da mesma maneira.
É
alarmantemente fácil para a oração tornar-se uma espécie de artifício “mágico”,
usado para obtermos aquilo que desejamos. Mas ainda que as pessoas que oram
assim estejam sendo sinceras, será que essa é uma maneira de se conhecer a Deus
mais intimamente?
No
Ocidente, saúde e riquezas são obsessões modernas. Outra tendência, portanto, é
supor que Deus quer que tenhamos esses bens. Julgamos ter todo o direito de
pedir por eles, e assim a oração é introduzida para fazer a “mágica” atuar em
nosso favor.
A
“mágica” também entra quando as pessoas usam a oração para evitarem suas
responsabilidades. Uma pessoa pede à outra uma verdadeira ajuda, mas a resposta
que ela obtém é algo como: “Bem, terei de orar a respeito disso”. A resposta
soa impressionante, mas pode mascarar um certo número de abusos em oração.
Estarei simplesmente evitando algo que eu não quero fazer?
A ORAÇÃO NÃO É COMO SIMPATIA,
AMULETO, PALAVRA OU FÓRMULA MÁGICA. ELA É FRUTO DO RELACIONAMENTO COM DEUS; É O
RESULTADO DA INTIMIDADE DE DUAS PESSOAS: VOCÊ E DEUS !
Em
Mateus 4.1-11, Jesus está no deserto jejuando e orando por quarenta dias antes
do início do seu ministério se tornar público e famoso. O Espírito o levou ali
para ser tentado, e isto nos leva a pensar que só podemos vencer a tentação e
qualquer provação através da oração. Vigilância e oração nos manterão ligados
ao Deus que tudo pode, produzindo intimidade com ele, resultando em vitória
sobre a tentação e aprovação nas provas – (Mt. 26.41).
A
palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da
oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e
Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual.
Em
II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo
6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua
glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: “Tendo Salomão acabado de orar… a glória
do Senhor encheu a casa”. O resultado disso foi que todos adoraram a Deus,
como vemos no verso três. A manifestação da glória de Deus gera adoração e
louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória
de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração
e
louvor.
.
Deus
deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se
manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem
sido uma vida de oração?
A oração
é uma arma espiritual. Porém quando pecamos precisamos primeiro nos arrepender,
cair em si, como o Filho Pródigo, isso em oração, e depois agir. Deus está
buscando dois tipos de pessoas : adoradores ( João 4:23 ) e intercessores
( Ezequiel 22:30 ). Fomos criados para adorar porém agora temos também que
interceder por causa do pecado.
Tiago
nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o
coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus
caminhos ele ouvirá as nossas preces. Use essa arma poderosa que Deus
colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.
Pr.
Luzimani Abdias e Luzia Nunes
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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