SER
EVANGÉLICO,
ou melhor, frequentar igrejas evangélicas continua sendo uma boa opção para
muitos. O termo “protestante” está em desuso.
Os
evangélicos não convertidos ou num lento processo de libertação, que tentarei
identificar, odeiam protestar contra qualquer coisa. Quais suas principais
características?
Sabem
que possuem um conhecimento superficial da Palavra, mas nada fazem para superar
essa deficiência.
Às
vezes, se mostram curiosos por conhecer detalhes da Bíblia - “Quantos anos
viveu Moisés?”; “Por que Deus não prende logo satanás e seus anjos?”- mas longe
estão de pesquisar e meditar.
São
facilmente manipulados pelas seitas; são propensos a acreditar no “outro
evangelho”; não conseguiram se libertar da idolatria da igreja tradicional;
trocaram as imagens pelos amuletos: um lençol, um cajado, um punhado de sal, um
copo dágua.
Mudam
com freqüência de igreja. Procuram uma que se adapte ao seu modo de pensar e
agir.
São
pouco dados à contestação de desvios doutrinários. Alegam que devemos respeitar
as opiniões dos outros. Para os pecados, alegam que todos somos pecadores, que
ninguém pode atirar a primeira pedra, que Deus conhece nossas fraquezas: “Ele
sabe que sou fraco”. São desculpas para o pecado consciente e continuado.
Por
não conhecerem a Palavra, não dão o devido valor à defesa dos princípios
cristãos, dos valores éticos e morais. Fogem a essas discussões: “Todo mundo
faz”; “cada um por si e Deus por todos”; “vivo a minha vida, dou esmolas, vou à
igreja aos domingos, dou minha oferta”. Nem fedem, nem cheiram.
Raramente
participam dos trabalhos da igreja. Não evangelizam, não freqüentam círculos de
oração, não louvam, não pregam, não frequentam escolas bíblicas.
O
nome “evangélico” soa muito bem em seus lábios. Esse vocábulo tem uma
sonoridade toda especial. De quando em vez, artistas do rebolado e figuras
televisivas se apresentem ostentando a bandeira evangélica.
Satisfazem-se
em saber que a mulher do governador é evangélica; o prefeito é evangélico; o
deputado tal é evangélico, mas evitam o “desgaste” de afirmar que sua auxiliar
doméstica é evangélica. Esta não é sua irmã em Cristo. Não frequentam a mesma
igreja, a igreja da elite. Dizer que o camelô da esquina é seu irmão de fé? Nem
pensar.
“Este povo honra-me com
os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim”(Mt 15.8).
“Meus filhinhos, não
amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1 Jo 3.18).
Pr.
Airton Evangelista da Costa – Palavra da Verdade
Por
Litrazini
Graça e
Paz
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