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sábado, 21 de abril de 2018

A DISCIPLINA DE DEUS

Deus nos disciplina com amor para o nosso bem: “Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor, mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos de sua santidade” (Hb 12.10). Salmo 94.12 ainda diz: “Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei”.

Na verdade, a disciplina de Deus é uma bênção em nossas vidas, pois ela revela o cuidado e o amor que ele tem por nós. Ele deseja que vivamos uma vida santa, pois isso é bom e seguro para nós.

Quando tiramos os olhos de Jesus e começamos a viver como nós achamos melhor, vamos sofrer e Deus quer nos poupar disso. A disciplina de Deus produz um sofrimento – “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas de tristeza” (Hb.12.11a) – mas ela é incomparavelmente melhor que o sofrimento causado pela nossa vida de incredulidade. Além disso, o texto diz que “mais tarde, porém, [a disciplina] produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados” (Hb.12.11b).

DEUS NOS DISCIPLINA DE DUAS MANEIRAS PRINCIPAIS:

DISCIPLINA PASSIVA
Um bom exemplo de disciplina passiva é o que encontramos na história do Filho Pródigo (Lucas 15.11-31).
O filho mais moço da parábola deixou de crer que viver na casa do pai era o melhor para ele e pediu sua parte da herança para viver como bem quisesse. O texto não diz, mas eu imagino que o pai argumentou com ele sobre o perigo desta decisão. Mesmo assim o filho saiu de casa e acabou se dando mal, como era de se esperar. Perdeu tudo o que tinha e estava vivendo na desgraça.

Nesta condição ele se arrepende e volta para casa. Impressiona-me a postura do pai durante todo este período. Ele não tomou nenhuma medida disciplinar neste tempo, nem mesmo depois, quando o filho retorna ao lar. Ele sabia que as conseqüências que o filho sofreu por causa de suas decisões tiveram um efeito disciplinar. O filho aprendeu a lição! Só restava fazer uma festa para ele.

Às vezes, Deus não precisa fazer nada para nos disciplinar, pois as conseqüências dos nossos pecados são suficientes para nos ensinar. Deus fica nos observando e esperando pacientemente até que aprendamos a lição.

Não nos falta advertência. Sabemos que a Palavra condena determinadas coisas, mas não levamos isso muito a sério. Na verdade, não cremos no que Deus diz, e “quebramos a cara!”.

Não tenha medo de Deus, tema, isso sim, as conseqüências do seu pecado.

DISCIPLINA ATIVA
Outras vezes Deus precisa intervir e aplicar medidas corretivas. É o caso da ação de Deus diante da incredulidade do povo de Israel que os levou a recusar-se a tomar posse da terra prometida.

Não só eles deixaram de entrar, mas, principalmente, Deus os levou a peregrinar pelo deserto por 40 anos a fim de aprenderem a confiar nele. Uma nova geração aprendeu a ver Deus suprindo água e alimento, e preservando suas roupas de forma milagrosa em meio a um deserto, onde eles mesmos não podiam fazer nada. Ler Deuteronômio 8.2-5.

Quando finalmente aprenderam a lição, estavam, então, preparados para crer e obedecer ao Senhor na conquista da terra.

Deus pode intervir na sua vida mantendo-o por um tempo desempregado, ou tirando algo que lhe é muito valioso, até que você aprenda a confiar nele. Contudo, não pense que Deus tenha raiva de você e o esteja punindo.

Ele o disciplinará porque o ama, porque você é seu filho, e ele quer o melhor para você. Ele quer ensiná-lo a confiar nele e a depender dele. Ele quer que você experimente o melhor da vida que ele lhe tem preparado.

Entenda o propósito da disciplina de Deus na sua vida.
Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o enhor disciplina a quem ama, e castiga (açoita) todo aquele a quem aceita como filho” (5,6).

“Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. Façam caminhos retos para os seus pés, para que o manco não se desvie, antes, seja curado” (12,13).

Alexandre Tempel

Por Litrazini
Graça e Paz


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