Duraram 2
mil anos para que o Evangelho se espalhasse a partir da Igreja Primitiva
para quase metade da população do mundo. Em 1900, 45,7% das pessoas em
todo o mundo estavam cientes do Evangelho, segundo o Centro de Estudo do
Cristianismo Global (CSGC). Cem anos depois, esse número cresceu para mais
de 70%.
Tendo
em conta que o número de organizações missionárias cresceu de 2.200 em 1970
para 5.100 em 2015, podemos supor que o mundo todo irá ouvir, em breve, as
Boa Novas – mas não tão rápido, segundo o CSGC. Em 2050, a
organização prevê que apenas mais 2% da população do mundo será
evangelizada, totalizando 72%.
O
motivo da "desaceleração" são os bebês, as outras religiões, e o
minucioso trabalho de formação de discípulos
O
"boom" do evangelismo no século 20 aconteceu, principalmente,
pelo trabalho realizado entre os grupos tribais africanos, que não tinham
vínculo com as principais religiões do mundo. O número de cristãos no
continente passou de 7 milhões em 1900 para 470 milhões em 2010, de acordo
com o Pew Research Center.
Por
outro lado, no mesmo período, o número de muçulmanos na África cresceu de 11 a
234 milhões, enquanto o número dos praticantes de religiões tribais
diminuiu de 76% para 13% dos africanos. Em outras palavras, a maioria das
pessoas hoje que não ouviram o Evangelho já pertencem a uma grande religião,
explica Todd Johnson, diretor CSGC.
A LÓGICA DO CRESCIMENTO
Os
muçulmanos têm o maior número de jovens comparado a outras religiões: são 34%
menores de 15 anos, em comparação com 27% de cristãos e 20% de
budistas. Eles também têm as taxas mais altas de fertilidade do mundo:
mulheres muçulmanas têm, em média, 3 filhos, enquanto mulheres cristãs
têm 2 filhos, segundo um recente estudo da Pew.
Com
base nisso, o estudo prevê que o Islamismo poderá ultrapassar o
Cristianismo e ser a maior religião do mundo em 2050
Pew
também afirma que antes de 2050, cerca de 9,4 milhões de muçulmanos vão deixar
o Islã, enquanto cerca de 12,6 milhões irão se juntar à religião. Ao mesmo
tempo, o cristianismo irá ganhar 40 milhões de adeptos, mas poderá perder
106 milhões. O pequeno crescimento mundial do cristianismo
acontecerá principalmente por causa dos bebês.
Naturalmente,
estas estimativas podem mudar, dependendo das futuras mudanças demográficas.
Ainda assim, os futuros missionários, provavelmente, precisarão se concentrar
em lugares como a China e a Índia para cumprir a Grande Comissão de Cristo.
"Se
você não estiver evangelizando em uma área com um alto crescimento
populacional, você está perdendo terreno", explica Johnson.
Em
termos de números absolutos, a maioria dos restantes 2,6 bilhões de pessoas não
alcançados no mundo estão na Índia (700 milhões) e na China (440 milhões).
FAZER DISCÍPULOS
Nos
últimos anos, os grupos missionários têm focado no reforço de igrejas em
países que já foram introduzidos no Evangelho, de acordo com o
CSGC. De 1974 a 2000, 9 em cada 10 novos missionários foram enviados para
plantar mais igrejas ou discipular novos crentes.
"As
denominações e as redes missionárias são 100 vezes mais eficazes na plantação
de igrejas onde já existem cristãos do que onde não há", disse
Johnson. "Eles investem pesadamente nas duplicações".
Essa
abordagem permite que as igrejas já estabelecidas cresçam, mas nem sempre
leva à evangelização de grupos de pessoas não alcançadas. Em outras
palavras, ele disse, "o Evangelho é fica presos em grupos de pessoas
e incapaz de se mover."
Fonte:
Guiame, com informações de Christian Today
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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