O
perdão que recebemos de Deus é proporcional ao perdão que liberamos sobre os
nossos ofensores (Mt6:12).
Não
se trata de uma questão de salvação, mas, sim, de bem estar consigo mesmo e com
Deus (Lc 6:37-38). 
O
perdão é um ato da vontade. 
O
perdão não depende das emoções. As emoções não são inclinadas a perdoar. 
Muito
pelo contrário, as emoções nos mandam revidar, dar o troco às ofensas, mas cabe
a nós pormos nossa carne sujeita à servidão e devemos decidir trilhar na vereda
do perdão. 
É
uma questão de obediência (Devo amar, devo perdoar). 
Devo
cumprir cabalmente o mandamento de Jesus descrito no sermão da montanha: se teu
inimigo tiver fome, dai-lhe de comer, se tiver sede, dai-lhe de beber, se
quiser andar contigo uma milha, anda com ele duas, não te deixes vencer pelo
mal, mas vença o mal com o bem. 
O
servo não questiona, ele simplesmente obedece. 
Em
nossa língua o abecedário começa com A,B,C,D, no reino de Deus, ele começa com
O,B,D,C. (OBEDECER). 
O
perdão é uma questão de escolha, uma crise da vontade. Desde que Deus requer
que perdoemos, é porque podemos fazê-lo. 
Todavia,
perdoar é difícil para nós porque contraria nosso conceito de justiça. 
Queremos
vingar-nos das ofensas recebidas. 
Aprendemos,
porém, que jamais devemos tomar vingança: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas
dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu
retribuirei, diz o Senhor” (Rm.12.19).
Você
diz: Por que devo deixar que escapem? Este é exatamente o problema. 
Eles
podem escapar do seu anzol, mas jamais escaparão do de Deus. Ele irá tratá-los
com justiça, algo que não podemos fazer.
Você
diz: Você não compreende como essa pessoa me magoou! Mas não está percebendo?
Ela continua a machucá-lo! Como fazer cessar a dor?
Você
não perdoa o indivíduo por causa dele, mas sim por sua causa, que possa ser
livre. 
A
sua necessidade de perdoar não é uma questão entre você e o ofensor; é entre
você e Deus.
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz 

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