Quando nos dirigimos para o campo de batalha,
devemos antes de tudo saber quais armas devemos batalhausar e como usá-las.
Quando falamos sobre as armas da nossa guerra,
não nos referimos a alguma coisa material ou mística, embora nossas armas não
possam ser percebidas pelos nossos cinco sentidos naturais, eles são reais.
Deus entregou-nos uma armadura espiritual com
armas defensivas e ofensivas. Ele nos deu um conjunto de armas, para nos
proteger dos ataques dos inimigos, e armas ofensivas, para que possamos
enfrentar e exercer autoridade sobre satanás.
Sabemos que estamos combatendo forças
invisíveis e que as nossas armas não são carnais. O inimigo também é
invencível. E como podemos enfrentar as batalhas no plano natural (os ataques
do inimigo, dor enfermidade, contas vencidas, carro quebrado, problemas nos
relacionamentos, coisas que percebemos com os sentidos naturais) com armas que
não conseguimos enxergar?
Esse é um problema que muitos cristãos
enfrentam. Quando atacados na dimensão natural, utilizam armas carnais para
enfrentar o inimigo, em vez de tomar as armas poderosas e invisíveis que Deus
colocou à disposição. Usam as armas erradas. Não vestem toda a armadura de
Deus. Tentam enfrentar Satanás e as forças invisíveis da maldade com armas
carnais e ineficazes, por ser baseadas na sabedoria humana, na força limitada,
na psicologia, na filosofia e no poder do pensamento positivo.
As armas carnais são frágeis e enganadoras. A
primeira vista parecem eficazes, mas produzem resultados temporários, pois não
podem penetrar na dimensão espiritual nem de localizar a raiz do problema: as
hostes invisíveis do inimigo. Assim, não conseguem cortar o mal pela raiz,
neutralizar nem expulsar as forças espirituais, hostes da maldade. As únicas
armas capazes de fazer isso são as que Deus colocou à nossa disposição.
Quando Davi se dispôs a enfrentar Golias, Saul
colocou a armadura real em Davi e entregou-lhe a própria espada: E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e
pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça. E Davi
cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia
experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o
experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si. (I Sm. 17.38,39).
A fé e a confiança de Davi, porém, dispensavam
as armas carnais. Ele não dependia da espada nem da armadura de Saul. Não
dependia da própria força. Quando encarou o gigante que havia desafiado o
exército do Deus de Israel, estava equipado com as armas espirituais. Davi
disse a Golias: Você vem contra mim
com espada, com lança, com dardos, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos
exércitos, O Deus dos exércitos de Israel a quem você desafiou ISm.
17.45.
O gigante trazia apenas armas carnais, que
havia usado com sucesso em muitas outras batalhas. E Davi colocou-se diante
dele com cinco pedrinhas e uma atiradeira. Aos olhos do mundo, não havia como o
jovem pastor sobreviver. Ele não tinha nenhuma chance contra aquele terrível
guerreiro.
Davi, porém, não estava lutando com as armas
carnais. Estava revestido com a força do Todo poderoso. A sua confiança estava
depositada no poder de Deus. Antes de sair para a batalha, Davi dissera para
Saul: O Senhor me livrou das garras
do leão e das garras do urso me livrará das mãos deste filisteu. 1Sm.17.37.
A arma do jovem não foi uma espada, mas, o nome do Deus Todo Poderoso.
Essa importante batalha é um claro testemunho
da superioridade das armas de Deus sobre as armas carnais, humanas.
As armas espirituais da oração, do jejum, da
Palavra e do Nome de Jesus podem parecer insignificantes para o mundo, assim
como as cinco pedrinhas lisas na mão de Davi, mas são capazes de destruir
qualquer força maligna que venha contra nós.
Extraído da Bíblia de Estudo Batalha Espiritual
Por
Litrazini
Graça e
Paz
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