Se o homem não se arrepende, Deus afia a sua espada, arma o seu arco e
o aponta. (Sl
7.12.)
Uma
vez cometido, o pecado exige arrependimento. É assim que se expressa o
salmista: já que Deus é um juiz justo e cada dia manifesta o seu furor contra o
pecado, “se o homem não se arrepende,
Deus afia a sua espada, arma o seu arco e o aponta, prepara as suas armas
mortais e faz de suas setas flechas flamejantes” (Sl 7.12,13).
O
arrependimento antecede o perdão e a conversão. É aquele tremendo mal-estar,
aquela tristeza mística, aquele intenso pesar pela falta cometida.
É
uma tristeza que provoca choro e lágrimas.
Como
as de Davi, depois do adultério e do assassinato de Urias: “De tanto chorar inundo de noite a minha cama e de lágrimas encharco o
meu leito” (Sl 6.6).
Como
as de Pedro, depois da tríplice negação: “Saindo
dali [da casa do sumo sacerdote], chorou amargamente” (Lc 22.62).
O
arrependimento situa-se entre o pecado e o perdão, entre a conduta imprópria e
a conduta própria, entre a vigência da carne e a vigência do Espírito, entre as
trevas e a luz, entre o velho estilo de vida e o novo estilo de vida.
É
aquele processo que abre caminho para a ruptura com o pecado e para a adesão à
santidade.
O
arrependimento é tão importante, que os profetas, o Senhor Jesus Cristo e o
apóstolos pregavam sem cessar:
“Arrependam-se” (Mt 3.2; 4.17; At 2.38).
Não
existe um arrependimento só. Naturalmente o primeiro arrependimento celebra o
novo nascimento, a mudança de vida. Mas, além desse arrependimento inicial, há
outros arrependimentos.
Todas
as vezes que agimos de modo incorreto ou impróprio, precisamos sentir a dor do
arrependimento para sair da crise e obter o perdão de Deus.
Retirado
de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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