Alguns
o chamaram de metamorfose ambulante por crer em sua permanente mutação. Outros
o chamaram de animal pensante ou homo sapiens. A antropologia fora criada no
interesse de entender suas relações com os demais integrantes de seu convívio;
a psicologia tem labutado na intenção de ajudá-lo a viver bem consigo mesmo e
com as questões que o cercam.
Entretanto
nem a psicologia nem a antropologia têm conseguido explicar com perfeição quem
é o homem e porque ele age do modo como vemos. O modo como o homem tem agido ao
longo dos séculos tende a nos dá condições de entender que ele está em
permanente retrocesso.
Charles
Darwin criou a teoria da evolução na qual indiretamente deduz que o homem tem
suas origens no macaco, mas observando o homem, suas relações, seus níveis de
interesse e sua desumanidade crescente, temos mais razões para crer que o homem
está se transformando num animal do que para aceitarmos que o animal se tornou
homem.
Independentemente
de cultura, religião, cor, raça ou nacionalidade o homem é o mesmo. Seus
hábitos podem diferenciar, mas seu instinto desumano é invariavelmente o mesmo.
Há exceções raríssimas sobre isso, mas a regra regente é essa: o homem é um ser
corrupto!
O
homem é naturalmente mau. Os seres humanos amam dominar, mas todo dominador é
um dominado. O mesmo homem que força mulheres a lhes satisfazerem sexualmente e
as domina abusivamente, são dominados pelo prazer desenfreado e destrutivo.
Aqueles que sobem na dor dos outros para estabelecer-se como alguém que possui
poder, é ao mesmo tempo dominado por um sentimento de avareza que lhes rege e
governa; arranca-lhe o sono, tira-lhe o sossego e penetra-lhe as relações e ao
mesmo tempo em que o leva a ganhar bens e adquirir poder, lhe assalta a alegria
de viver em família e lhe remove a capacidade de ter amizades sinceras.
A
humanidade corre a largos passos rumo ao abismo da autodestruição moral e
espiritual. O câncer moral que acometeu as sociedades está em estágio avançado.
A religião está enferma pelo imperialismo eclesiástico; o descrédito varre
continuamente as mentes dos fiéis em todas as religiões.
Há
possibilidade de cura para essa tão avançada epidemia que tem contaminado o
mundo de modo tão generalizado?
O
descrédito experimentado pelos religiosos dará cabo à religião?
Um
diálogo bíblico entre um admirável religioso e Jesus vai detectar que a
resolução dos problemas sociais e espirituais da humanidade não se centra em
atividades criadas pelo homem. Ao longo de todos os séculos passados o homem
tem avançado em conhecimento tecnológico. Tal conhecimento tem possibilitado
avançadas invenções que facilitam algumas atividades corriqueiras e dão
conforto, mas sem exceção, toda criação humana tem alguma (ainda que remota)
capacidade de desencadear nocividade.
Sem
a menor sombra de dúvida, a solução para a criação decaída está somente no seu
Criador. Apesar de não parecer e de ser mui difícil aceitar, ainda existe uma
possibilidade para restaurar a mente humana: o novo nascimento. “O homem crente
em Deus torna-se, pela fé, movido para tudo o que é correto, bom e verdadeiro.
Sua fé em Deus retifica sua mente e o faz justo. No julgar, no desejar, no
aspirar, em seu coração, ele é justo.
Seus
pecados foram perdoados, na hora da tentação, ele clama: ―como, agora, eu
fraquejei e cometi este pecado contra Deus? Ele acredita no derramamento de
sangue que Deus proveu para limpar o pecado e, para ser lavado em seu interior,
ele não pode escolher se sujar novamente. O amor de Cristo o constrange a
seguir o que é verdadeiro, correto, bom, amável e honroso aos olhos de Deus.”
(Spurgeon).
Só
pode haver vida transformada se antes houver uma renovação de mente, sem o Novo
Nascimento é possível a mente ser renovada, só que tal renovação será o mesmo
que uma lavagem cerebral e o indivíduo que sofrer tal experiência será um
fanático, um religioso, um “igrejado”, mas jamais um cristão.
Cristão
não é resultado de uma mudança de religião, portanto o indivíduo não se torna
um cristão, ele nasce cristão. Esse nascimento não é biológico, intra-uterino,
mas espiritual. O assunto do diálogo entre Jesus e Nicodemos, foi o Novo
Nascimento. Esse Novo Nascimento é o meio sine qua non pelo qual o homem pode
ser cristão, doutra forma não há cristianismo.
POR QUE O
NOVO NASCIMENTO É A SOLUÇÃO FINAL E GARANTIDA PARA RESTAURAR A IGREJA LOCAL E
PREPARAR UM POVO SANTO PARA O CÉU?
A
resposta é bem simples, porque é uma solução vinda de Deus para o homem, já que
está comprovado que nenhuma das soluções humanas tem esse poder. O homem jamais
terá ações limpas enquanto seu coração for imundo.
Êxodo 32.10, Deus
vendo a dureza do coração dos israelitas, sugere a Moisés exterminar o povo
hebreu e de Moisés, um homem justo, reerguer a nação judaica. Claro que o texto
apreciado não é uma figura de linguagem. Deus realmente quis matar o povo
hebreu. Mas o que me chama a atenção é que o próprio Deus sugere que para que
uma nação obediente fosse erguida, necessário seria que um novo povo nascesse.
Um
povo não vira santo, um povo nasce santo. Com obviedade os israelitas morreram
no deserto e uma nova geração se levantou antes que chegasse a Canaã. O
nascimento biológico foi o meio para purificar o povo.
De
modo semelhante o Novo Nascimento é o único meio para purificação do homem afim
de que se torne cristão. Obviamente o nascimento biológico de um homem dentro
de uma família cristã não o torna cristão, mas o nascimento espiritual que
Jesus ensinou a Nicodemos pode fazê-lo erguer-se das cinzas do pecado e viver
para uma viva esperança. Que assim seja com você.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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