Sejam bons administradores dos
diferentes dons que receberam de Deus. (1Pe 4.10)
Parece
que Paulo fala sobre os dons do Espírito Santo (1Co 12.1-11) e Pedro fala sobre
os dons naturais (1Pe 4.10-11). Tanto os primeiros como os segundos foram dados
para o bom funcionamento da igreja.
Paulo
é mais específico (ele fornece uma lista de dons espirituais). Pedro é mais
genérico (ele menciona apenas os dons de pregar e de servir).
Por
serem muitos, não é possível fazer uma lista dos dons tanto espirituais quanto
naturais. Mais diretamente em função de uma igreja se poderia falar dos dons de
orar, interceder, adorar, cantar, louvar com instrumentos musicais, pregar,
evangelizar, compor, aconselhar, consolar, ensinar, pacificar, repartir,
servir, administrar, encorajar e vários outros.
É
preciso incluir ainda ministérios especiais com irmãos de diferentes faixas
etárias (das crianças aos idosos) e com enfermos, enlutados, deficientes
físicos, novos na fé, dependentes químicos, solteiros que querem casar, casados
que querem se separar, irmãos com transtornos emocionais e assim por diante.
Além
da presença contínua do Espírito Santo, do amor fraternal, da humildade de cada
irmão, da santidade progressiva, da centralidade da Palavra e do Senhor Jesus
na pregação e no ensino – uma comunidade cristã seria uma grande bênção para os
seus membros e para a sociedade no meio da qual se encontra, caso cada irmão
ocupasse o seu lugar de acordo com seu próprio dom e o exercesse com esmero.
É
esta a palavra de Pedro: “Sejam bons
administradores dos diferentes dons que receberam de Deus”.
Os
dons são para o proveito mútuo. Cada um deve colocar seus dons e talentos a
serviço do outro.
Temos
juntos muitos dons para muito trabalho e muitos desafios!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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