Esse preço não foi uma coisa que perde o
seu valor como o ouro ou a prata. (1Pe 1.18b)
O
ouro e a prata, por mais valor que tenham, comparados com o preço pago pela
salvação, nada valem; o mesmo é válido quanto àqueles metais que não oxidam nem
perdem o seu esplendor. Não se pode comparar o precioso ouro do ourives com o
precioso sangue do Salvador!
Na
época da escravatura, pela lei, uma pessoa bondosa poderia alforriar um escravo
e deixá-lo livre para o resto da vida. Para tanto, ela precisava pagar o valor
do mercado ou o valor bem mais alto exigido pelo dono do escravo.
Em
Isaías, há uma passagem curiosa. O Senhor diz ao seu povo: “Quando vocês foram levados como escravos para outro país, ninguém
pagou nada por vocês; assim eu não pagarei nada para livrá-los da escravidão”
(Is 52.3).
Podemos
imaginar o que seria de nós se Deus não pagasse a dívida que nós assumimos com
ele por causa dos nossos pecados! Mais curioso ainda é que, no final desse
capítulo e no seguinte, todo o plano da salvação por meio de Cristo é
apresentado detalhadamente (Is 52.13; 53.12)!
O
preço pago por Deus para nos libertar da nota promissória que era contra nós,
que era impagável e que estava nas mãos do credor (Cl 2.13-14), foi o sangue do
seu Filho amado, isto é, a vida de Jesus. Isso pode ser visto nas seguintes
passagens, entre outras:
“O Filho do homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente” (Mt 20.28).
“[A igreja de Deus foi comprada por ele]
por meio do sangue do seu próprio Filho” (At 20.28).
“Deus ofereceu Cristo como sacrifício
para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas
receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele” (Rm 3.25).
“Quando chegou o tempo certo, Deus
enviou o seu próprio Filho… para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim
de que pudéssemos nos tornar filhos de Deus” (Gl 4.4-5).
Conservemos
os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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