O
Evangelho é proposicional! O que significa que quando O lemos e O acolhemos,
não podemos ficar sem nos posicionarmos, sem tomarmos partido, sem O assumirmos
como Verdade e por conseguinte, des-assumirmos tudo o mais.
De
modo prático, isso significa que assim como Jesus se inquietou com os
discípulos, tardios em entende-Lo, deveríamos também nos "inquietar"
com os morosos que nunca se definem / decidem.
Assim
como Ele confrontou Pedro, relutante em discerni-Lo, deveríamos também
"confrontar" os Pedro's que nos cruzam o caminho.
Assim
como Ele virou a mesa no Templo com um azorrague nas mãos por profanarem o
sagrado, deveríamos ser mais inflexíveis e ousados contra o mercadejamento
despudorado da fé.
Assim
como Ele chorou sobre uma Jerusalém resistente ao Seu chamado, deveríamos corar
pelos desencaminhados e inconsequentes de nossos dias.
Assim
como Ele denunciou os religiosos, que manipulavam a boa vontade do povo,
deveríamos expor os manipuladores de plantão que abusam do poder em distorções
acintosas da Palavra para se autopromoverem.
Assim
como Ele constrangeu-se por não ser reconhecido pelos de sua própria casa,
deveríamos, da mesma forma, também, lamentarmos reflexivos pela pouca ou
nenhuma ressonância do nosso testemunho entre os de nossa casa.
Enfim,
o Evangelho não é imparcial, inerte, insensível às realidades e corações. Ele é
vivo, pulsante, comovedor, movedor, denunciador, preocupado, testemunhal,
irrequieto, contagiante, urgente!
O
Evangelho é fermento! É viral!
Volvamo-nos
em graça, absorvidos por Ele, numa busca proativa de transformar, salgar,
perfumar, iluminar o mundo com a Sua esperança e, sem medos... Quaisquer medos!
Este é o nosso chamado, este é o nosso papel, esta é a santa convocação que
como legado temos de levá-la adiante.
"[...]
Me é imposta essa obrigação; e ai de
mim, se não anunciar o Evangelho!" (1 Coríntios 9:16)
Bruno
Brandão
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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