Cristo, digno de ser nosso Mediador pelo
sofrimento que experimentou. O texto de Hebreus 2.10 diz que “convinha que Deus… tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor
da salvação “
Não
é por um decreto que Deus faz filhos dentre os homens pecadores, mas pelo
sangue santificador de Cristo, sem o qual ele não podia ser “consagrado”; como
o autor da nossa salvação! O próprio Jesus declarou a necessidade de sua morte
quando disse: “Na verdade, na verdade
vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas
se morrer, dá muito fruto” (Jo 12.24).
Pela morte, Cristo não só se qualificou para
ser nosso Mediador, como também nos qualificou para sermos filhos de Deus e
garantir-nos entrada nas mansões celestes. Convinha que ele padecesse todas aquelas
coisas e entrasse em sua glória, para que após ele, nós também entrássemos lá!
(Lc 24.26).
A VITÓRIA SOBRE A MORTE E O DIABO
Longe
de ser sua derrota, a morte na cruz foi a sua vitória, já que por ela Jesus
ganharia muitos filhos para Deus! Como ele mesmo predisse, sua morte rendeu
muitos frutos. Inclusive você e eu! Por isso, consciente da proximidade de sua
morte, ele não diz: “é chegada a hora de minha morte” ou “de minha derrota”,
mas “É chegada a hora em que o Filho do
homem há de ser glorificado” (Jo 12.23).
“A
cruz não é um tratado diplomático entre Deus e o diabo, mas o anúncio da
derrota do império das trevas, o julgamento do príncipe deste mundo, a sentença
contra toda tirania infernal! No Calvário satanás não obteve nenhum ganho, nenhuma
vantagem, nenhum benefício.
O
brado de Cristo ‘Está consumando’
(Jo 19.30) foi a ferida mortal aberta na cabeça da antiga serpente (Gn 3.15),
que agora, já sob julgamento condenatório, apenas sacode a cauda, até que venha
o glorioso dia de nosso Senhor Jesus em que cumprirá finalmente a sentença: ‘Em breve o Deus de paz esmagará Satanás
debaixo dos pés de vocês’ (Rm 16.20).
Agora,
ressurreto e glorificado à destra do Pai, Cristo não sofre mais. Ele está
exaltado e vive para interceder por nós, compadecendo-nos de nossas fraquezas,
oferecendo ao Pai incessantes rogos em nosso favor.
Aquele
que foi o ofertante e a oferta, o sacerdote e o sacrifício, “é capaz de socorrer aqueles que também
estão sendo tentados” (2.18).
De
humanidade Jesus entende perfeitamente, porque ele é humano. De sofrimentos
Jesus entende, porque ele os padeceu. De desprezo Jesus entende, porque ele o
sofreu na pele. De tentação Jesus entende, porque ele em tudo foi tentado.
Sim,
Jesus nos entende perfeitamente e deseja em tudo ser o nosso Archegon, o nosso grande Pioneiro da salvação, que vai adiante de nós
conduzindo-nos pelo caminho que ele abriu para chegarmos ao Pai e participarmos
de sua glória eterna.
Esta
mui bela mensagem de “fé, esperança e ânimo” serve para edificação não só dos
crentes judeus tentados à voltarem para sua antiga religião e suas antigas
práticas.
Serve
também a nós, em dias tão conturbados como os que vivemos, para reavivarmos a
fé e prosseguirmos conscientes de que crermos em Jesus como Salvador foi a
melhor decisão já tomada em nossa vida, para a qual não cabe arrependimento.
Tiago
Rosas
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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