O
perdão é uma questão de escolha, uma crise da vontade. Desde que Deus requer
que perdoemos, é porque podemos fazê-lo.
Todavia,
perdoar é difícil para nós porque contraria nosso conceito de justiça.
Queremos
vingar-nos das ofensas recebidas.
Aprendemos,
porém, que jamais devemos tomar vingança: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas
dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu
retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).
Os
ofensores podem escapar do seu anzol, mas jamais escaparão do de Deus. Ele irá
tratá-los com justiça, algo que não podemos fazer.
Você
não perdoa o indivíduo por causa dele, mas sim por sua causa, que possa ser
livre.
A
sua necessidade de perdoar não é uma questão entre você e o ofensor; é entre
você e Deus.
Perdoar
é concordar em viver com as consequências do pecado de outrem. Perdoar é
difícil. Você paga o preço do mal que perdoa.
“Aquele
que não conheceu pecado, ele (Deus Pai) o fez pecado por nós; para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus”
(2Co 5.21). Onde está a justiça?
É
a Cruz que torna o perdão legal e moralmente correto: “Pois, quanto a ter morrido, de
uma vez para sempre morreu para o pecado”: Rm 6.10.
Como
você perdoa do fundo do coração?
Reconheça
a mágoa e o ódio. Se o seu perdão não vier do eixo emocional da sua vida, ele
será incompleto.
Muitos
sentem a dor das ofensas interpessoais, mas não querem ou não sabem como
reconhecer isso.
Deixe
que Deus leve a dor à superfície, de modo que possa tratá-la.
É
neste ponto que se dá a cura.
Por
Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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