Diante
da incredulidade da sociedade em relação aos fatos apontados pela Bíblia
Sagrada, o pastor e jornalista Michelson Borges disse que, em algumas ocasiões,
argumentos extra bíblicos são utilizados para comprovar sua autenticidade.
“Devido
ao ceticismo da sociedade pós-iluminista, às vezes, temos que fazer uso de
argumentação extra bíblica para dar às pessoas pelo menos o benefício da
dúvida”, disse ele durante o Encontro
Nacional de Universitários.
Para
atestar a veracidade da Palavra de Deus, Borges apresentou inúmeras evidências
históricas sobre a criação do universo, a queda do homem, o dilúvio, a Torre de
Babel, o êxodo, Sodoma e Gomorra e os milagres de Jesus.
“O
relato da queda pelo engano da serpente é sugerido também em outras culturas
não bíblicas”, disse ele, citando o selo mesopotâmico do terceiro milênio a.C.
“Resquícios dessa história são encontrados em relatos de outras culturas”.
Já
o dilúvio foi registrado por mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo, de
acordo com Borges, conforme registros de Gilgamesh e Platão em Timeu. “Os
detalhes vão sendo alterados, mas sempre coincidem — todos dizem que a água
inundou a Terra, um barco grande promoveu um escape e uma família foi
preservada para manter a raça humana”, conta o pastor.
Os
zigurates encontrados na antiga cidade de Ur, localizada hoje no Iraque,
atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos religiosos, observa
Borges, falando sobre as evidências
da Torre de Babel. “Além disso, estudos linguísticos têm demonstrado que os
idiomas remontam a um tronco comum, à medida que nós recuamos no tempo”,
explica.
O
êxodo é confirmado através de estudos que indicam a existência de escravos
hebreus no Egito, conforme atestam as pinturas das pirâmides de Beni Hasam. Já
as pragas do Egito foram descritas no papiro do sacerdote egípcio Ipuwer,
descrito a seguir:
“Os
estrangeiros [hebreus] vieram para o Egito. Eles têm crescido, estão por toda a
parte. O Nilo se tornou sangue. As casas e as plantações estão em chamas. A
casa real perdeu todos os seus escravos. Os mortos estão sendo sepultados pelo
rio. Os pobres [escravos hebreus] estão se tornando donos de tudo. Os filhos
dos nobres estão morrendo inesperadamente. O nosso ouro está no pescoço dos
escravos. O povo do Oásis [terra de Gósen] está indo embora e levando as
provisões para o seu festival”, conforme texto traduzido pelo arqueólogo
brasileiro Rodrigo Silva no livro “Escavando a Verdade”, p.99.
Borges
observa que há uma predisposição para a descrença em relação à Bíblia. “A
história de Cristo começou a ser registrada entre 40 e 60 anos depois de sua
ressurreição. Havia muitas testemunhas oculares vivas ainda e, mesmo assim, há
quem duvide que Jesus tenha existido.
A
história de Alexandre, o Grande começou a ser escrita de 300 a 400 anos depois
dos eventos registrados, e ninguém duvida”.
O
pastor observa que ninguém morreria por uma mentira inventada, mas os cristãos
foram martirizados por causa do Evangelho. “Os cristãos só perderam do ponto de
vista humano por causa dessa história, porque eles sabiam que Cristo era real”,
disse Borges.
Luana
Novaes
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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