Ezequias
recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do
Senhor, abriu-a diante do Senhor e orou. (Isaías 37.14-15)
Este
capítulo de Isaías contém uma história interessante sobre o rei Ezequias. Os
assírios estavam atacando Jerusalém com um grande exército e começando a
vencer. A situação parecia desesperadora.
O
rei Senaqueribe ridicularizou Ezequias sem misericórdia. Senaqueribe zombou da
desgraça de Ezequias escrevendo uma carta repleta de insultos contra Deus para
fazer o devoto rei perder toda a esperança.
Em
vez de perder a esperança, Ezequias foi para o templo, abriu a carta diante de
Deus, prostrou-se com o rosto tocando o chão e fez uma oração fervorosa.
Aprender
a orar quando há uma emergência ou quando alguma coisa está nos amedrontando
requer muita disciplina. Em vez de orar, temos a tendência de nos torturar com
ansiedade e preocupação.
Pensamos
apenas em como nos livrar do problema.
Muitas
vezes o Maligno nos engana quando a tentação ou o sofrimento começam, deixando
a dúvida se a questão é espiritual ou física. Imediatamente ele entra sem pedir
licença e nos deixa tão perturbados com relação ao problema que nos tornamos
consumidos por ele.
Neste
sentido ele nos afasta da oração. Ele nos deixa tão confusos, que nem mesmo
pensamos em orar. Quando, finalmente, começamos a orar, já nos torturamos quase
até a morte.
O
Maligno sabe o que a oração pode realizar. É por isso que ele cria muitos
obstáculos e a torna tão difícil para nós que nunca conseguimos parar para
orar.
Com
base nesta história registrada no livro de Isaías, nós devemos adquirir o
hábito de ficar de joelhos e colocar as nossas necessidades diante de Deus no
momento em que tivermos uma emergência ou ficarmos amedrontados.
A
oração é o melhor remédio que existe. Ela sempre funciona e nunca falha – basta
fazer uso dela!
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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