A fé e a esperança que vocês têm estão
firmadas em Deus.
(1Pe 1.21b)
Se
alguém escrever algum livro sobre a história da esperança abraçada pelo ser
humano ou pela sociedade, verá que o catálogo é enorme e muitas vezes ridículo.
Muitas
das esperanças humanas foram abandonadas, ultrapassadas ou alteradas. Poucas
foram mantidas. Poucas funcionaram. Grande parte delas provocou forte decepção,
desespero e transtornos mentais, quando não até mesmo suicídios.
Não
é fácil colocar a esperança no lugar certo, no alicerce certo, na pessoa certa.
Esse
suposto livro teria capítulos sobre a esperança no ouro, na ciência, nos
sistemas políticos (fascismo, comunismo, nazismo, socialismo, governos
repressivos, anarquia, monarquia etc.), no horóscopo, na loteria, nas
cartomantes e, mais recentemente, na internet, na permissividade, na autoajuda,
na liberdade individual e por aí adiante.
Tanto
no passado como no presente, grande parte da nossa esperança pende para a área
religiosa.
Nós
a temos colocado nos deuses, nos astros, nos ídolos (até hoje há quem se apegue
a uma imagem), nos espíritos, nos gurus, nos curandeiros, nos exorcistas, nos
sacerdotes, nos profetas, nos santos, nas promessas da Bíblia, em Deus e, quem
sabe, até nas potestades do ar (nos demônios).
Pedro
não gasta tanto tempo quanto estamos gastando. Ele apenas se mostra
satisfeitíssimo com os paroquianos da Ásia Menor: “a fé e a esperança que vocês têm estão firmadas em Deus”.
Em
nenhuma passagem da Bíblia há uma ordem para se confiar no ser humano nem mesmo
na igreja (em seu aspecto visível). Não dá certo!
Nessa
mesma carta e nesse mesmo capítulo, o apóstolo diz que o coração dele e dos
crentes aos quais escreve estão “cheios
de uma esperança viva” (1Pe 1.3) por causa da ressurreição de Jesus
Cristo.
A
esperança que perdemos volta quando lembramos que o amor de Deus não se acaba!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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