Não amem o mundo, nem as coisas que há
nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. (1Jo 2.15)
A
capacidade de amar deve estar sob controle. O fato é que não deveríamos amar
algumas das coisas que amamos. Do mesmo modo, algumas coisas que não amamos
deveriam ser amadas por nós.
O
controle sobre o amor é um exercício extremamente necessário (e difícil), pois
nunca ficamos sem amar. Amamos errado, mas amamos.
Não
devemos amar o mundo e nós o amamos. Não devemos amar o dinheiro e nós o
amamos. Não devemos amar as obras da carne e nós as amamos.
O
homem não deve amar a mulher de outro, assim como a mulher não deve amar o marido
de outra, mas isso acontece. Não devemos amar o supérfluo e nós amamos.
Portanto,
a palavra de João é corajosa e oportuna: “Não
ame o mundo, nem as coisas que há nele”. Primeiro, porque se amamos o
mundo, não amamos o Pai (o Pai e o mundo são completamente antagônicos).
Segundo, porque o que há no mundo não merece o nosso amor: “a cobiça sensual, a cobiça do que se vê, o gabar-se da boa vida”
(1Jo 2.16, BP). Terceiro, porque o mundo passa com todas essas coisas más e nós
ficaremos sem nada.
Essa
capacidade de amar tem que ser usada positivamente. É só virar o leme.
Precisamos
amar a Deus sobre todas as coisas, pois ele é digno desse amor e esse amor nos
faz bem.
Precisamos
amar o próximo tão intensamente quanto amamos a nós mesmos, pois isso soluciona
vários problemas e esse amor nos faz bem.
Precisamos
amar o inimigo, pois isso impede a pena do talião que nunca dá certo, e impede
o crime, impede a guerra, e esse amor nos faz bem.
A
questão toda é saber o que não amar e o que amar!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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