Impureza é sujeira, é escória, é o que atrapalha, é o
que está destoando do conjunto. Impureza é imundice, manchado, contaminado,
poluído, sujo, sórdido e imoral.
Os sacerdotes tinham que aprender a distinguir entre o
puro e o impuro e deveriam ensinar essa diferença para todo o povo de Israel
(Lv.10.10,11). Isso se aplica hoje a cada um de nós, como podemos ver em
Ap.1.5,6: “..Àquele que nos ama, e pelo
seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para
Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos”.
Impureza no sentido bíblico, normalmente, é relacionado
ao mau uso da sexualidade humana. E isto é uma coisa, infelizmente, comum e até
normal nos dias atuais
Os seres humanos (inclusive, talvez, eu e você) tem sido
transformados em objetos, em coisas, em brinquedos sem alma, sem aspirações, com
o único propósito de satisfazer nossos desejos e caprichos e também desejos e
caprichos alheios. Homens com olhos cheios de impureza, olham apenas seios,
nádegas e coxas das mulheres que incentivam essa prática insinuando-se com
roupas que mostram "porções generosas" de seus corpos. Se por um lado
tem se tornado comum que homens vejam mulheres como brinquedos sexuais, de
outro, mulheres tem se reduzido a tais objetos quando incentivam tais práticas.
Com a liberação sexual, a quebra de tabus, e a
diminuição da repressão sexual, um fenômeno inverso tem ocorrido: homens que se
sujeitam a se rebaixam também à condição de brinquedos sexuais das mulheres. Às
vezes, por dinheiro, o que se classifica como prostituição. Objeto de uma
mensagem desta série: homens e mulheres são despidos, seviciados, abusados,
usados, explorados com os olhos da imaginação.
Quais as imagens que vem a tua mente quando estás
deitado? Quais são os sonhos e os desejos secretos e inconfessáveis que te
assaltam na tua solidão enquanto esperas o teu sono? No secreto de teu coração,
no esconderijo de tua mente, o que vês? Para o que olhas? Quais os atos que
aspiras praticar? São santos? São agradáveis a Deus? São louváveis? Podem ser
conhecidos e confidenciados?
Nossos olhos são a janela de nossa alma. Se nosso
interior for limpo, tudo o mais será limpo. Mas se nosso interior for impuro,
tudo nos será impuro.
O mau uso de nossa sexualidade só nos traz conseqüências
destrutivas. Somente dor e tristeza. "Ainda
que o pecado lhe seja doce na boca, ainda que ele o esconda debaixo da sua
língua, ainda que não o queira largar, antes o retenha na sua boca, contudo a
sua comida se transforma nas suas entranhas; dentro dele se torna em fel de
áspides." Jó 20.12 a 14
Evite
e rejeite qualquer discurso ou comportamento impuro ou imoral, tenha certeza
que contradiz sua profissão de fé em Cristo.
Precisamos
evitar qualquer apelo da carne e não sucumbir aos desejos carnais como diz em 2
Tm.2.21,22: “Se, pois, alguém se
purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor,
preparado para toda boa obra. Foge também das paixões da mocidade, e segue a
justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.
PECADORES
SALVOS E PECADORES PERDIDOS
Certa
mocinha, sentindo que era crente no Senhor Jesus Cristo, apresentou-se a seu
pastor a quem pediu para ser batizada e recebida como membro da Igreja
Militante.
– Já
experimentaste alguma mudança em teu coração? Perguntou-lhe o pastor. – Já, sim
senhor.
– Reconheces
que antes foste pecadora? – Reconheço, sim senhor.
– És
presentemente pecadora? – Sou, sim senhor.
–
Então, se tudo isto é verdade, como ousas dizer que estás agora mudada?
A
mocinha refletiu um pouco, respondendo, depois, com o rosto saturado da mais
santa alegria:
-
Antes de me converter a Cristo, eu era uma pecadora que corria, procurando o
pecado. Presentemente, depois que fui mudada pelo Espírito Santo, continuo a
ser uma pecadora, fugindo sempre do pecado.
Vivemos
num mundo de pecados, mas não devemos nos manchar com práticas pecaminosas. Cristo
na oração sacerdotal rogou a Deus: “Eu
não te peço que os tires do mundo, mas, sim, que os livres do mal.”
(Jo.17.15)
Lidiomar
Trazini Granatti
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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