José, de carruagem pronta, partiu para Gósen
para encontrar-se com seu pai Israel. Assim que o viu, correu para abraçá-lo e,
abraçado a ele, choro u longamente. (Gênesis 46.29)
Israel,
ou Jacó, não se desesperou, mesmo ao enfrentar muitos problemas. Ele parecia
ter sido rejeitado, mas Deus não o abandonara. Ele continuou sendo filho de
Deus, que continuou nele de forma oculta e maravilhosa.
Muito
depois, quando os acontecimentos haviam se desenvolvido, Jacó viu que seu filho
José ainda estava vivo e se tornara um importante líder no Egito. Então Jacó
ficou feliz por ter passado por tanto sofrimento.
Ele
pensou: “Eu não teria experimentado tanta felicidade se minha família tivesse
sido cuidada como eu planejei.
José
teria sido apenas um pastor como o restante dos meus filhos. Mas agora ele foi
elevado à posição de realeza e salvará muitas pessoas”.
Assim,
quando estamos sendo disciplinados e nos sentimos tristes, não devemos lutar
contra os nossos problemas. Em vez disso, devemos trazer à lembrança: “Não morrerei; mas vivo ficarei” (Sl
118.17).
Mesmo
que o oposto pareça ser verdade, precisamos conseguir dizer: “Sempre que me
sinto desamparado, posso colocar a minha confiança em Deus, que é capaz de
fazer tudo a partir do nada. Quando estou totalmente devastado, ninguém pode
levantar-me novamente da forma como ele pode”.
Quanto
mais severo o sofrimento, maiores os benefícios para o santo povo de Deus. Ser
testado por meio do sofrimento é um sinal certo da graça e da misericórdia de
Deus para com seu povo fiel.
Quando
eles se agarram às promessas de Deus, bênçãos inacreditáveis acontecem. Tiago
diz: “Feliz é o homem que persevera na
provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu
aos que o amam” (Tg 1.12).
Retirado
de Somente a Fé - Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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