Os
que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os
seus desejos. (Gálatas 5.24)
É muito vantajoso para os cristãos estar
cientes de suas tendências corruptas decorrentes da sua natureza pecaminosa.
Essa atenção os guarda de se tornarem
cheios de orgulho por meio da ilusão inútil e ímpia de tentarem se tornar
justos pelas obras, como se isso os tornasse aceitáveis para Deus.
Inchados por essa ilusão, os monges
acreditavam que eram santos por causa das obras escolhidas por eles próprios
que vendiam a retidão e a santidade deles aos outros. Em seus próprios
corações, contudo, eles estavam convencidos de que eram impuros.
Confiar em nossa própria justiça e nos
imaginar puros são comportamentos muito prejudiciais.
Mas, se estivermos cientes da
pecaminosidade presente em nossos corações, não confiaremos na nossa própria
justiça.
Essa compreensão nos humilha de tal forma
que nos desprendemos do nosso orgulho e paramos de confiar nas nossas próprias
obras. Ela nos impulsiona a correr para Cristo, nosso Reconciliador.
Ele não tem uma natureza pecaminosa,
impura, mas completamente limpa e santa, a qual ele ofereceu pela vida do
mundo. Nele, nós encontramos uma justiça fidedigna e completa.
Assim, nós permanecemos humildes – não com
falsa humildade, mas com verdadeira humildade – por causa das tendências e
defeitos corruptos da nossa natureza pecaminosa. Portanto, seríamos culpados de
morte eterna se Deus fosse nos julgar severamente.
Mas nós não somos orgulhosos aos olhos de
Deus.
Nós reconhecemos humildemente os nossos
pecados e desejamos o perdão com um coração quebrantado.
Confiando na obra de Cristo como Mediador,
nós entramos na presença de Deus e suplicamos perdão de pecados.
Consequentemente, Deus estende seu céu
imensurável de bondade sobre nós e, por amor de Cristo, não nos atribui os
nossos pecados.
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com
Lutero. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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