Amar a Deus é obedecer aos seus
mandamentos. (1Jo 5.3a)
Alguma coisa está errada quando o marido
faz juras de amor pela esposa e é infiel a ela.
Alguma coisa está errada quando a mãe diz
morrer de amor pelo filho, mas vive gritando com ele.
Alguma coisa está errada quando o pastor se
diz disposto a dar sua vida pelas suas ovelhas, mas nem sequer ora por elas.
É preciso fazer diferença entre o amor de
palavra e o amor em ação. Todo verdadeiro amor inclui tanto declarações verbais
quanto mostras de amor.
O amor convence mais pelas obras do que
pelas palavras.
Na prática do amor, nosso modelo é Deus.
Ele diz que nos ama e prova a autenticidade desse amor.
O versículo mais conhecido e mais traduzido
da Bíblia é sobre isso: “Deus amou o
mundo tanto, que deu o seu único Filho” (Jo 3.16).
Deus espera que não fiquemos apenas com
nossas declarações de amor dirigidas a ele. Ele quer coerência, evidências,
comprovações de que de fato o amamos.
Alguma coisa está errada quando dizemos que
o amamos, mas não negamos a nós mesmos naquilo que causa aborrecimento a ele.
Daí a palavra simples e oportuna de João: “Amar a Deus é obedecer aos seus
mandamentos”.
Porque Deus é absolutamente santo, ele quer
e pede que sejamos santos como ele é santo. Para mostrar a ele e aos outros que
nós o amamos, precisamos dar testemunho desse amor por meio de obras. Em
qualquer parte da Bíblia encontramos o modelo de conduta que devemos ter e
manter; o paradigma do comportamento exigido é muito alto (em comparação com o
baixo nível do paradigma imposto pela sociedade).
Antes dessa exortação, João já havia feito
outra, mais no estilo de Tiago do que no seu próprio: “Nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa” (1Jo
3.18).
Peca-se menos deixando de fazer declarações
de amor a Deus, ao cônjuge e aos irmãos do que fazê-las sem acompanhá-las de
ações que o comprovem.
Deus nos livre do amor só de palavras!
Retirado de Refeições Diárias com os
Discípulos. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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