NO PROPÓSITO
ETERNO DA TRINDADE.
O
primeiro anúncio histórico da vinda do Redentor (Gn 3.15) refere-se à
concretização de fatos acordados pelo Deus Triúno antes da fundação do mundo.
Em João 17.4-6, Jesus diz ao Pai: “Eu te
glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora,
glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes
que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.
Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra”.
Em
Efésios 1 ocorrem várias expressões que indicam que, desde antes da fundação do
mundo, Cristo ocupa lugar central nos propósitos de Deus: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,
assim como nos escolheu, nele [...] para adoção de filhos, por meio de Jesus
Cristo, [...] no Amado [...], no qual temos a redenção, [...] segundo seu
beneplácito que propusera em Cristo, [...] nele, digo, no qual fomos também
feitos herança, [...] nós, os que de antemão esperamos em Cristo, [...] em quem
também vós [...] fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (v. 3-13).
(Veja também Ap 1.8; 21.6; 22.13.)
NAS PROFECIAS.
Jesus,
nascido em Belém, Jesus de Nazaré, “nascido de mulher” (Gl 4.4), é “Deus
conosco” – Deus presente na criação do mundo (Jo 1.1-3), Deus presente
redentoramente na história da humanidade (Gn 3.15); Deus presente na Escritura,
de Gênesis a Apocalipse. Centralidade que envolve infinidade, supremacia e
soberania; tudo o que foi dito é confirmado pela gloriosa profecia de Isaías
9.6-7, na qual o menino que nasceria é chamado “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da
Paz”. Veja também Jó 19.23-25, note o destaque dramático dado por Jó em seu
lance profético; Salmos 2.7-12; Apocalipse 19.16; Isaías 7.14 e Mateus
1.23.
NOS TIPOS DE
CRISTO.
Grandes eventos e importantes personagens da antiga dispensação são
apresentados como tipos de Cristo, o Antítipo. Entre os muitos exemplos, há o
de Melquisedeque (Gn 14.18-20; Sl 110.4; Hb 5.10; 6.20; 7.1-3,17).
NA MENSAGEM
CENTRAL, FUNDAMENTAL, DA BÍBLIA (Jo 5.39).
NA OBRA
REDENTORA.
A
obra redentora é de Deus em
Cristo. Nela participam as três pessoas da Trindade. Deus o
Pai deu o Filho, e este e o Pai enviaram o Espírito. A centralidade de Cristo
na obra redentora é no sentido de que tanto as ações do Pai como as do Espírito
se centralizam no Filho, como enviado e sacrificado pelo Pai, e como aplicado
salvadoramente ao homem pelo Espírito Santo (Gn 3.15; Is 53; Jo 3.16; At 4.12;
1 Co 1.18-25; 2 Co 5.14-21).
NA OBRA DE
CRISTO COMO MEDIADOR.
Além de estar como mediador entre a lei que condena e a graça que salva, Cristo
é apresentado na Escritura explicitamente como mediador entre Deus e os homens
(Jo 14.6; 2 Tm 2.5). A declaração de John Murray, sobre Romanos 5 refere-se a
este item e ao anterior: “Todas as
bênçãos espirituais estão em
Cristo. Mas também são desfrutadas ‘por meio’ da contínua
atividade mediatária de Cristo”.1
NOS OFÍCIOS
DE CRISTO.
a) Como o profeta (Dt 18.15; Mt 17.4-5; Is
61.1-2; Lc 4.18,19, 21; Hb 1.1-4);
b)
Como o sacerdote (Hb 7.17-28);
c)
Como Rei, atualmente só reconhecido pelos seus, em cujo coração está seu reino
espiritual (Lc 17.21). Mas ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder
(Hb 1.3) e finalmente vai estabelecer seu reino universal e glorioso, num tempo
que, dentro da eternidade imensurável, está “próximo” (Mc 1.15; Fp 2.9-11; Ap
11.15).
NA VIDA DO
CRISTÃO
(Jo 15.1-5).
“Cristo em mim, em nós” — expressões
empregadas repetidamente pelo apóstolo Paulo (Gl 2.20; Cl 3.3; 2 Tm 3.12; Cl
1.27).
CENTRALIDADE
INTERTESTAMENTÁRIA.
O Antigo Testamento termina confirmando as profecias messiânicas (Ml 4.1-6) e
começa com a declaração do cumprimento dessa profecia (Mt 1.1; Mc 1.1; Lc
1–2.7; Jo 1.1-14).
NA CRUZ E NO
TÚMULO VAZIO
(Gn 3.15; Dt 21.13; Gl 3.13; Hb 12.2;1 Pe 2.24; Jo 20; 1 Co 15.3-8, 19-23).
O
cristão, segundo o apóstolo Paulo deve se gloriar na cruz de Cristo: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na
cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim,
e eu para o mundo” (Gl 6.14).
Cristo
repetidamente se declara “o Alfa e o
Ômega” (Ap 1.8; 21.6; 22.13). “A ele
a glória e o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém” (Ap 1.6).
Transcrito
Por Litrazini
Graça
e Paz
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