De agora em diante, vivam o resto da sua
vida aqui na terra de acordo com a vontade de Deus. (1Pe 4.2)
Em
momentos de contrição, o povo de Deus fez muitas promessas com esta cláusula:
“de agora em diante”. Quantas não vingaram! Quantas foram refeitas mais de uma
vez! Essa é uma experiência comum no espaço e no tempo. Apesar do êxito nem
sempre esperado, em caso de sinceridade, essa providência não deve ser
desprezada.
Além
de ser muitas vezes uma iniciativa individual, outras vezes ela é inspirada por
um líder religioso, por um parente, por um amigo. Esse é o presente caso.
O apelo
vem de Pedro: “De agora em diante, vivam
o resto de sua vida aqui na terra de acordo com a vontade de Deus”. Não
seria o primeiro esforço nessa direção que os crentes da Ásia Menor iriam
fazer.
O
esforço deve começar agora e não depois, hoje e não amanhã. O esforço deve
terminar não na semana que vem, no mês que vem, no ano que vem, mas no último
sopro de vida.
Por
não sabermos quantos anos de vida nos restam, também não sabemos durante quanto
tempo teremos o prazer de viver de acordo com a vontade de Deus. Pode ser
curto, pode ser longo.
O
alvo é fazer a vontade do Pai de agora até a hora da nossa morte. No entanto,
se alguém tropeçar, não há motivo para se desesperar ou pensar em desistir,
porque “temos Jesus Cristo, que faz o
que é correto; ele nos defende diante do Pai” (1Jo 2.1).
Porque
a vontade de Deus é muito mais elevada que a nossa, não será fácil fazer a
vontade dele dia após dia, ano após ano. Deus sabe disso, e Paulo também sabia:
“Porque o que a nossa natureza quer é
contra o que o Espírito quer” (Gl 5.17).
Então,
fazer a vontade de Deus só é possível se crucificarmos a vontade da nossa
natureza humana.
Se
setenta vezes eu deixar de fazer a vontade de Deus, setenta vezes vou resolver:
“De agora em diante vou viver de acordo
com a vontade de Deus”!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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