Não
são a família e o casamento meras convenções sociais: MT 19.4-6
Muitas
pessoas não dão muito valor à família e ao casamento. Tais pessoas afirmam que
são meras convenções sociais. Isso quer dizer que são instituições que podem
ser mudadas ao saber da nossa vontade.
Alguns
grupos chegaram até a criar sociedades alternativas; outras pessoas casam e
mudam de parceiro como quem troca de carro. Todavia, nenhuma dessas
alternativas deu certo.
A
verdade é que a família e o casamento como vemos aqui, são criação de Deus.
Durante
muito tempo, grande parte das famílias hebréias sempre foi bem numerosa. Além
disso, os parentes moravam todos numa mesma localidade.
A
partir de 586 A C.. A nação começou a sofrer invasões, seguidas de deportações
e perseguições de modo que eles foram se espalhando por outras terras.
Mas
até a época de destruição do templo, em 70 AD. E da expulsão dos Judeus de
Jerusalém, ocorrida no ano de 135 AD, ainda havia muitos judeus na Palestina.
E
a despeito de todas as dificuldades, a família sempre ocupou uma posição
importante na vida desse povo.
Ainda
na primeira geração depois de Cristo, muitas famílias cristãs e judias foram
expulsas de sua pátria. Naquele período, inúmeros judeus foram torturados e
mortos, principalmente por ocasião da queda de Jerusalém, no ano de 70 AD., e
quando da perseguição desencadeada por Nero.
Em
meio a circunstâncias tão difíceis e adversas, deve ter sido muito difícil
manter a unidade familiar.
Mas
nesse contexto de tensão e sofrimento, aqueles cristãos receberam dos líderes
da igreja algumas orientações específicas para a família.
Eles
ensinaram que o homem devia ser mesmo o cabeça do lar (Ef. 5.22); lembravam aos
casais que deviam amar-se um ao outro (Tt.2.5; Ef. 5.25); exortavam os filhos a
obedecer aos pais (Ef. 6.1); instituíam os pais a tratar os filhos com justiça
(Cl.3.21).
Além
disso, eles deram instruções específicas também aos demais líderes.
Recomendaram-lhes que não deixassem que seu envolvimento na obra de Deus os
levasse a negligenciar a família.
Quem
tivesse problemas sérios em casa, não estaria qualificado para ocupar uma
posição de supervisor ou diácono na igreja (I Tm.3.4,5,12).
Os
princípios ensinados por Cristo eram de importância vital para o fortalecimento
da família.
Na
prática do amor, da aceitação mútua, da paciência e do perdão, os pais seriam
mais ternos e bondosos, e os filhos mais obedientes.
Fonte:
Manual dos tempos e costumes bíblicos – William L. Coleman
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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