“Senhor, até quantas
vezes meu irmão pecará contra mim que eu lhe perdoe? Até sete vezes?”
O
que você responderia?
Cristo
respondeu:“Não te digo que até sete
vezes, mas até setenta vezes sete.”(Mt. 18.21,22)
Jesus
esta ensinando que devemos perdoar os outros todas as vezes que nos ofenderem,
pois é isso que ele faz quando pecamos.
Por
meio da parábola narrada em Mateus 18.23-35, Jesus ensina que Deus perdoou
nosso grande débito de pecado, uma dívida vultuosa que nunca teríamos condições
de pagá-la. O servo mencionado na parábola devia ao rei 10 mil talentos,
equivalente a 60 milhões de denários. Mas o rei o perdoou e cancelou sua dívida
fabulosa.
Um
colega deste servo também tinha com ele uma dívida de cem denários. Mas este
decidiu que não lhe perdoaria a dívida. E acabou por lançá-lo na prisão.
Jesus
ensina que nossa dívida com Deus é muito maior do que a que outras pessoas
possam ter conosco, e que, quando nos recusamos a perdoar outrem, estamos
colocando-o numa prisão.
Quando
o rei ficou sabendo do fato, perguntou ao servo “Não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também
eu me compadeci de ti?” (V. 33) Isso quer dizer que ao perdoarmos
devemos fazer na mesma proporção que Deus perdoa.
Ao
nos dar conta do quanto fomos perdoados por Deus, poderemos perdoar
liberalmente a outros.
Jesus
conclui a parábola falando da cólera do rei contra o servo sem compaixão,
entregando-o aos verdugos. Isso quer dizer que receberemos o perdão na
proporção que decidamos perdoar outros.
Se
não perdoarmos aqueles que nos ofendem, viveremos angustiados e sob opressão
demoníaca, até que os perdoemos e os libertemos. Se não perdoarmos,
continuaremos atormentados, mesmo que os melhores homens e/ou mulheres de Deus
orem por nós. A libertação acontecerá após a decisão de perdoar.
Jesus “Foi entregue (à morte) por causa das
nossas transgressões” (Rm. 4.25), não apenas pelos pecados que os
outros cometem contra nós, mas também pelos que nós cometemos contra ele.
Portanto, “sede uns para com os
outros benignos, compassivos, perdoando-vos unas aos outros, como também Deus
em Cristo vos perdoou” (Ef. 4.32)
Quando
perdoamos o nosso ofensor, entregamos essa pessoa nas mãos de Deus; abrimos mão
de nosso direito de revidar. Quando agimos assim criamos condições para gozar
de experiências sobrenaturais. A paz de Deus, que excede todo entendimento,
guarda nossa mente, e depois disso o próprio Deus, na hora certa, e à sua
maneira, se encarrega de todas as coisas
“TOME A
DECISÃO DE PERDOAR QUEM PECAR CONTRA VOCÊ HOJE.”
Lidiomar
T. Granatti / Litrazini
Graça
e Paz
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