Como
Deus trabalha na vida daqueles que estão mortos em seus pecados? A resposta é
ministrada da seguinte maneira:
A
morte de Cristo fornece graça suficiente para todas as pessoas através do
Espírito Santo. A Bíblia de Estudo Pentecostal, em sua nota de rodapé do texto
de João 16.8 explica o processo de convencimento feito pelo Espírito Santo que
vai ao encontro do perdido pecador.
CONVENCERÁ O
MUNDO
Quando
o Espírito Santo vier, i.e., por ocasião do Pentecoste (ver 16.7 nota; At 2.4),
sua obra principal no tocante ao testemunho e à pmundoroclamação do evangelho,
será a de “convencer” do pecado. Este termo “convencer” (gr. elencho) significa
“expor”, “reprovar”, “refutar” e “convencer” (do pecado).
(1) A OBRA DE
CONVICÇÃO REALIZADA PELO ESPÍRITO SANTO OPERA EM TRÊS ASPECTOS EM RELAÇÃO AO
PECADOR:
(A) O PECADO.
O
Espírito Santo desmascara e reprova a incredulidade e o pecado, a fim de
despertar a consciência da culpa e da necessidade de perdão. Isto,
constantemente, leva o pecador ao arrependimento genuíno e à conversão a Jesus
como Salvador e Senhor (At 2.37,38).
A
convicção não somente desmascara o pecado, como também torna claro quais serão
os resultados pavorosos se os culpados persistirem na prática do mal. Uma vez
convicto, necessário é que o pecador faça sua escolha.
(B) A
JUSTIÇA.
O
Espírito Santo convence os homens de que Jesus é o santo Filho de Deus que os
torna conscientes do padrão divino da justiça em Cristo. Esse padrão divino da
justiça é confrontado contra o pecado e a pessoa recebe poder para vencer o
mundo (At 3.12-16; 7.51-60; 17.31; 1 Pe 3.18).
(C) O JUÍZO.
Trata-se
da obra do Espírito ao convencer os homens da derrota de Satanás na cruz
(12.31; 16.11), do juízo atual do mundo por Deus (Rm 1.18-32), do juízo futuro
de todos os homens (Mt 16.27; At 17.31; 24.25; Rm 14.10; 6.2; 2 Co 5.10; Jd
14).
(2) A OBRA DO
ESPÍRITO DE CONVENCER DO PECADO E DA JUSTIÇA E DO JUÍZO SERÁ MANIFESTADA EM
TODOS OS CRENTES VERDADEIRAMENTE CHEIOS DO ESPÍRITO.
Cristo,
cheio do Espírito (Lc 4.1), testificou ao mundo “que as suas obras são más” (ver 7.7; 15.18) e chamava os homens ao
arrependimento do pecado (Mt 4.17).
João
Batista, “cheio do Espírito Santo”
desde seu nascimento (ver Lc 1.15 nota), expunha os pecados do povo judaico
(ver Mt 11.7 nota; Lc 3.1-20) e Pedro, “cheio do Espírito Santo” (At 2.4),
convencia os corações de 3.000 pecadores, ao pregar o arrependimento e o perdão
dos pecados (At 2.37-41).
(3) ESSE
TRECHO DEIXA BEM CLARO QUE QUALQUER PREGADOR OU IGREJA QUE NÃO EXPÕE
PUBLICAMENTE O PECADO, NEM A RESPONSABILIDADE DO PECADOR, NEM O CONCLAMA AO
ARREPENDIMENTO E À RETIDÃO BÍBLICA, NÃO PROCEDE DO ESPÍRITO SANTO.
Em
1 Co 14.24,25 declara explicitamente que a presença de Deus na congregação é
reconhecida pela manifestação do pecado do infiel (i.e., os segredos do seu
coração), pela sua conseqüente convicção (v. 24) e pela sua salvação (v. 25).
Bíblia
de Estudo Pentecostal, págs. 1604-1605.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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