Quero
contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. (Sl 63.2.)
Não há aspiração mais nobre do que querer
ver a Deus, não por mera curiosidade, mas por sede interior.
O salmista expressa esse desejo fortíssimo:
“Quero contemplar-te no santuário e
avistar o teu poder e a tua glória” (Sl 63.2).
Foi exatamente tal privilégio que Filipe
pediu a Jesus: “Senhor, mostra-nos o
Pai, e isso nos basta” (Jo 14.8). Dias antes, alguns prosélitos gregos
haviam pedido ao próprio Filipe: “Senhor,
queremos ver Jesus” (Jo 12.20).
Que bênção maravilhosa é avistar o poder e
a glória de Deus!
O poder de Deus é enorme, a glória de Deus é
majestosa.
É preciso ver o poder de Deus para eliminar
o corre-corre demasiado, o nervosismo, o medo, a paralisação.
É preciso ver a glória de Deus para superar
a repulsa de si mesmo e a repulsa dos outros, para sobrepor-se ao desânimo e à
depressão.
João afirma em seu nome e em nome dos
outros apóstolos: “Vimos a sua glória,
glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo
1.14). Ele se refere à cena da transfiguração de Jesus (Mt 17.1-13).
A glória e o poder de Jesus serão vistos
por toda a humanidade por ocasião da parúsia: “Todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo
nas nuvens do céu com poder e grande glória” (Mt 24.30).
Retirado de Refeições Diárias com o
Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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